Desespero

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[Aviso]

Esse capítulo pode conter gatilhos de cunho sexual, se você for sensível recomendo que não leia.

Enfim, boa leitura 📚

Três semanas depois...

Mais forte... Victor mais forte... eu vou...

Eu estava no paraíso, gozando pela segunda vez de quatro pra ele enquanto o mesmo me fodia com força. Senti sua porra quente dentro de mim e cai deitada no banco de trás do carro com um sorriso que eu não podia tirar do rosto.

Porra... essa foi... perfeita..

Victor disse ainda ofegante sentando ao meu lado, ele estava vermelho como sempre fica depois de transar comigo e seu sorriso só demonstrava o quanto ele estava satisfeito.

Fizemos isso apenas quatro vezes desde que combinamos de continuar ficando, Ivan tem estado insuportável desde que Thomas levou Nina embora, ele quase nunca me deixa sair de casa por medo de que eu não volte e só confia no Victor pra me levar aos lugares.

— Temos que voltar... disse pro Ivan que iria levar você ao hospital porque estava doente.

— Mas eu estou.. não sei o que está acontecendo mas eu tenho me sentido tão mal esses dias.

— Deve ser por causa do seu irmão, você era muito apegada a ele.

— Não fale como se Thomas estivesse morto.. ele vai voltar... tenho certeza..

Na verdade eu esperava por isso, Thomas me prometeu que voltaria em um mês e o prazo vence daqui a uma semana.. tenho tido náuseas horríveis e tonturas tenho certeza de que é porque eu não estou me alimentando bem mas não consigo comer sem querer vomitar tudo.

Victor voltou ao banco da frente depois de se ajeitar e eu me recompus no banco de trás arrumando a roupa e o cabelo. No caminho pra casa novamente esse maldito enjoo, me contive pra não preocupar o Victor mas na verdade eu não estava me sentindo bem.

— Chegamos..

— O que? Já?

— Você pegou no sono, parece pálida tem certeza de que está bem?

— Tenho, não se preocupe... tenho sentido muito sono porque não consigo dormir a noite mas eu estou bem.

Ele me ajudou a sair do carro e eu precisei fingir ao máximo que não estava com uma tontura horrível. Fui para dentro e logo na sala Ivan me esperava, ele me encarou parecendo triste e então ergueu um papel pra mim.

— O que é isso?

— Meu exame de fertilidade... não posso ter filhos Freya.

— O que?

Olhei o papel que ele me entregou e estava certo, ele é infértil. Não vou mentir essa notícia me deixou feliz mas eu precisava parecer estar triste. Nessas últimas semanas eu tenho agido ao máximo transferindo coisas da sua conta pessoal para a minha sem ele perceber, se tivéssemos filhos eu teria que abortar e eu não tenho estômago pra isso por mais ruim que eu seja.

— Ah meu amor... eu sinto muito..

— Está explicado o porquê Nina não engravidava, eu era o problema..

— Não precisa ficar tão triste assim, tenho certeza de que pode existir um tratamento.

— Provavelmente mas.. queria que você engravidasse logo e agora infelizmente isso não vai ser possível.

Ele veio até mim e me abraçou, essas semanas desde que ele me bateu eu não gosto quando ele se aproxima de mim mas fiz um esforço para abraçá-lo. Ele tentou me beijar mas eu instintivamente me afastei e ele me encarou preocupado.

Obsessão parte IIOnde histórias criam vida. Descubra agora