15

2.4K 203 33
                                    

Amy Burman

EU AJUDAVA MINHA MÃE A FAZER o jantar, havia um livro de receitas em cima da mesa e farinha de trigo por todo lugar. Ela aprendeu receitas novas e se empolgou um pouco.

— Sabe, ser uma boa cozinheira não devia estar no topo da lista dos atributos românticos na minha opinião.

— Você com essas histórias de novo? — minha mãe riu.

— Eu amo minha liberdade para abrir mão. Mulheres tem voz, mente e talentos. Me casar claramente não está na lista de coisas que eu irei querer fazer no futuro.

— Você está errada, Amy. — minha mãe balaçou a cabeça de forma negativa. — Você vai se casar um dia. Vai achar um homem, vai amá-lo, viver e morrer por ele porque que você é assim, eu sei.

— Ele me odiaria. — ri.

E de fato isso realmente aconteceria, como mulher não tenho meios de ganhar meu próprio dinheiro, não o suficiente para me sustentar ou sustentar minha família. E se eu tivesse dinheiro próprio, ele pertenceria ao meu marido no momento em que nos casarmos.

Em um casamento as mulheres perdem a voz, eles servem apenas como prioridade bonitinha sem voz e ambição.

Depois que vesti um vestido azul com alguns detalhes roxo, fui arrumar meu cabelo, isso até ver Gilbert e Sebastian chegando, enquanto me apressei.

Desci as escadas animada e fiquei esperando o momento em que Gilbert batesse na porta, dentro de alguns segundos isso aconteceu.

Seria legal ver todo mundo próximo, Gilbert finalmente ia conhecer meus pais e meus irmãos.

— Boa noite — Gilbert e Sebastian falaram em uníssono.

— Boa noite — sorri largo. — Entre — dei espaço para eles entrar.

— Olá, boa noite — Sebastian sorriu largo. — Sou o Sebastian, amigo do Gilbert.

Fiquei feliz quando minha família o recebeu bem.

— Trouxe para sua mãe. — ele me entregou um buquê de flores.

— Ah, que encantador — sorri largo. — São lindas.

O puxei para perto da minha família, enquanto ele interagia com meus irmãos e meu pai, entreguei as flores para minha mãe.

— Que amor — minha mãe cheirou as rosas. — Não precisava, mas muito obrigada! — ela olhou para o garoto que apenas sorriu como resposta.

Sentamos na mesa e minha mãe serviu o jantar.

— Onde vocês se conheceram? — meu pai perguntou enquanto dava uma garfada na comida.

— Nos conhecemos no navio, eu trabalhava lá. — Sebastian levou o copo de suco até sua boca.

— Qual profissão você deseja seguir? — meu pai perguntou para o Gilbert.

— Quero ser médico.

— Olha, uma ótima escolha. — John sorriu largo.

— Você tem futuro, garoto. — meu pai sorriu largo.

O jantar em si foi interessante, aparentemente minha família gostou muito do Gilbert e do Sebastian.

— Como sobremesa vocês vão querer chocolate? — meu pai sorriu amigável.

Todos, exceto eu confirmou que sim e meu pai foi pegar.

— Filha, por que você não quer chocolate? — meu pai entregou o chocolate para Gilbert. — É do seu favorito.

— Resolvi parar, isso vai acabar prejudicando minha saúde.

— Semana passada você disse que queria morar em uma casa de chocolate. — o mais velho sorriu e balaçou a cabeça de forma negativa, logo saindo dali.

Como os adultos começaram a conversar, resolvemos sair dali e ficar sentados no lado de fora da cada.

— Casa de chocolate? — Gilbert riu.

Sentamos nos dois balanços que tinha em frente a minha casa.

— Vai me dizer que você nunca teve esse sonho? — ri.

— Quando pequeno eu tinha o sonho de ir a lua.

— Quando pequena eu achava que a lua estava me seguindo.

— Nossa — o garoto caiu na gargalhada.

— Ei, vamos apostar quem vai mais alto?

— Bora.

— 1, 2, 3, já! — gritei.

Tentei ir o mais alto que eu pude, só parei quando pensei na possibilidade de cair.

— Ganhei — Gilbert parou.

Ficamos ali por mais alguns minutos, depois Sebastian apareceu o chamando para ir para casa.

— Obrigado pelo jantar, estava tudo uma delicia. — Gilbert sorriu.

— Boa noite, e obrigado pelo jantar! — Sebastian acenou.

— Tchau — acenei.

Pegaram a referência?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Pegaram a referência?

𝐌𝐘 𝐏𝐑𝐎𝐁𝐋𝐄𝐌 - 𝐆𝐢𝐥𝐛𝐞𝐫𝐭 𝐁𝐥𝐲𝐭𝐡𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora