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Amy Burman

ERA FINAL DA TARDE, EU VIA o pôr do sol pela janela do meu quarto, ele estava uma mistura de rosa, laranja e amarelo, fiquei encantada. Era sexta, o que significa que eu ajudaria minha mãe no jantar.

Arrumei meus materiais que estavam em cima da mesa e abri a porta, assim que coloquei meu pé para fora do quarto, Peter apareceu me dando um susto.

— Eu duvido você ganhar de mim, Amybeth. — ele estava fantasiado de pirata, ele segurava uma espada de brinquedo na mão.

— É Amy. — o encarei seria.

— Deixa a menina quieta, Peter. — John passou por nós dois deixando um tapinha nas costas de Peter.

Peter o ignorou.

— Eu d-u-v-i-d-o. — Peter soletrou.

— Você acha isso engraçado? — John cruzou os braços.

— Eu acho que sou adorável. — Peter sorriu cínico e John revirou os olhos.

Ele cutucou minha barriga com a espada, o olhei com um olhar mortal e ele começou a correr.

— Eu tava brincando! — ele gritou.

Ele ficou de um lado da mesa e eu fiquei do outro, começamos a correr em volta dela.

— Peter, por que você não se casa e para de encher meu saco? — cruzei os braços.

— Nossa, parei. — ele sorriu cínico e levantou as mãos como forma de rendição.

Dei as costas para ele e fui em direção a cozinha, no meio do caminho ele deu um gritinho e cutucou minhas costas com a escada novamente.

— Peter, deixa sua irmã quieta. — minha mãe cruzou os braços enquanto o olhava.

— Mas foi ela que começou! — Peter foi em direção a ela e a abraçou.

— Que mentira! — cruzei os braços.

Depois desse pequeno episódio, acompanhei minha mãe até a cozinha, ela já havia dado início a receita, tanto que já estava fazendo a massa.

— Amy, você poderia fazer o recheio, por favor? — minha mãe pegou a messa e colocou na mesa.

— Claro. — sorri largo.

Quando terminamos, sorrimos ao ver o quão bonito eles haviam ficado, colocamos sobre a mesa e tiramos o avental.

— Sabe, deveríamos fazer essa receita mais vezes. — minha mãe propôs.

— Também acho. — assenti.

— Humm... o cheiro está ótimo. — meu pai foi em direção a minha mãe e deu um beijo na sua testa.

— Amy, vá chamar seus irmãos. — minha mãe pegou os talheres e os pratos.

Assenti e subi as escadas correndo, primeiro bati na porta do quarto de John, depois fui chamar Peter.

— Não leve para o coração, você sabe que eu estava apenas implicando com você. — ele passou o braço em volta do meu ombro.

— Uhum.

— É sério Amybeth. — ele sorriu cínico.

— Você é muito cínico, Peter. — revirei os olhos. — Pra você é Amy.

— Ok, Amybeth. — o garoto riu.

Odeio quando me chamam pelo nome.

— Tá, parei. Foi mal, Amy. — ele baguncou meu cabelo.

Cada um sentou em seu devido lugar na mesa e como sempre, tínhamos um pequeno debate para descontrair.

Cada um sentou em seu devido lugar na mesa e como sempre, tínhamos um pequeno debate para descontrair

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𝐌𝐘 𝐏𝐑𝐎𝐁𝐋𝐄𝐌 - 𝐆𝐢𝐥𝐛𝐞𝐫𝐭 𝐁𝐥𝐲𝐭𝐡𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora