+18| Na agitada sede da Unidade de Análise Comportamental, a recém-chegada Lilly Rose Modesto, uma doutora prodígio de apenas 24 anos, vê sua vida transformada ao conhecer o enigmático Dr. Spencer Reid. Enquanto ela se adapta ao ritmo frenético da U...
"À medida que a vida passa, a estrada se torna uma estranha com rostos novos - e perto do fim, os marcos se transformam em lápides, cada uma é um amigo."
James Russell Lowell
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Lilly Modesto Quântico - Virgínia.
Assim que a JJ terminar de fecha a boca, Spencer avança no telefone, seu semblante de preocupação era nítido. E eu já imaginava que a minha também era.
Me aproximo lentamente do mesmo e toco em seus ombros, todo o restante se aproximo tão preocupado com o Spencer quanto eu.
- Certo. - sua voz era baixa e carregava uma tristeza disfarçada, porém eu conhecia o suficiente para conseguir perceber. - eu estou indo. - ele desliga o celular e encara todos nós e volta seu olhar para o Hotch. - Hotch, eu vou...
- Tudo bem, pode ir. - ele se aproxima. - e fique o tempo necessário. - Spencer apenas concorda e se começa a se retirar da sala. - Lilly, vá com ele.
- Hotch, eu posso ficar se precisar. - era uma situação complicada, eu queria já ter saído da sala junto com o Spencer. Mas não sabia se estaria liberada também.
- Eu sei que pode, porém vocês dois tem direito a quatro dias de licença devido o casamento e principalmente: ele irá precisar da esposa. - não questiono mais uma palavra e me retiro rapidamente da sala junto atrás do Spencer. Vejo ele no seu armário pegando algumas coisas conversando com o Morgan.
Me aproximo lentamente dos dois e o Spencer me encara com um pequeno sorriso.
- Cuide da sua família. - Morgan finaliza e dá uns tapinhas nas costas do Spencer, coisa que faz o Spencer recuar do seu tapa e o Morgan o encarar de forma maliciosa. - e você tente machucar menos o seu marido. - Morgan deixa um beijo na minha testa e se afasta, Spencer me encara com pesar e apenas o puxo para um abraço e ele rapidamente enterra o rosto em meu pescoço.
- Ela não tá bem...- sua voz sai abafada e sabia que ele estava atrás de conforto. Começo a passar minhas mãos em seus cabelos tentando consolar. - eu sou um péssimo filho né? - ele se afasta e a ponta de seu nariz estava vermelha. - que tipo de filho faz isso?
- Spencer, não. - toco seu rosto e faço um carinho entorno das suas bochechas. - você optou pela a melhor opção. Você paga um dos melhores hospitais de Las Vegas para a sua mãe ter o melhor tratamento, você compra todos os medicamentos para ela. - seguro seu rosto com firmeza. - você não é um mau filho por morar em Washington e deixar sua mãe em Las Vegas, você sabia que os seus dias seriam corridos, que talvez você não fosse ter tempo para cuidar dela com atenção. - faço um carinho em seu rosto com delicadeza. - Spencer, você sacrificou sua infância e adolescência para cuidar dela, SOZINHO. - observo uma pequena lágrima descendo dos seu olhos e a seco. - você amadureceu antes do tempo cuidando dela, isso é ser um mau filho para você? - ele abaixa o olhar e pressiona seus lábios.
