Capítulo Vinte e Dois - Correndo riscos.

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Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo?

Palavras: 636.

Capítulo curtinho, mas pretendo que o próximo traga mais informações e seja maior em relação ao tamanho.

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        — RECAPITULANDO O     CAPITULO ANTERIOR —

— Eu...eu vou com você.

      — ATUALMENTE, PRESENTE —

Após ela proferir isso, Rosé não pode deixar de se sentir realmente surpresa.

— Uau... — limpou a garganta — isto é, formidável.

— Formidável? Não há
qualquer outro adjetivo melhor?

— Não. E analisando as probabilidades, acho melhor você não ir, Lalisa.

Ela arqueou as sobrancelhas.

— E quais probabilidades você acha que está analisando?

Roseanne pensou por um momento em uma resposta coerente.

— Bem, se você estava sendo perseguida isso significa que alguém quer saber informações suas, caso vejam-me contigo, podem fazer algo com nós duas.

— Ah, é isso? Darei o meu jeito. Agora vamos depressa, não pense em me contrariar, Roseanne Park.

Ela estava realmente falando sério.

— Ok, certo. Mas somente com uma condição.

Lalisa revirou os olhos, cruzou os braços e perguntou qual seria a condição imposta por Roseanne.

— Aumente o meu salário.

— Nem se eu estivesse morta!

— Como aumentaria meu salário se estivesse morta?

— Bem...nessa você me pegou.

— Eu sei. Não é muito difícil ter esse êxito.

— Está bem, cale a boca e vamos logo. Não adianta falar nada, eu vou com você e já disse isso.

“Nossa como é teimosa, pensou Roseanne.

— Então não adianta elaborar um monólogo de meia hora sobre os motivos pelos quais somente eu devo ir?

Lalisa revirou os olhos.

— Não.

Roseanne se viu sem escolha.

— Ok. Mas se algo der errado a culpa é totalmente sua.

— Não vou nem falar nada.

— Já está falando.

Lalisa jogou a cabeça para o lado de forma inefável.

— Está me desafiando?

Caminhou em passos lentos se aproximando mais ainda em direção à Roseanne.

— Não. Somente...quero ver Jisoo novamente.

Aproximou seu rosto lentamente com a boca próxima da orelha de Rosé.

— Então quando me retruca não é em desafio? — Ela sussurrou em seu ouvido.

Roseanne sentiu um leve arrepio perante a aproximação repentina de Lalisa.

— Não. Não é — respondeu ela convicta. — ou quase convicta pelo menos —, olhou para o outro lado .

— Está arrepiada?

— Não! Nenhum um pouco...ok?! — disse ela em tom hesitante — Somente...bem, não preciso explicar nada!

— Não pense que irá fugir do assunto, querida.

— Não estou pensando em fugir, entretanto, adiar talvez.

“Audaz”, pensou ela ao passo que tencionou para encontrar os olhos de Rosé.

— Às vezes você é muito... indescritível.

“E às vezes você é muito chata”, sentiu vontade de dizer, todavia, não proferiu.

— E às vezes você é muito...indiscreta.

— Indiscreta? Está querendo me chamar de intrometida e não sabe como, não é? — questionou Lalisa.

— NÃO! Eu só...acho que em alguns momentos...você é um pouco...invasiva, talvez?

— "Invasiva"? Intrometida é claro. Admita.

— Bem...eu vou perder o meu emprego se disser a verdade? — considerou a Park.

— Não sei, talvez eu pense em qual possibilidade é mais vantajosa — a Manobal sorriu de canto.

— Ah, bem, acho melhor irmos logo, certo?

— Está bem, mas não ache que esse assunto acabou, Roseanne Park.

A loira engoliu em seco.

— Hmm...ok!

Elas saíram de casa rapidamente e foram até a delegacia encontrar com a mãe de Jisoo, e encontrar Jennie.

Após alguns minutos, no meio do caminho o carro preto volta em cena.

merda! — sussurrou a de franja.

— O que foi? — Rosé virou a cabeça para trás.

— De novo.

— De novo? O quê? — tentou olhar novamente —, Ah! Entendi...!

Lerda. Mas enfim, vamos logo.

O carro atingiu maior velocidade. Lado a lado estavam os dois veículos, através do vidro de película negra na janela não se era possível enxergar algo, mesmo que só um objeto dentro do carro negro.

Aos poucos o vidro da janela estava descendo, e foi aí que elas finalmente puderam ver.

E ficaram surpresas com o que viram ali.






Senhorita Manobal | ChaelisaOnde histórias criam vida. Descubra agora