𝐌𝐘 𝐏𝐑𝐎𝐁𝐋𝐄𝐌 - 𝐆𝐢𝐥𝐛𝐞𝐫𝐭 𝐁𝐥𝐲𝐭𝐡𝐞

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Amy Burman

CHEGOU O DIA QUE EU MAIS ODIAVA na face da terra, meu aniversário. Odiava lembrar que a cada dia que se passava eu ficava mais velha. Diferente de mim, minha mãe amava essas datas porque assim ela botava sua criatividade em ação.

— Feliz aniversário, Amy! — minha mãe entrou no quarto com uma caixa enorme na mão.

— Oh céus! — sentei na cama novamente. — Mãe, por favor...

— Não é todos os dias que você completa dezesseis. — ela sorriu, deixando a caixa de presente ao lado.

— Mãe, não precisava. — balancei a cabeça de forma negativa.

— Precisava sim, anda, abre. — ela apontou pra caixa do meu lado.

Enquanto ela falava mil motivos para eu gostar de aniversário, rasguei a fita e abri a caixa, revelando ser um vestido.

— Espero que tenha gostado, mandei John e Peter no meu lugar. — ela sorriu largo.

— Mãe, eu amei! — dei um abraço apertado na mais velha.

Ele era um tomara que caia verde, além de longo e rodado, ele tinha alguns detalhes na cintura e na manga.

(Vocês podem imaginar o vestido que quiserem caso não esteja entendendo onde eu quero chegar 🫶🏻)

— Depois que terminar de se arrumar, desça para tomar café da manhã. — ela sorriu ladino. — Ah, chame seus colegas, hoje vamos comemorar!

E assim ela saiu do quarto.

Fiz o que ela falou, depois peguei meu livro, a lousa e minha cesta, depois sai do meu quarto.

Fui surpreendida com abraços.

— Feliz aniversário, chatinha — Peter baguncou meu cabelo.

— Feliz aniversário, Amy — John sorriu largo.

— Feliz aniversário filha, papai te ama muito — meu pai me deu um beijo na testa.

— Muito obrigada. — sorri largo. — Estou levando um almoço reforçodo. — justifiquei, logo peguei uma maçã e sai de casa.

— Ok, tudo bem, tenha um bom dia! — minha mãe acenou.

Ainda estava nevando mas estava razoável diferente dos outros dias. Agora dava para andar, o que antes seria impossível.

Encontrei Gilbert fazendo um boneco de neve no chão, assim que ele notou minha presença, levantou e sorriu.

— Bom dia, senhorita Burman.

— Bom dia, meu nobre. — sorri largo.

— Dormiu bem?

— Sim sim, e vc?

— Um pouco, fui dormir tarde.

— Faz parte. Tava pensando na morte da bezerra? — ri.

Ele riu e balançou a cabeça de forma negativa.