(13) Contratos com Deuses

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Ho ho ho, feliz natal!

Espero que o vosso natal seja muito feliz e que vocês aproveitem muito — com muitas prendinhas ou poucas, o importante é a família.

E, bom, falando em prendinhas... Eu trouxe-vos uma prendinha grande! Um capítulo de quase 6500 palavras!

Provavelmente este será o último capítulo do ano, então queria agradecer a quem ficou comigo este ano TODO, que esperou pelos capítulos, que leu, comentou e favoritou. Vocês são a força de eu continuar aqui a postar, vocês são incríveis!

Espero que o vosso 2024 seja melhorzinho (e espero ter-vos aqui para acompanharem a história crescer).

O capítulo de hoje foge MUITO àquilo que estão habituados. Vamos sair um pouco mais do enredo principal e analisar detalhes que vão ser muito importantes para o futuro.

Eu revi vezes sem conta o capítulo, mas se tiver algum erro, relevem. Eu dei muito de mim nesse capítulo, tive gosto em escrevê-lo.

Enfim, desejo-vos umas boas festas e até para o ano!

Besitos da Mimi ♡

◟ⵌ ⸃

Tsaritsa era conhecida por ser uma deusa potente, dócil, mas severa, exigente. De todas as nações, Snezhnaya destacava-se pela sua grandeza, exuberância e pela sua política. Todas as nações tinham intervenção dos Arcontes, uns com mais outros com menos (segue-se o exemplo Mondstadt), mas as divindades eram essenciais. Todavia, Tsaritsa, além de ter influência na sua terra, tinha nas outras nações, através de Acordos de Diplomacia e outras burocracias que faziam o seu Império de expandir.

Ademais, contava com um exército vasto e numeroso — só Freya sabe para quê. Todas as nações o tinham, mas nenhum deles se comparava ao exército de Snezhnaya.

Responsáveis por esta organização, estavam os considerados “Filhos da Arconte”, os Mensageiros, como também eram conhecidos. Cada um tinha uma história única, diferente de todos; tinham papéis únicos também.

Pierro pertencia à antiga cidade de Khaenri'ah. Existiam resquícios da mesma, mas muitos dos habitantes que sobreviveram à sua destruição recusavam-se a meter lá os pés. Queriam uma vida do zero, mesmo com a injustiça que sofreram — Pierro era um deles. Aliou-se a Tsaritsa, por esta o ter protegido, acolhido como filho, por ter lhe dado abrigo e carinho, como uma mãe.

Era o seu conselheiro, não havia decisão nenhuma que Tsaritsa tomasse que Pierro não estivesse metido — claro, não se comparava ao Arconte da Justiça. Os ditos populares afirmavam que Pierro e Tartaglia não se davam bem, que rolava um clima sempre frio e de incerteza quando estes se encontravam. Se era verdade ou não, só a Arconte sabia.

Relativamente ao Segundo Mensageiro, a história era totalmente diferente. A única semelhança entre Dottore, como era chamado, e Pierro, era a questão de adoção. Pierro adotou Dottore, após o achar vagando à deriva num barco, sem rumo, no norte do alto Mar Ahmar¹, chegando perto da costa de Snezhnaya. O homem quando foi encontrado não comia há dias, tinha a pele seca, pela falta de água, os olhos profundos e cansados denunciavam a falta de sono.

Os motivos de estar a divagar, sozinho, num barco de construção Sumeriana, eram cruéis — dependendo da perspetiva de quem ouve a sua história. A sua mente era terrivelmente genial; conseguia entender equações em segundos; percebia a metafísica e como os átomos funcionam, as correntes elétricas, a energia, as forças… Era absurdo o seu QI.

E esse era o motivo pelo qual estava à deriva.

Zandik era um estudante genial, mas perigoso, e por isso foi expulso uma vez da Akademiya e, depois, de Sumeru inteira. A sua tentativa de recriar a vida e a tecnologia de Khaenri'ah era vista como ameaça. Imaginar que aquele homem procurava clonar alguém era surreal. E as possibilidades que colocava ao Darshan de novos projetos seus… Era além do surreal.

Incessantemente || Tartali - ZhongchiOnde histórias criam vida. Descubra agora