Estava digitando uma mensagem para minha mãe enquanto saia pro jardim quando esbarrei na Nina sem perceber..
— Desculpa eu não vi você...
Ela olhou pra minha mão parecendo estar interessada no meu celular, ela me encarou ainda parecendo bastante confusa e eu não entendi o motivo.
— Que foi?
— O que é essa coisa?
— Isso?...meu telefone?
— Não aquilo é um telefone.- ela apontou para o telefone fixo em cima da mesa.
Eu não podia acreditar que ela não conhecia um celular, entendo o irmão ser controlador mas ela não saber coisas básicas era demais.
— Parece um... computador pequeno..
— Sabe o que é um computador mas não sabe o que é um celular?
— Tem um computador no escritório, mas eu nunca vi um desses tão pequeno... deve ser bem mais fácil de mexer.
Analisando bem a casa agora eu entendo porque esse lugar parece tão medieval, tem apenas um telefone fixo e câmeras por toda parte. Não tem nada de tecnologia por aqui e ela conhece apenas as tecnologias que já viu.
— Quer ir lá pra fora?
— Não, meu irmão não pode saber que eu sai do quarto..
— Tá tudo bem ele deu permissão pra gente conversar, na verdade eu estava indo te procurar... vem vamos pro jardim..
Ela ainda estava com medo e olhava para os lados a todo momento, queria saber o que mais ela não tinha permissão pra fazer além de sair do quarto. Agora Ivan me disse que enquanto estivermos aqui ela vai poder fazer as coisas normalmente sem ele a controlar mas eu não sei que coisas.
— Então isso serve pra ligar mas também é um computador pequeno?
— Exatamente.. pode mandar mensagem ou pesquisar o que quiser, posso explicar melhor depois..
— Deve ser bem caro, você é muito rico nunca vi Ivan com um desses..
— Todo mundo tem um desses na verdade o meu é um modelo antigo eu não gosto muito de Internet.
Era engraçado e triste ver ela descobrir algo tão comum, ela segurava o celular impressionada e tentava ligar mas não conseguia.
— Não sente falta de saber sobre o mundo lá fora? Parece que nunca saiu daqui..
— Viajamos da Rússia pra cá quando eu era pequena, desde então nunca saí da casa.
— Porque ainda tem um sotaque tão forte?
— Meu pai só falava comigo em russo e só a pouco tempo começaram os diálogos nesse idioma... não quero falar sobre isso posso pedir para parar?
— Tá bom, não precisa falar se não quiser.
— Não? E não vai brigar?
— Não eu respeito sua vontade não sou como Ivan.- Ela sorriu um pouco tímida e pareceu gostar disso.— Ele já te contou sobre hoje a noite?
— Sua irmã me contou.
Ela estava envergonhada com alguma coisa ao dizer isso, ela esteve conversando com Freya e conhecendo bem minha irmã eu diria que....
— Ela deu em cima de você?
—...bom... não exatamente..
— Ela beijou você não foi?.- Freya tem o costume de fazer isso com qualquer garota que me interessa na verdade eu até prefiro que ela aprove
antes.— E você gostou?— Foi diferente.. não sabia que isso era possível sabe.. outra mulher.
— Tudo é possível Nina, basta você querer...
— Eu não posso querer..
— Agora pode... Seu irmão ia te contar isso mas acho que não tem problema que eu te diga, estive conversando com ele sobre você.
— Sobre o que?
— Estivemos falando sobre ele influenciar você e ele me garantiu que enquanto Freya e eu estivermos aqui ele vai permitir que você seja.... normal...
— Ainda não entendo, como normal?
— Não vai comandar você, vai poder fazer o que você quiser.
—...o que eu quiser?... tudo que eu quiser?
— Sim, qualquer coisa..
Ela estava sorrindo de uma forma que nunca vi ninguém sorrir, estava ofegante e animada, na verdade eu gosto do jeito inocente que ela tem.
— Como eu disse basta você querer agora...
— Eu quero uma coisa, mas... não sei se é certo.
— Apenas faça, o que quer?
Ele olhou para todos os lados parecendo que estava assustada e então me encarou diferente sem hesitar se atirando sobre mim e me beijando.
Acho que estava tímida porque seu beijo era devagar e ela não me tocava, agarrei seu corpo a trazendo pra mais perto a ouvindo suspirar contra minha boca.
— Posso...tocar em você?
Se ela estava me pedindo permissão é porque nem isso Ivan a deixa fazer.
— Claro que pode..
Suas mãos foram até meu rosto com delicadeza e ela me puxou para um beijo mais profundo, sua língua era sedenta e calma considerando a vontade com a qual ela me beijava. Estávamos no banco do jardim debaixo de um sol escaldante mas eu estava arrepiado.
Precisei a agarrar e a trazer para o meu colo porque nossa proximidade já não era o suficiente eu precisava senti-la, ela sorriu ao se acomodar no meu colo e sentir meu pau duro entre suas pernas. Pude notar que estava usando realmente apenas uma camisa, não tinha nenhum tecido a mais por baixo.
— Você está tão duro.. estou com tanta vontade...
Ela estava gemendo ao se mover lento sobre mim, precisava me conter um pouco mais até hoje a noite mas porra.. ela é muito boa nisso, eu poderia gozar só de ouvir ela..
— Espere só mais um pouco até hoje a noite...
— Acho que... não consigo...
Ela estava deixando que seu clitóris fizesse atrito com meu pau e se satisfazendo com isso, agarrei sua bunda a fazendo desacelerar seus movimentos até que voltou a me beijar frustrada por eu não a permitir continuar o que fazia.
— Espero que faça valer a pena esperar.
Ela disse em um tom zangado e eu ri quando saiu do meu colo me fazendo notar minha calça úmida do seu líquido. A vendo agora sobre o sol e excitada seu rosto estava vermelho e ela estava ainda mais bonita, sem dizer ou me olhar outra vez ela voltou para dentro de casa indignada comigo.
— Eu estava prestes a me zangar com você Thom..
— É claro... estava me vigiando..
— Pensei que a deixaria gozar em você... estou me segurando pra hoje a noite porfavor faça o mesmo.
— Ansiosa?
ela sorriu se sentando no meu colo exatamente como Nina estava segundos atrás.
— Ansiosa é pouco Thom... estou animada, feliz, excitada... nunca pensei que fosse gostar tanto desse maldito lugar.
— Eu também gosto mas... não sei, sinto que tem alguma coisa muito errada aqui.
— Tipo o que? Algo sobre a Nina e o Ivan.
— Exatamente, acho que tem alguma coisa grande que eles não querem que a gente saiba.
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Obsessão parte II
HorrorEu sou o Thomas Clark Parker. E eu sou a Freya Clark Parker. Somos os filhos gêmeos dos dois maiores psicopatas mafiosos da Europa e essa é a nossa própria história. Até onde podemos ir pelas nossas obsessões? Quais consequências podem cair sobre nó...