(14) Brisa da Liberdade

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Alo, alo! Vejam só quem voltou ✨

Isso mesmo, mais um capítulo, que demora séculos, mas que é sempre feito com amor e carinho (já comecei o próximo, se vos interessa saber).

Então, céus, queria dizer que eu AMEI escrever este capítulo, deu me muito prazer pessoal porque envolve um ship que eu gosto muito também (e não, não é Guizhong x Zhongli — mas há menção).

Eu espero genuinamente que vocês estejam a gostar da construção da história. É muito complexa e com muitos detalhes. Mas acho que, a partir de hoje, já se torna óbvio muita coisa.

Enfim, não digo mais nada. Agradeço o vosso apoio e paciência, vocês são incríveis 💗✨

◟ⵌ ⸃

A brisa fresca entrava pelo seu escritório da grande e reconhecida Câmara de Jade. Estava adormecido, algo raro, pois não descansava em trabalho…. Mas era muito trabalho nos últimos tempos. Não ter Ningguang fazia-lhe falta, muita falta. Estava a lidar com burocracias e sentimentos ao mesmo tempo. E a brisa era um sinónimo de liberdade, que se infiltrada naqueles condomínios, seus conhecidos.

A brisa transformou-se em humano e olhou o mais velho adormecido e relaxado na cadeira de madeira de Cuiha. “Velho”, pensou para si, logo depois dando uma vista de olhos nos documentos que o velho amigo tinha na mesa. Muitos deles eram confusos e aquele ser feito de vento não entendia. Os seus olhos turquesa vagavam pelas linhas e letras, mas aqui era uma língua muito diferente da sua.

Até que pararam nos documentos emitidos pela Organização dos Fatui. Os seus olhos estreitaram e a criatura agarrou neles, sentando-se numa das cadeiras em frente à larga mesa. Leu, percebendo cada intenção dos Fatui na Cidade dos Negócios e Contratos, e deixou sair uma risada.

Ele sabia qual era o plano. E foi por isso que deixou que Tsaritsa se infiltrasse na sua Nação.

“É bom que ele não tenha ido em frente com esse documento”, pensou para si e quando colocou o documento no lugar e olhou de volta para a figura alta à sua frente, se assustou com as orbes âmbares sobre si. Com o susto, transformou-se de novo numa pequena criatura de vento, o que fez Morax soltar uma risada baixa.

— Morax! — esbravejou o outro, transformando-se de novo em humano.

— Barbatos. Nunca aprendeste que não deves colocar o nariz onde não és chamado? — Morax endireitou a postura na cadeira e voltou a dar atenção aos papéis.

— Tu estavas a dormir…! Como sabias que-

— O cheiro de frescura, de cecílias, a brisa leve e serena…. Só há alguém assim em todo Teyvat — Morax manteve o sorriso discreto nos lábios — Mas vieste em menção à minha carta? Ou há algo mais?

— Vim por menção mesmo — Barbatos sentou-se na cadeira de novo, retirando a sua boina verde e massageando o couro cabeludo — Ainda estou abisbilico com a situação do Achilles Junior. Não sei de onde ele tirou tal ideia, mas está totalmente descabida.

Barbatos voou até Morax, pairando ao lado dele, quando lhe bateu na cabeça — Au! O que foi isso? — contestou Morax, levando a mão à cabeça.

— Como é que tu erras a rota de Mondstadt e vais parar a Fontaine? — com as mãos na anca, o Arconte Anemo dramatizou, recebendo um suspiro sôfrego em resposta — É só seguir o portal de pedra, senhor “É muita pressão para mim, não sei o que fazer”.

— Estás a fazer escárnio de um idoso — alegou Morax, desviando o rosto. — O lado positivo é que fiquei a saber de Fontaine. Não faria a mínima ideia de que Liyue poderia estar metida se não fosse a visita inesperada. Eles também não sabem que sou eu o “assassino de Achelous”.

Incessantemente || Tartali - ZhongchiOnde histórias criam vida. Descubra agora