Capítulo Dezenove, PART I - Não é uma simples mania de perseguição.

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Se ainda houverem leitores....

Finalmente continuarei isso aqui!

NOVIDADES! Senhorita Manobal está de capa nova! E a capa maravilhosa é feita pela poesylune, ela(e) tem muito talento!

OBRIGADAAAAAAAAAAA!

Capítulo curto, porém eu quis atualizar, estava me dando agonia, irei fazer parte 2 desse capítulo.

Desculpe todo esse tempão passado pessoal, espero que gostem.

Capítulo Dezenove – Não é uma simples mania de perseguição.

Palavras: 1109.

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A chuva escorria através do vidro da janela, os sons de raios e trovões pareciam surgir, os passos apressados e o característico barulho da sola molhada de uma bota cano alto de couro mostravam-se presentes.

Os carros que passavam arremessavam água para todos os lados, pessoas com seus guarda-chuvas de diferentes tons, cores e tamanhos, protegiam-se da imensidão líquida que escorria diretamente do céu.

O céu parecia chorar.

Suas lágrimas seriam sua angústia, seus raios e trovões seriam sua ira, a raiva, a fura. Talvez, a infelicidade de ver tantas coisas ruins, muitas provocadas pelo próprio ser humano, tão capaz, mas incapaz também.

Ou talvez somente fosse o fenômeno natural, a evolução do ciclo da terra, a necessidade biológica. A indispensabilidade.

Os estalos de passos sob o chão alertavam a chegada de alguém naquele renomado lugar, o coberto de nuvens escuras continha uma aura vaga, obscura, triste. Isso provavelmente combinaria perfeitamente com uma música triste ou com um filme dramático, a situação parecia ser exatamente assim.

A figura entrou para dentro do prédio de enorme extensão, e nem sequer cumprimentou algumas pessoas presentes alí. Estava concentrada demais para isso, logo continuou a subir por alguns andares. Entrou, fechou a porta vagarosamente, colocou sua jaqueta de couro sob um cabideiro e dirigiu-se para a mesa.

— Achei que não viria mais trabalhar hoje — disse ao ver a cabeleira loira conhecida a sua frente.

— Viria de qualquer forma, preciso desse emprego — respondeu de cabeça baixa.

— Que bom que sabe disso, agora, pegue e organize isso para mim — alcançou a pasta para a outra.

— Está bem.

— Então vá agora ué, o que está esperando? quer que eu te leve até a sua sala? — provocou Manobal.

— Não precisa, já sei o caminho.

— Claro, é a cerca de mais ou menos três ou quatro passos do meu escritório. Como iria se perder tão facilmente assim? Só se fosse muito burra mesmo.

Rosé arqueou a sombrancelha.

— Vejo que está muito.... zombeteira hoje. Aconteceu algo de bom, ou continua com com a mesma vontade de lamçar patadas em todos naturalmente?

— Não sente medo de pronunciar algo assim, sendo EU, a sua chefe? — questionou Lalisa.

— Se quisesse, já teria me demitido.

O pior de tudo, é que era realmente verdade. E Lalisa, sabia muito bem disso.

— Já expliquei a situação — desconversou o futuro rumo que aquela conversa iria tomar.

Senhorita Manobal | ChaelisaOnde histórias criam vida. Descubra agora