+18| Na agitada sede da Unidade de Análise Comportamental, a recém-chegada Lilly Rose Modesto, uma doutora prodígio de apenas 24 anos, vê sua vida transformada ao conhecer o enigmático Dr. Spencer Reid. Enquanto ela se adapta ao ritmo frenético da U...
"Nossa responsabilidade moral não é parar o futuro, mas moldá-lo; Para canalizar o nosso destino em direções humanas e para aliviar o trauma da transição." Alvin Toffler
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Lilly Modesto Washington DC
Sinto uma rajada de sol em meu rosto e resmungo antes de abrir meus olhos, meu corpo está dolorido e a cama vazia, suspiro franzindo a testa, seguro a minha coberta entorno do meu corpo e me sento na beira da minha cama, ação essa que me faz soltar um gemido de desconforto ao sentir uma ardência entre minhas pernas, mas minha expressão de desconforto muda para um sorriso ladino quando lembro o motivo de estar dolorida e assada.
A porta do meu quarto se abre revelando um Spencer vestido apenas com uma calça de moletom segurando uma bandeja com café da manhã.
- Ah...você já acordou...- ele fala com a voz levemente surpresa com um tom de decepção e dou uma risadinha. - eu fiz café da manhã.
- Desculpa ter estragado seus planos. - digo sorrindo e me levanto sentindo meu corpo estralando. - olha só, estou crocante. - digo brincando e ele me encara com a testa franzida. - vou só no banheiro, quero fazer xixi. - dou um sorrisinho amarelo e corri para o banheiro, aproveito para escovar meus dentes e tomar um banho rápido. Me enrolo na toalha e saio do banheiro e não vejo ninguém, dou de ombro indo até o closet e pego uma roupa aleatória ali.
- Fui pegar o suco, preferi não trazer junto com a bandeja, poderia derramar. - ele me dá um sorrisinho sem mostrar os dentes e olha por cima de mim indo rumo a cama para encher os copos.
- Isso é muito gentil da sua parte. - me aproximo do loiro e beijo seus lábios. - obrigada.
- Pelo o que? - ele me encara confuso e nego com a cabeça.
- Por ser incrível. - mecho levemente seus cabelos
- Ah sim...- ele arqueia a sobrancelha. - eu tento o máximo. - abro um sorriso e volto a deitar na minha cama agora com a bandeja em meu colo.
- Vem. - ele se aproxima e pega um brioche e analisa ele.
- Sabia que o brioche é um símbolo marcante durante a revolução francesa? - ele me encara e começa a me explicar a história com o mesmo tom de autoridade e cético como ele sempre fazia, e amava quando ele falava assim, mesmo que eu já soubesse da história. - Durante a Revolução Francesa, o brioche, associado à nobreza e à riqueza, tornou-se um símbolo na narrativa popular que ilustra a desconexão entre a elite e o povo. A história, embora frequentemente atribuída à rainha Maria Antonieta, é amplamente considerada como uma anedota. A frase "Qu'ils mangent de la brioche" ou para nós; "que eles comam brioche", atribuída erroneamente à rainha, reflete a suposta indiferença da aristocracia em relação à fome do povo. Apesar de sua popularidade, a conexão real entre o brioche e a Revolução Francesa é incerta, mas a anedota persistiu como parte da história cultural associada a esse período.
