+18| Na agitada sede da Unidade de Análise Comportamental, a recém-chegada Lilly Rose Modesto, uma doutora prodígio de apenas 24 anos, vê sua vida transformada ao conhecer o enigmático Dr. Spencer Reid. Enquanto ela se adapta ao ritmo frenético da U...
"Mostre-me seu jardim e eu te direi quem és." Alfred Austin
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Lilly Modesto Washington DC
Os dias foram passando e o Foyet parece ter desaparecido do mapa, JJ deu a luz ao Henry poucos dias depois do caso do George Foyet, escolhendo o Spencer como padrinho. Como esperado, ele estava encantado mesmo não sabendo exatamente como reagir ou lidar com um bebê. Era uma graça vê ele tentando se socializar com o Henry.
E tudo isso nos rendia cenas tais como: Spencer explicando para o Henry a teoria das cordas e a teoria da relatividade como se fosse historinhas de dormir, pois de acordo com ele "é sempre bom começar a exercitar a mente desde pequeno." Além de ter dado um disco de vinil contendo coletâneas do Beethoven e do Mozart.
Em algum lugar na cabeça genial dele, tudo aquilo faria sentindo para um bebê de um mês.
- A gente poderia ir ver o Henry? - escuto os passo apressados do Spencer descendo as escadas.
- A gente viu ele ontem. - respondo terminando de fritar o frango, estava com vontade de comer frango a passarinho.
- Por isso mesmo, a gente podia passar lá antes de seguir para a reunião. - me viro com a frigideira e tiro os frangos.
- Spencer, a JJ precisa de uma folga e de curtir o filho dela apenas com a família. - sabia que ele estava ansioso e eufórico com o título de padrinho.
- Tecnicamente agora eu também faço parte da família já que eu sou padrinho do Henry. - ele estava com dedo indicador erguido com a pose de alguém que iria explicar algo. - isso meio que me faz parte da família, até porque eu sou equivalente ao "segundo pai" dele, e o único depois dos pais que teria a guarda legal do Henry. - encaro o loiro com uma sobrancelha arqueada.
- Você só teria a guarda do Henry se algo terrível acontecesse com o Will e com a JJ e se tudo de certo, você nunca vai precisar ser o guardião legal do Henry. - retruco e término de arrumar nossos pratos. - Spencer, o Henry ainda é um recém nascido, ele é muito novinho para ficar recebendo visitas toda hora. Você sabe muito bem como ocorre as contaminações por germes e bactérias, imagina agora isso tudo em um bebê que ainda não tem anticorpos e imunidade? - ele tinha um bico nos lábios demostrando contrariedade o que me faz da uma risadinha. - a gente vai continuar ir visitando o Henry, a JJ e o Will. Porém não todos dias, até porque como eu disse, a JJ precisa de um momento só entre ela, o Henry e o Will.
- Tá bem, mas eu quero ir amanhã. - dou uma risadinha e nego com a cabeça mandando mensagem para a JJ. - o que você está fazendo?
- Amaldiçoando a JJ por ter te colocado como padrinho do Henry, agora eu que lute. - mostro a língua e logo sinto os braços do Spencer rodopiando minha cintura e me dando um beijinho no pescoço.
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