Capitulo catorze: Somos irmãs

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Theo não era acordado pela luz da manhã, mas pelas batidas dos policiais em sua janela, indicando que precisava mudar de local para estacionar

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Theo não era acordado pela luz da manhã, mas pelas batidas dos policiais em sua janela, indicando que precisava mudar de local para estacionar. Noites eram marcadas por visitas incômodas da polícia ou por pesadelos que o atormentavam. Às vezes, mal conseguia dormir, passando as horas de olhos abertos, exausto e perdido em pensamentos, a maioria deles envolvendo Liam. Ele se questionava se ainda era odiado e se haveria ajuda caso pedisse.

Sem dinheiro, Theo quase não comia, não tinha a menor intenção de roubar, mesmo que isso resultasse em uma dor e sensação de vazio no estômago. Ele suportava mais dias sem comer do que um humano, algo que não era motivo de orgulho.

Seus dias eram monótonos, vivendo em sua camionete. Theo refletia sobre as consequências de ter traído a confiança de todos ao seu redor. Estava cansado, cansado da solidão, do excesso de pensamentos, dos pesadelos, cansado da pessoa que foi e da que tinha se tornado.

Em uma noite, uma aranha invadiu sua camionete. Ao invés de matá-la, Theo, com os olhos cansados, deixou que ela caminhasse por seu braço. Um pequeno sorriso surgiu em seus lábios, afinal, mesmo sendo uma aranha, aquela criatura o fazia sentir que não estava sozinho.

Theo agora apreciava pequenas coisas, como a companhia de uma aranha. No entanto, o conforto se desfez quando a aranha penetrou em sua pele, deixando um buraco cicatrizado. Desesperado, Theo dirigiu até a clínica veterinária de Deaton, onde, com um espelho e um bisturi, removeu a aranha de seu corpo. Ao observar a criatura desaparecer como pó, Theo sentiu um desconforto profundo, algo que não podia ser bom.

Ao retornar para sua camionete, pensou em ligar para Scott, considerou pedir ajuda. Antes que conseguisse discar, lanternas de todas as janelas do carro o surpreenderam, acompanhadas por quatro fuzis apontados em sua direção. Mesmo levantando as mãos em rendição, não foi o suficiente para evitar uma série de disparos.

[...]

Alcateia Dunbar andava tranquilamente pelos corredores de Beacon Higth, exceto Aiko, que os procurava apressadamente.

- O cão do inferno foi encontrado morto na floresta – Aiko respirava apressadamente.

- Mas os cães do inferno não podem ser mortos – Hayden estava incrédula

- Posso descobrir como foi, mas preciso de ajuda.

- Eu não posso, aquela orientadora colocou duas matérias a mais pra mim, sinto muito – Hayden terminava de trancar seu armário com as mãos cheias de livros.

- Eu e Brett vamos, precisamos de alguma coisa pra farejar, uma peça de roupa, cabelo, o que for – pra Liam, a oportunidade de ir era ótima, assim, Aiko não podia ocultar nenhuma informação dele.

Eles já estavam saindo da escola em um passo acelerado.

- Eu tenho o sangue dele, é o suficiente pra você farejar, Liamzinho? – Aiko levantava um punhal com o sangue seco na lâmina.

Made of Silver - Teen Wolf- 6 temporada [1]Onde histórias criam vida. Descubra agora