CAPÍTULO 20

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Arielly

fiquei conversando com a Gio, enquanto o patrick tava na minha frente da mesa, enquanto a mulher que estava com ele estava falando algo em seu ouvido, ele riu de lado e voltou a atenção pra criança.

Arielly: ele é pai? -falei fugindo de qualquer outro assunto e vi a Gio olhar pra ele.

Gio: não, é afilhado dele.

assenti e vi ela rir, olhei pra ela de volta e ela disse que eu estava interessada nele, mas eu neguei rapido vendo meu celular notificar mensagem do Heitor, hoje eu iria jantar com ele e a família, irmão dele chegou no Brasil e queria me conhecer.

mandei um "tudo bem, estarei aí na hora marcada" para ele e ele visualizou, mandando um emoji de carinha feliz e voltei minha atenção pra mulher louca do meu lado, que estava falando altas coisas ao mesmo tempo e eu não estava entendendo nada.

[...]

entrei na casa pra procurar o banheiro e achei depois de umas três voltas, nessas voltas eu vi uma foto minha, com a Gio e o Kayke, eu tinha a mesma foto no meu quarto, eu sentia saudades dele por um lado, era meu melhor amigo.

sai do banheiro arrumando minha saía e bati com alguém, olhei pra cima vendo o Patrick e ele tava de cara fechada, enquanto o cheiro de cerveja estava nele.

Patrick: vai ficar na frente mermo? -falou e eu senti seu hálito de cerveja misturado com menta.

senti ele chegar mais perto e eu fui indo pra trás, senti sua mão na minha cintura e encostei meu corpo no dele, vi que estávamos dentro do banheiro e vi ele fechar e trancar a porta.

Arielly você pode abrir, por favor ? -falei baixo quase num sussurro e ele riu de lado

Patrick: se quisesse sair, não tinha deixado eu entrar contigo aqui -falou chegando mais perto e senti seu rosto próximo do meu

senti ele me dar um selinho e se afastar, ele desceu o beijo pelo meu pescoço e uma onda de prazer passou pelo meu corpo na hora, me arrepiei inteira e ele pareceu perceber, pois riu e continuou enquanto segurava minha cintura firme.

acabei cedendo e deixei ele continuar, sua mão foi na minha perna subindo ela a altura de sua cintura e ele se encaixar perfeitamente no meio, senti ele voltar a me encarar e acabei beijando ele no impulso, ele continuou e desceu a outra mão pra minha bunda, onde ele apertou e me puxou mais pra perto dele.

senti sua língua em sintonia com a minha e sua pegada, era gostosa até demais, paramos o beijo por falta de ar e ele desceu pelo meu pescoço, chegando no colo dos meus seios e beijando ali em cima, ele iria continuar mas bateram na porta e ele me encarou.

vi ele sorrir e voltar a beijar o meu seios, pensei muito em não responder nada sobre a pessoa na porta, mas ele me mordeu e eu dei um gritinho de dor.

Arielly: tem gente -falei depois de maior tempo

Jessica: Arielly é você? tá tudo bem?

Arielly: tá sim, Tia Jessica -falei e empurrei ele devagar, vendo ele rir e virar pro espelho- filho da puta

ele ficou olhando o cabelo no espelho que tava meio grande, parecia ter cortado a uns tempos, me arrumei e fiquei de braços cruzados.

Patrick: se você não sair , vou mijar na sua frente -falou me olhando pelo espelho e eu fiz careta.

sai do banheiro e fiquei olhando pra ver se não tinha ninguém, mas ele me empurrou e trancou a porta, olhei indignada por aquilo e voltei pra parte de trás da casa, vi que era 16:00 horas e já tava na minha hora de ir embora.

falei rapidinho com a Giovanna e ela disse que iria pedir um uber pra mim, mas eu estava com meu carro, então ela me levou até a entrada da comunidade e eu fui pra casa.

a viagem do meu pai com o Heitor teria dado errado, algo deu no voo deles e eles remarcaram para o próximo fim de semana, disseram que meu pai tinha que resolver mais coisas aqui e ficou por isso.

cheguei em casa e subi rapidinho, tomei um banho e quando saí fiquei me olhando no espelho e lembrando da maior merda que eu tinha feito, eu era noiva e estava beijando um homem na rua, mesmo não gostando do Heitor como a mulher dele, eu nunca iria trair alguém, mas não sei o que me deu, não sei o que aquele homem me causou.

vesti um vestido preto longo e sequei meu cabelo, dei chapinha rapidinho e vi a porta do meu quarto abrir, vendo meu pai, ele estava com uma cara fechada mas quando me viu, sorriu rápido.

Brandão: como você está meu amor? -falou sentando ao meu lado na cama e eu sorri de lado

Arielly: estou ótima, irei sair com a família do Heitoe agora, o irmão dele está no Brasil e gostaria de me conhecer

Brandão: aproveitem para marcar o casamento de vocês, já está mais que na hora, vocês estão quase indo para o sexto mês de noivado filha, você sabe que minha parceria com o pai dele é ótima

Arielly: questão de que não vai ser a parceria de vocês que vai sustentar nosso casamento, você sabe muito bem disto, eu amo você pai, mas você precisa esperar meu tempo, isso foi um noivado inesperado, espere meu momento por favor

Brandão: tudo bem, só espero que você não me decepcione

ele beijou minha cabeça antes de sair do quarto e eu bufei quando ele fechou a porta, odeio pressão, odeio esse casamento, odeio ser forçada pelo meu pai a casar com alguém que eu não sinto amor como antes, odeio tudo isso.

Por AcasoOnde histórias criam vida. Descubra agora