Amando ela

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— Privet, mama, kak ty sebya chuvstvuyesh' segodnya?
(oi mãe, como se sente hoje?)

Eu sabia que ela não me responderia mas precisava tentar, ela apenas sorriu ao me ver outra vez como se fizesse muito tempo mas na verdade a vi ontem a noite também.

— Mne nuzhno tebe koye-chto skazat', no ty dolzhen byt' vnimatel'nym.
(Preciso te contar uma coisa mas tem que prestar atenção.)

Como eu já esperava ela entendeu perfeitamente e já parecia confusa, me ajoelhei a sua frente pra que ela entendesse bem o que eu dizia por mais que eu saiba que ela não tem problema nenhum em entender e que ela apenas não fala mais.

— Pomnite devushku, kotoraya zhivet v etom dome? chernyye, dlinnyye volosy i ochen' krasivaya...
(Se lembra de uma garota que mora nessa casa? negra, cabelo longo e bem bonita...)

Ela pareceu pensar por um tempo até parecer se lembrar e quando finalmente pensou assentiu sorrindo o que significa que gosta da Freya.

— Nu, ne znayu, znayete li vy, no eto moya nevesta...
(Bom, não sei se sabe mas aquela é minha noiva...)

Ela fez um gesto com as mãos imitando uma barriga de grávida e eu apenas assenti confirmando que era ela, minha mãe me olhou surpresa como se já tivesse ligado os pontos.. seus olhos se encheram de lágrimas já notando o que eu diria.

— Vot chto ya khotel tebe skazat', ya zhdal, poka ty popravish'sya, chtoby skazat' tebe... YA stanu ottsom...
(Era isso que eu queria te contar, estava esperando você ficar melhor para te dizer... eu vou ser pai..)

Suas lágrimas caíram pelo seu rosto me deixando também emotivo e ela me abraçou suspirando alto.. acho que ela não sabia de nada afinal mal sai desse quarto.. Achei que seria importante pra ela se eu mesmo contasse e estava certo.

— YA rad, no i boyus', ya khochu byt' khoroshim ottsom svoyemu synu, v otlichiye ot ottsa.
(Eu tô feliz mas também tenho medo, quero ser um bom pai pro meu filho diferente do meu pai..)

Ela me olhou triste lembrando do Vladimir e eu já sabia que ela estava lembrando de tudo que passou, mas me pegando de surpresa ela me puxou pra mais perto e praticamente sussurrando ela falou.

— Ty uzhe khoroshiy otets, ya lyublyu tebya, synok.
(Você já é um bom pai, eu te amo meu filho.)

Sim ela pode falar, mas pelos tremores em seu corpo suponho que tenha traumas até de disso. Ela aproveitou a oportunidade da coragem que teve para falar pra me dizer que me ama e isso me confortou. Eu já perdi uma mãe, não posso perder outra.

Continuei conversando com ela por um tempo e depois me despedi para ir até o hospital, Freya sairia hoje e eu queria buscá-la por mais que o senhor Ian tenha me dito pra cuidar da Nina.

Quero estar perto da minha mulher e da minha filha, quando Freya me disse que seria uma menina eu me emocionei, não que fizesse muita diferença mas eu já posso imaginar minha princesinha nos meus braços.

Quando cheguei ao hospital ela estava se trocando e faz semanas que ela não me deixava ver seu corpo claramente e agora eu vi.... precisei engolir seco ao vê-la tão doente..

— Oi amor...- ela se cobriu rápido como nunca tinha feito sentindo vergonha do próprio corpo.— Já está pronta?

—...não.. pode esperar lá fora por favor?

— Claro, mas tem certeza que não precisa de ajuda?

— Não.. eu tô bem.. obrigada.

Ela estava envergonhada do seu próprio corpo, a última vez que transamos ela exigiu que fosse com a luz apagada e mal me deixou tocar seu corpo. Eu sei que ela precisa de um tempo mas se continuar assim pode ficar pior e pensar demais outra vez, eu precisava fazer alguma coisa.

— Freya, eu não quero sair..

—...Victor porfavor... preciso de privacidade.

— Não você só está com medo de que eu veja seu corpo agora, mas eu não me importo... continuo amando você independente disso.

—... não pode amar essa.... coisa.

— Essa "coisa" como diz esta gerando nossa menina... continuo sentindo atração por você.

Ela riu de forma sarcástica sem acreditar no que eu dizia e tirou a toalha, ela estava magra e com os ossos aparentes, sua barriga estava cheia de veias e com roxos enormes. Algumas feridas começavam a surgir em seus braços e pernas por falta de vitaminas..

Ela estava chorando ao me mostrar como estava agora mas honestamente, eu a amaria de qualquer forma porque não foi pelo seu corpo que me apaixonei.

— Não pode dizer que sente atração por isso.

— Sinto, porque eu te amo...- ela não estava acreditando em mim.— Acha que estou mentindo? A troco de que eu mentiria?

— Talvez pra não fazer mal pro bebê, eu não sou idiota Victor. Acha que não notei que quase não veio mais ao hospital?

— Seu pai me mandou cuidar da Nina porque Thomas estava aqui, eu liguei pra você todos os dias Freya estava preocupado.

—... tudo bem... eu entendo...

Ela se virou vestindo as roupas como se já estivesse convencida de que eu não a amo, sua autoestima está zero e ela está convencida de que não é importante pra mim. Porque ela está convencida? Tem haver com o que Thomas disse a ela? Mas ele disse que tinha se desculpado...

— Freya olha pra mim.... ei olha pra mim!

Ela se recusava a se virar, fui até ela na cama e antes que pudesse terminar de se vestir eu a beijei. Fiz isso com toda vontade que tinha vendo que hoje ela não estava com as dores. Ela retribuiu no mesmo instante ainda chorando mas me beijando com intensidade deixando que nossas línguas se encontrassem na mesma sintonia.

Apertei seu peito a vendo arfar contra minha boca e depois desci as mãos até sua bunda a puxando pra mais perto de mim, eu já estava duro pra caralho e quando ela sentiu isso sorriu confiante outra vez.

A sentei na cama do hospital e toquei sua boceta que já estava quente e molhada apenas esperando por mim e ela arfou alto intensificando seu beijo ainda mais, eu não estava nem aí se estávamos em um hospital.

Ela mesma tirou meu cinto e depois baixou minha calça libertando meu pau que já doía por ser pressionado através do jeans, quando suas mãos me tocaram eu não pude evitar sorrir contra sua boca, ela sabe bem como fazer isso e me deixava louco.

Afastei sua calcinha e no mesmo instante a puxei pra mais perto na borda da cama e a penetrei fundo. Ela gemeu alto quando eu comecei a estocar rápido e forte como ela gostava, desci meus beijos ao seu pescoço e ela deixou sua cabeça pender para trás me dando a bela visão dos seus peitos grandes.

Os apertei com força a vendo morder os lábios e acelerei ainda mais causando um barulho alto e forte dos nosso corpos se chocando. Freya arranhava meu pescoço me olhando de forma sedenta com a mesma vontade que eu, levei meus dedos até lá embaixo acariciando seu clitóris enquanto metia fundo e ela gemeu alto em aprovação.

Mais forte Victor...

— Vou te machucar...

Ela me deu um tapa na cara esperando que eu acelerasse minhas estocadas mas continuei igual, ela continuava batendo na minha cara até me fazer ficar vermelho e então agarrei sua cintura metendo fundo, ela sorriu e revirou os olhos chegando ao orgasmo ainda mais rápido.

Aquela cena era demais pra mim, senti meu corpo chegar ao limite e deixei que minha porra a invadisse enquanto sentia os longos espasmos do orgasmo pelo meu corpo.

Ela me beijou de forma sedenta sorrindo satisfeita por eu demonstrar o quanto eu ainda a quero...

— Você é gostosa pra caralho... eu te amo..

—...Eu acredito...

Ela voltou a me beijar desta vez sem duvidar e isso me deixou mais tranquilo. Mas então cortando totalmente o clima ouvimos a porta abrir e quando olhamos o senhor Ian e a dona Zoe tinham entrado e nos visto naquela situação.

— Merda..

Obsessão parte IIOnde histórias criam vida. Descubra agora