CAPÍTULO 25

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Arielly

olhei meu pai entrar na área de embarque do aeroporto, minha mãe resolveu de última hora em ir com ele, não entendi o motivo mas tudo bem, meu pai não quis aceitar mas disse que a gente já era grande o bastante para saber o que não devemos fazer.

encarei a Fabi e ela sorriu de lado, nunca ficamos sozinhos em casa e agora que temos como ficar, isso era ótimo e raro de acontecer, porque não aproveitar né?

Fabi: Juan me chamou para o baile de hoje, falei que só iria se você fosse comigo

entrei dentro do carro e fechei a porta, eu não estava nem um pouco afim de chegar naquele baile de novo, minha primeira vez foi horrível e aposto que as próximas seriam tambem.

Fabi: vamos Arielly, a gente tem a oportunidade de conhecer lugares diferentes

Arielly: saindo da nossa zona de conforto?

Fabi: prometo que vamos voltar cedo, só vamos pars conhecer

Arielly: já conheci e não me interessei

Fabi: já foi?? sabia que você não tinha ido pra boate nenhuma, nem pra mentir você serve

ignorei ela que ficou falando altas coisas enquanto eu estava dirigindo, manti minha calma quase mandando ela se foder, mas ela calou a boca e a gente foi pra cada.

[...]

Fabi: só fui pra essas coisas uma vez, e faz muito tempo, você acha que esse vestido tá bom ?

ela estava com um vestido preto, ele não tinha decote, mas era muito chamativo, disse que estava bonito e ela ficou feliz, eu estava com um vestido parecido com o dela, tínhamos comprado no mesmo dia, mas em modelo diferente, o meu tinha decote, não muito exposto.

terminei de arrumar meu cabelo e joguei ele para trás, estava com uma maquiagem leve mas bonita, fiz a mesma maquiagem na Fabi, as duas com um brilhinho nos olhos.

quando ficamos prontas, saímos do apartamento e fomos de uber desta vez, ela disse que queria beber e disse que iria me arrastar junto, fiz careta pra ela.

quando o uber chegou, a gente nem demorou para chegar, mas tivemos que ficar na entrada, ele disse que não iria subir.

Fabi: vou ligar para o Juan

ela ficou conversando com ele, enquanto eu estava olhando ao redor e vendo que tinha umas pessoas saindo de casa arrumadas e subindo, outras chegando e subindo também.

vi duas motos descendo o morro e neles vi o Terror, depois do dia da orla descobri do porque de seu famoso "vulgo", não fiquei com medo dele, mas fiquei espantada pela facilidade que ele tinha de bater em alguém sem remorço.

Jp: esse é meu parceiro Terror, ele é conhecido da tua irmã também

minha irmã subiu na garupa do Jp e foi embora, fiquei olhando para o outro de braços cruzados e ele estava com a cara fechada.

Terror: não tenho tempo de ficar olhando tua cara não, então, sobe nessa porra e eu te arrasto lá pra cima, depois você fica com essa cara aí

Por AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora