Incessantemente || Tartali - Zhongchi

(9) Teimosia

Cá estou eu, meu deus, eu consegui escrever a grande parte desse capítulo hoje, estou surpreendida! (lê-se ter que estudar, mas procrastinar)

Como vocês estão? Voltei, com mais um capítulo cheio de Tartaglia e Morax para vocês - sim Morax.

Agradeço pelas quase 900 views e por todo o apoio de vocês! Isso motiva-me imenso!

Ah, sim, um novo visual. Eu mudei no Spirit e esqueci-me de mudar aqui. Relembro que tive a permissão para uso das artes! Sigam @rainsword01 no Twitter, que artista meu deus!

Boa leitura.

◟ⵌ ⸃

A Guerra dos Arcontes haveria sido algo totalmente destrutivo - quer nas mais belas criações do mundo, que os próprios arcontes, criaturas e pessoas que perderam as vidas. Alguns historiadores usavam o termo, para se referir à destruição do mundo antigo, quase como se marcasse uma nova era para a idade atual. Só os mais fortes ganharam, só os dignos deste muito permaneceram... E isto pode ser bom e mau.

Guizhong era uma das deusas na guerra. Poderia não saber muito sobre a arte de guerrear, mas conhecia a estratégia e o uso de instrumentos de artilharia, criados por ela, para ajudar no ataque e, sobretudo, na proteção de Morax. A sua morte foi algo devastador, quer para o grande Lord Geo, quer para os adepti e amigos que dela eram próximos. A sua teimosia acabou numa morte trágica.

"Morax andava de um lado para o outro, ligeiramente ansioso. O homem era por norma calmo e sereno, mas Guizhong era sempre a responsável pela alteração do seu ser; quer sentimentalmente, quer fisicamente.

- Querido... Não vai acontecer nada. É a oportunidade perfeita para usar as minhas criações... A ballista! - A mulher aproximou-se dele e levou a mão até ao ombro do mais alto.

- Eu não posso permitir. E se o pior acontecer? - desta vez, o movimento de mãos foi de Morax, até ao rosto delicado de Guizhong que o encarava muito atentamente.

- E se não acontecer nada?

Morax inclinou a cabeça e uniu a sua testa até à testa alheia, fechando os olhos e depois envolvendo com um abraço, Guizhong.

- Eu não posso te perder..."

Zhongli alisava, suavemente, o rosto branco de Ningguang, que respirava com certa dificuldade. A mulher permanecia de olhos fechados, fazendo Zhongli recordar-se de como o corpo inanimado de Guizhong jazia nos seus braços no dia da fatalidade. Se o pior acontecesse com Ningguang, nunca se perdoaria e estaria disposto a abdicar de Liyue, a sair para nunca voltar e desfazer-se do seu poder de arconte. Afinal de contas, era culpa sua tudo aquilo.

Baizhu acercou-se, dando um sorriso gentil a Zhongli.

- Senhor, vamos ter que levar a senhorita Ningguang para o Chalé de Bubu - ele informou - Vamos tratar dela da melhor forma possível e fazer de tudo para que não seja o fim da senhorita. - o ajudante do médico agarrou no corpo da mulher e levou-o consigo - Faremos o possível e impossível para a ver salva.

Zhongli nada disse. Estava absorto nos seus pensamentos. Uma vez mais, sentia-se sem norte do que fazer e para complicar a situação, não sabia onde estava o arconte de Fontaine, nem Osial. Não saber o paradeiro dos dois poderia ser uma tremenda dor de cabeça. E se... Tartaglia também ficasse ferido?

O homem ergueu-se e afastou-se do local. Quando verdadeiramente escondido, transformou-se na sua forma de adeptus, o majestoso dragão de Liyue, e voou até ao local que estava antes. Os habitantes, que já começavam a desacreditar da proteção do seu arconte, curvaram-se perante ele. Morax voou, em círculos, em torno dos destroços, levantando pedras e escombros e salvando as poucas pessoas que ainda lá estavam. Para sua sorte, todas elas estavam com vida.