twenty

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THE PERFECT DATE
o encontro perfeito
like real people do, hozier

THE PERFECT DATEo encontro perfeito— like real people do, hozier

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Estamos na biblioteca central da cidade. Giro olhando para cima tentando observar o máximo possível do lugar. Esse biblioteca é a maior da cidade e é muito bem cuidada. Nunca consegui vir para a parte cultural da cidade por estar sempre ocupada com a faculdade, tive que me contentar com a biblioteca básica do campus.

— Isso é tão lindo — digo me virando para Chris.

— É uma biblioteca, Jen — ele diz cético, dou um beijo na sua bochecha. — Só você para me fazer entrar em uma biblioteca.

— Espera, essa não era a ideia do encontro? — pergunto indo em direção a sessão de peças de teatro.

— Em parte, quero dizer... — Chris fica sem graça.

Pego uma edição de Romeu e Julieta da estante, Chris torce o nariz diante do livro. Solto um riso baixo, como podemos nos dar tão bem?

— Tenho certeza que você já leu peças mais interessante — Chris comenta e coloca o livro de volta no lugar. — Tenho traumas de leituras obrigatórias do colégio.

— É um clássico — respondo e pego Lago dos Cisnes da estante, soltando um gritinho baixo logo em seguida.

— Tá, isso é um filme da Barbie — Chris diz ao ler o título, solto uma risada alta ao ponto de ficar com vergonha.

— Não, é uma peça teatral feita para o ballet — respondo e logo depois dou de ombros — E também é um filme da Barbie, como você sabe?

— Tenho amigas garotas, sabia? — ele responde roubando o livro da minha mão. — Madi já nos obrigou a fazer sessão Barbie lá em casa uma vez.

— Ai meu Deus, precisamos fazer isso, Rose iria amar — falo animada, sem perceber o livro que peguei.

— Você dormindo na minha casa, que tortura iria ser — Chris brinca e eu não consigo parar de sorrir.

É algo tão comum o que estamos fazendo que nem parece um encontro. Parece apenas eu e Chris conversando como sempre. Não estou nervosa ou ansiosa ou pensando demais. Me sinto tão confortável com Chris, é algo tão gostoso e estranho se pensar que começamos a nos falar a menos de mês.

— Você gosta mesmo dessas coisas, né? — Christopher pergunta, se referindo as peças de teatro. Confirmo com a cabeça. — Quando isso começou?

— Ah, não sei. Sempre gostei de ler, mas tem algo no teatro, em como tudo ganha vida e a emoção é intensa. E como a música conversa com a história, é algo tão extraordinário. — digo lembrando da última vez que assisti uma peça.

CRUEL SUMMER, chris sturnioloOnde histórias criam vida. Descubra agora