(18) Visitas Inusitadas

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Boa noite aos leitores do meu coração!
(eu demonstrando meu amor por vocês para vocês não me baterem com a cadeira também)

Ai, aí, acabaram as minhas férias então acabou as férias de Incessantemente!

Mais um capítulo fresco para vocês. Mais leve, sem os protagonistas, mas com momentos importantes.

Por favor, se puderem, me digam, vocês gostam desses saltos que eu dou na história? Digo, essa variedade entre POV's de personagens principais e secundários?

Acho que uma história rica é uma história que abrange tudo e não só o casal principal. Digam-me a vossa opinião <3

Sem mais nada, fiquem com o capítulo.

Boa leitura!

◟ⵌ ⸃

— Como é que sabes exatamente por onde estamos a ir? — o homem de cabelos negros ondulados questionou, ao sumeriano de cabelo cor de menta.

O calçado que escolhera não era suficientemente confortável para o tipo de solo húmido e rochoso. O cavalo que os carregou até Fontaine e, depois, até Sumeru — transportado no porão do barco —, ficara por lá, vendido a um dono de uma pousada, em troca de estadia por duas noites.

Evidentemente, conforme Zandik e Bao Cheng caminharam previamente pela cidade de Sumeru, atraíram olhares críticos e ditos de escárnio; bem, Zandik na sua maioria. O antagonismo entre a reputação dos dois era assustadora: Zandik detinha todo o ódio e desdém da população, todos o conheciam pelo que aconteceu na Akademiya; Bao Cheng era visto como O Senhor, provido de elegância, inteligência e riqueza.

Apesar de Pantalone adorar que todos o bajulassem e fizessem dele o centro das atenções, Dottore era o total oposto. Não se importava. Era capaz de rir na cara de quem falasse mal dele e ainda mostrar o dedo do meio. Vivia como queria, tinha estatuto, era temido e tinha tudo o que precisava — a opinião alheia era incapaz de abalar esta sua filosofia e pensamento.

— Fiz este caminho inúmeras vezes — Dottore disse, apoiando-se nas paredes húmidas da caverna, auxiliando a travessia da mesma.

Sem dúvida. Deslocou-se a Liyue inúmeras vezes, inclusive ao Despenhadeiro, para estudar as Máquinas das Ruínas, da antiga Khaenri'ah. Sendo algo de sigilo, não poderia fazer as rotas normais, daí adaptar-se aos meios e caminhar naquelas cavernas profundas.

— O salto das minhas botas está todo esfolado, ficas a dever-me umas novas — Pantalone pigarreou, ao olhar de relance para os pés.

Todavia, foi parado bruscamente ao bater de frente com Dottore que o olhava com o olhar semicerrado.

— Estamos aqui por ti, porque tu não sabes virar costas ao passado e finalmente tens a atenção do Arconte que sempre quiseste — Zandik aproximou o seu rosto de Pantalone, os olhos carmesim brilhavam forte sobre aquele olhar delicado.

— Tu não tinhas que-

— Sabes porque o fiz — respondeu, no tom gélido. Todavia, os seus dedos percorreram a cintura de Pantalone, trazendo o seu corpo para mais perto — Se não estivesse aqui, não garanto que fosses ter tanto sucesso. Tu sabes. Precisavas de mim, sobretudo em Sumeru.

Pantalone inspirou aquela fragrância agressiva e anuiu com a cabeça e um gemido. Deitando a cabeça em Dottore, o liyuense ronronou:

— E tu não sabes o quão grato eu sou por isso. Isto diz muito sobre ti, sobre quem és — admitiu, fazendo Dottore, num ato singelo, abraçar aquele homem que tanto apreciava. — Tu talvez nunca o vás sentir, mas eu tenho um certo carinho por ti, beirando aquilo que chamam de-

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⏰ Última atualização: Sep 27 ⏰

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Incessantemente || Tartali - ZhongchiOnde histórias criam vida. Descubra agora