+18| Na agitada sede da Unidade de Análise Comportamental, a recém-chegada Lilly Rose Modesto, uma doutora prodígio de apenas 24 anos, vê sua vida transformada ao conhecer o enigmático Dr. Spencer Reid. Enquanto ela se adapta ao ritmo frenético da U...
Não importa quem começou o jogo, mas quem chegou ao final. (John Wooden)
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Lilly Modesto Washington D.C
- Bem, eu queria saber como você se sentiu com aquela conversa. - a voz dele era baixa e suave.
- A que tivemos mais cedo? - começo a fazer um cafuné em seus cabelos.
- Isso...- eu podia não está enxergando seu rosto, mas sabia que ele estava corado. - se foi desconfortável. Eu não queria te colocar em uma posição de desconforto. - dou uma risadinha e estico meus braços para acender os abajur ao lado da minha cabeça para pode ver o loiro melhor.
- Não Spen. - respondo quando ele ergue seu tronco de mim para me ver. - não fiquei desconfortável, na verdade eu esperava que a gente fosse ter esse tipo de conversa mais cedo ou mais tarde.
- Já esperava? - ele me encara confuso e dou uma risadinha tomando seus lábios em um beijo rápido.
- Sim, já esperava ter essa conversa. - ele volta a se deitar sobre meus peitos, mas ainda escutando o que eu dizia. - eu já te conheço bem, para saber de alguns costumes seus, isso inclui conversar sobre assuntos que envolva outra pessoa e que possa te interessar. - volto a fazer cafuné em seus cabelos e sinto seus dedos brincando com o tecido lateral da minha camisola. - e isso é uma das coisas que eu mais adoro em você, porque você não gosta de deixar dúvidas ou coisa do gênero. Você mostra interesse absurdo quando algo chama sua atenção.
- Sendo estranho? - ele pergunta encarando a tela da TV.
- Estranho é só uma palavra que inventaram para definir pessoas que conseguem ser elas mesmas. - passo meus braços sobre seus ombros. - e talvez se você fosse diferente do que você é, eu não teria tanto interesse.
- Até hoje não sei porque uma mulher como você, teve interesse em alguém como eu. - ele fala baixo e meio abafado.
- Gosto de autenticidade. - digo em um tom de brincadeira. - fora que assim, você já se viu no espelho? Você é tão bonito, tão inteligente e tão interessante...difícil não ter uma queda por você.
- As pessoas não costumam ter queda por mim, geralmente elas se assustam ou se afastam quando me conhecem. - conseguia perceber o tom zombeiro e de humor do loiro na frase.
- Você que não consegue filtrar as pessoas. - digo rindo e ele se remexe. - no penúltimo caso, teve um mulher que te encarava como se você fosse a obra de arte mais linda do louvre.
- Eu não percebi isso. - ele se justifica e abraça minha cintura mais para ele.
- Você não percebe as intenções das pessoas, acho isso incrivelmente fofo. - comento me aconchegando melhor para ele. - você não percebe quando as pessoas estão sendo sarcásticas, irônica, grossa ou quando tem duplo sentido. - digo sorrindo e abaixo o olhar para vê-lo. - e isso é encantador, acho que facilmente seria uma das características principais que me fez ter interesse em você. - ele não respondeu nada, mas conseguia escutar às engrenagem de sua cabeça trabalhando duro.
