34

1.3K 136 74
                                    

Amy Burman

EU OLHAVA PARA UMA PEQUENA árvore que crescia na frente da minha casa, hoje seria o dia da prova, confesso que estou nervosa.

Dentro de alguns minutos, levantei da cama, tomei banho e me arrumei.

Gilbert havia dormido aqui em casa porque estudamos até tarde, então quando cheguei na cozinha, vi ele sentado rindo de algo com meus pais.

— Bom dia — me juntei a eles.

— Bom dia — eles responderam em uníssono.

— Ansiosa pra prova de hoje? — minha mãe levou o copo de suco até sua boca.

— Bastante. — ri fraco.

— Tenho certeza que vocês vão ir bem nessa prova, vocês estudaram até tarde. — meu pai sorriu largo.

Depois que tomamos café da manhã, saímos de casa e fomos em direção a escola.

— Do que vocês estavam rindo?

— Sua mãe me contou algumas coisas sobre você. — ele riu.

Arregalei os olhos.

— Que coisas?

— Não foi nada demais. — ele sorriu cínico.

— Menos mal.

— Ela me contou que você é uma boa desenhista e eu posso provar que verdade, quando você dormiu ontem sentada na cadeira, eu te levei pro seu quarto e vi um desenho meu colado na sua parede. Você desenha bem.

— Oh, nossa! — apertei meus olhos.

Por que?!

— O dia tá lindo hoje. — olhei para o céu. — Você já viu a pequena árvore que está crescendo na frente da minha casa?

— Ah... é...

— E essas flores? Amo tulipas. Você gosta de flores?— olhei para algumas tulipas que tinha no caminho.

— Bom... gosto de rosas. Na verdade, rosas eram as flores favoritos da minha mãe, então automaticamente virou as minhas também.

— Branca ou vermelha?

— Vermelha, com certeza. — ele riu.

— São as favoritas da minha mãe também. — sorri largo.

Ao chegar na escola, notei que Josie repetia diversas vezes fatos sobre a Ilha do Príncipe Eduardo, Moody vomitou, Ruby estava nervosa e Gilbert acabou ficando nervoso também, o que fez com que eu ficasse nervosa também.

— Gilbert, relaxa! Estou ficando nervosa também. — apertei a mão do garoto.

— Estou nervoso porque você está nervosa.

— E eu fiquei nervosa porque você ficou nervoso primeiro.

— Relaxa! — Anne sorriu largo. — Cadê a confiança?

— Sumiu — falamos em uníssono.

— Gente, eu vou fazer a prova! — Diana veio em nossa direção com um sorriso de orelha a orelha.

— Não acredito! — Anne saltitava de felicidade.

Abraçamos a morena.

— Estou tão feliz por você! — sai do abraço.

Eu não fazia a mínima ideia de quantas horas estávamos lá dentro, apesar de estar muito nervosa, tentei me concentrar pra lembrar de tudo que estudei.

Ruby estava inquieta, Diana balançava os pés sem parar, Billy's Pal colocou sua mão na nuca e olhava para a prova frustrado.

Depois de algumas horas, finalmente saímos dali, eu respirava aliviada, Gilbert tinha suas mãos no bolso, porém havia um sorrisinho no rosto.

— Preciso urgentemente beber. — Diana se apoiou em mim.

— Os meninos foram buscar as bebidas. — Anne sorriu largo. — Vamos para as ruínas! — a ruiva bateu palmas.

— Vocês vem? — Diana apontou para mim e para Gilbert.

— Ah não — Gilbert balançou a cabeça de forma negativa. — Não sou do tipo que bebe.

— Estou morrendo de cansaço — ri nasal. — Aproveite por mim!

E assim elas saíram, fomos em direção ao bosque, já estava anoitecendo.

— Tenho certeza que você foi bem. — Gilbert deu um sorrisinho.

— Você é muito inteligente Gilbert Blythe, tenho que admitir isso. — segurei no braço dele.

— Nossa, que lindo! — ele segurou na minha mão. — Vem.

Ele me levou até o lago que usamos para patinar durante o inverno, assim que pisei na grama entendi o que ele estava falando.

— Vaga-lumes... — sorri maravilhada.

Havia vários vaga-lumes ao nosso redor, Gilbert sentou na grama e bateu do lado dele pra eu sentar.

— Que lindo... — olhei ao redor.

— Não quanto você. — Gilbert me olhava com aqueles olhos brilhantes.

Naquele momento foi inevitável não olhar para a boca dele, automaticamente um sorrisinho se formou nos seus lábios.

— Quando fazer isso parece certo, porém não fazer parece errado. — ele suspirou fundo.

— Do que você está falando? — ri.

Seu olhar foi direcionado para minha boca, naquele momento eu entendi o que ele queria fazer.

Ficamos em silêncio por alguns segundos, aquele silêncio estava me matando.

— Posso? — ele sorriu timidamente.

Apenas assenti com um sorriso de orelha a orelha no rosto.

Ele se aproximou aos poucos e pegou na minha cintura me fazendo arrepiar, ele olhava no fundo dos meus olhos enquanto apertava levemente minha cintura. Eu mantinha minhas mãos na sua nuca enquanto sorria bobo.

Ele iniciou um beijo calmo e lento, sua língua explorava cada canto da minha boca. Rodeio minhas mãos pela sua nunca me deixando levar pela sensação boa que estava naquele momento. Gilbert apertava minha cintura com força, me fazendo suspirar durante o beijo. Nossas línguas brigavam por espaço. Paramos o beijo por causa da maldita falta de ar.

— Você é viciante. — ele me deu três selinhos.— Eu poderia te beijar novamente, mas está ficando tarde.

Ignorei sua fala e iniciei outro beijo, minha língua explorava cada canto da sua boca. Seus lábios macios contra o meu, ele era como droga. Nos separamos pela falta de ar, Gilbert sorriu bobo e abaixou a cabeça.

Não pude deixar de rir, automaticamente ele começou a rir também. Assim como ele, deitei na grama e olhei para o céu. Esse momento vai ficar registrado na minha mente como quando alguém pisa no cimento fresco.

Ficamos ali por mais alguns minutos, depois realmente tivemos que ir para casa porque estava ficando tarde.

Depois que ele me deixou em casa, subi pro meu quarto saltitando de felicidade, ninguém estava entendendo nada, mas apenas aceitaram.

Depois que ele me deixou em casa, subi pro meu quarto saltitando de felicidade, ninguém estava entendendo nada, mas apenas aceitaram

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

🗣🗣🗣

𝐌𝐘 𝐏𝐑𝐎𝐁𝐋𝐄𝐌 - 𝐆𝐢𝐥𝐛𝐞𝐫𝐭 𝐁𝐥𝐲𝐭𝐡𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora