+18| Na agitada sede da Unidade de Análise Comportamental, a recém-chegada Lilly Rose Modesto, uma doutora prodígio de apenas 24 anos, vê sua vida transformada ao conhecer o enigmático Dr. Spencer Reid. Enquanto ela se adapta ao ritmo frenético da U...
"Ame tudo, confie em alguns, não faça mal a ninguém." - William Shakespeare
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Lilly-Rose Reid Washington D.C
Sorrindo para os amigos e familiares que nos aplaudiam, senti uma onda de felicidade pura me envolver. Meu coração estava acelerado, e eu não conseguia parar de sorrir. Ao meu lado, Spencer parecia irradiar a mesma alegria. Meu Spencer, meu marido. A palavra ainda parecia surreal e incrivelmente doce.
Descemos os degraus do local que tinha acontecido a cerimônia, cercados por uma chuva de pétalas de rosa. O aroma suave das flores se misturava com o frescor da tarde, criando uma atmosfera mágica. Apertei a mão de Spencer com força, sentindo o calor e a segurança de sua presença.
- Pronta para a festa? - ele perguntou, seus olhos brilhando de felicidade e uma pitada de travessura.
- Mais do que pronta. - respondi, rindo. - Mal posso esperar para ver a decoração que minha mãe e as meninas aprontaram.
Nos dirigimos ao carro antigo, um clássico conversível que pertencia ao avô de Spencer. Ele me ajudou a entrar com um gesto cavalheiro que sempre me fazia sorrir, antes de dar a volta e sentar-se ao volante. Quando ele ligou o motor, o som suave e familiar me trouxe um conforto inesperado.
- Você sabia que este carro foi usado pelo meu avô no dia do casamento dele? Tem uma história. - comentou Spencer empolgado, seus olhos brilhando com a lembrança.
- Não sabia! Isso é incrível. Parece que tudo tem um significado especial hoje - respondi, olhando para ele com admiração renovada.
- Sim, e agora estamos adicionando nossa própria história a ele. - disse ele, apertando minha mão antes de começarmos o trajeto. - sabia que o casamento teve sua origem na Roma Antiga? - ele pergunta ainda com a voz animada. - na época, surgiram as primeiras cerimônias religiosas com a presença formal... de uma noiva. Uma cerimônia de casamento naquela época trazia elementos similares aos que a gente encontra num casamento hoje em dia. - eu encarava meu marido com admiração, já conhecia a história do casamento, mas amava como ele explicava. - as flores significavam a felicidade e os espinhos afastavam os maus espíritos. O véu? Este surgiu mais tarde, uma referência à deusa romana Vesta, protetora dos lares, símbolo da honestidade e da virgindade da noiva.
- Por isso não usei véu. - comento com bico na boca e dou uma risadinha e o Spencer dá um sorrisinho torto negando com a cabeça.
Durante o caminho até a mansão do Rossi, onde a festa seria realizada, aproveitamos o momento de tranquilidade juntos. Observava as ruas passarem, sentindo a brisa suave bagunçar meu cabelo, enquanto relembrávamos cada detalhe da cerimônia. Era como se o tempo tivesse parado apenas para nós dois.
- Você estava linda na cerimônia, Lilly. Quando te vi caminhando pelo corredor, foi como se tudo ao meu redor desaparecesse. Só havia você, sabe que eu não acredito em seres místicos, mas você parecia um anjo. - disse Spencer, seu tom suave e cheio de sinceridade.
