XVII

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Juliette ficou toda a semana que ainda restava das férias de Rodolffo na casa dele.  Divertiram-se bastante.  Não se desgrudaram nem um bocadinho.

Amanhã Rodolffo regressa ao trabalho e eu volto à minha casa.  Combinámos preparar tudo com calma e ainda esperar o pai Bernardo.   Afinal ele era o dono da casa.

Saí com Rodolffo e fomos comprar as nossas alianças.   Não somos casados oficialmente mas também não quero nenhuma sirigaita a dar em cima dele.

Juliette propôs ir escolher umas alianças, porque entendia que se é para vivermos como casal tem que ser assim.

Para mim é indiferente.  Não é uma aliança que faz eu ser mais ou menos fiel.  Eu vou respeitá-la acima de tudo, mas se ela sente assim, então vamos lá.

Chegámos à ourivesaria e logo nos apaixonamos por um par de alianças em ouro branco e amarelo

Chegámos à ourivesaria e logo nos apaixonamos por um par de alianças em ouro branco e amarelo

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A minha tinha uns cristais cravejados que a dele não tinha.
Ficámos com elas.

Marcámos jantar num restaurante Chic e regressámos a casa de cada u. para nos arranjarmos.  Íamos fazer a nossa cerimónia íntima.

À hora marcada lá estávamos os dois à porta do restaurante.

Rodolffo estava com um lindo buquê com as flores que sabia serem da minha preferência.

- São lindas, amor

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- São lindas, amor.

- Eu vi no teu insta que estas roxas são as tuas preferidas.

- São sim.  Por serem tão teimosas que brotam no meio de rochas.  Nascem na Primavera, mas coitadas, têm pouca duração.

O jantar foi servido.  Juliette não estava habituada a beber, mas hoje era um dia especial.  Rodolffo serviu-lhe uma taça de vinho e logo as bochechas ficaram rosadas.

Veio a sobremesa e duas taças de champanhe.

Rodolffo retirou as alianças da caixa e começou.

- Juliette,  prometo amar-te e respeitar-te, hoje, amanhã e sempre.  Está aliança significa a nossa união em corpo e alma a partir de agora.

- Rodolffo,  entrego-te esta aliança, assim como te entreguei o meu amor.  Prometo amar-te e respeitar-te e cuidar dos filhos que Deus nos der.
Colocaram as alianças e brindaram a eles e ao amor deles.

Seguiram para casa.  Era a noite deles.  A verdadeira noite de núpcias.

Bernardo chegou dois dias depois.  Ficou chocado com a velocidade dos acontecimentos, mas ao mesmo tempo feliz.

Não era segredo para ninguém que ele adorava a Ju e sempre teve esperança de que ela e Rodolffo se entendessem.

Sonhava ver aquela casa com crianças a correr de um lado para o outro.

Juliette aos poucos foi trazendo as suas coisas para casa de Rodolffo e uma semana depois já ficava definitivamente.   Beatriz não ficou sem emprego.  Foi trabalhar na empresa de Orlando como escriturária.

Juliette,  nos poucos momentos que passou interagindo com o pai e Mariana pode observar o quanto eles se gostavam.

Numa cerimónia íntima os dois casaram e para que não restassem dúvidas ela exigiu separação total de bens.

Juliette e Rodolffo testemunharam o enlace e desejaram muitas felicidades.

Meu lírio roxoOnde histórias criam vida. Descubra agora