Amy Burman
EU AJUDAVA MINHA MÃE A FAZER o jantar, havia um livro de receitas em cima da mesa e farinha de trigo por todo lugar. Ela aprendeu receitas novas e se empolgou um pouco.
— Sabe, ser uma boa cozinheira não devia estar no topo da lista dos atributos românticos na minha opinião.
— Você com essas histórias de novo? — minha mãe riu.
— Eu amo minha liberdade para abrir mão. Mulheres tem voz, mente e talentos. Me casar claramente não está na lista de coisas que eu irei querer fazer no futuro.
— Você está errada, Amy. — minha mãe balaçou a cabeça de forma negativa. — Você vai se casar um dia. Vai achar um homem, vai amá-lo, viver e morrer por ele porque que você é assim, eu sei.
— Ele me odiaria. — ri.
E de fato isso realmente aconteceria, como mulher não tenho meios de ganhar meu próprio dinheiro, não o suficiente para me sustentar ou sustentar minha família. E se eu tivesse dinheiro próprio, ele pertenceria ao meu marido no momento em que nos casarmos.
Em um casamento as mulheres perdem a voz, eles servem apenas como prioridade bonitinha sem voz e ambição.
☆
Depois que vesti um vestido azul com alguns detalhes roxo, fui arrumar meu cabelo, isso até ver Gilbert e Sebastian chegando, enquanto me apressei.
Desci as escadas animada e fiquei esperando o momento em que Gilbert batesse na porta, dentro de alguns segundos isso aconteceu.
Seria legal ver todo mundo próximo, Gilbert finalmente ia conhecer meus pais e meus irmãos.
— Boa noite — Gilbert e Sebastian falaram em uníssono.
— Boa noite — sorri largo. — Entre — dei espaço para eles entrar.
— Olá, boa noite — Sebastian sorriu largo. — Sou o Sebastian, amigo do Gilbert.
Fiquei feliz quando minha família o recebeu bem.
— Trouxe para sua mãe. — ele me entregou um buquê de flores.
— Ah, que encantador — sorri largo. — São lindas.
O puxei para perto da minha família, enquanto ele interagia com meus irmãos e meu pai, entreguei as flores para minha mãe.
— Que amor — minha mãe cheirou as rosas. — Não precisava, mas muito obrigada! — ela olhou para o garoto que apenas sorriu como resposta.
Sentamos na mesa e minha mãe serviu o jantar.
— Onde vocês se conheceram? — meu pai perguntou enquanto dava uma garfada na comida.
— Nos conhecemos no navio, eu trabalhava lá. — Sebastian levou o copo de suco até sua boca.
— Qual profissão você deseja seguir? — meu pai perguntou para o Gilbert.
— Quero ser médico.
— Olha, uma ótima escolha. — John sorriu largo.
— Você tem futuro, garoto. — meu pai sorriu largo.
O jantar em si foi interessante, aparentemente minha família gostou muito do Gilbert e do Sebastian.
— Como sobremesa vocês vão querer chocolate? — meu pai sorriu amigável.
Todos, exceto eu confirmou que sim e meu pai foi pegar.
— Filha, por que você não quer chocolate? — meu pai entregou o chocolate para Gilbert. — É do seu favorito.
— Resolvi parar, isso vai acabar prejudicando minha saúde.
— Semana passada você disse que queria morar em uma casa de chocolate. — o mais velho sorriu e balaçou a cabeça de forma negativa, logo saindo dali.
Como os adultos começaram a conversar, resolvemos sair dali e ficar sentados no lado de fora da cada.
— Casa de chocolate? — Gilbert riu.
Sentamos nos dois balanços que tinha em frente a minha casa.
— Vai me dizer que você nunca teve esse sonho? — ri.
— Quando pequeno eu tinha o sonho de ir a lua.
— Quando pequena eu achava que a lua estava me seguindo.
— Nossa — o garoto caiu na gargalhada.
— Ei, vamos apostar quem vai mais alto?
— Bora.
— 1, 2, 3, já! — gritei.
Tentei ir o mais alto que eu pude, só parei quando pensei na possibilidade de cair.
— Ganhei — Gilbert parou.
Ficamos ali por mais alguns minutos, depois Sebastian apareceu o chamando para ir para casa.
— Obrigado pelo jantar, estava tudo uma delicia. — Gilbert sorriu.
— Boa noite, e obrigado pelo jantar! — Sebastian acenou.
— Tchau — acenei.
Pegaram a referência?
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𝐌𝐘 𝐏𝐑𝐎𝐁𝐋𝐄𝐌 - 𝐆𝐢𝐥𝐛𝐞𝐫𝐭 𝐁𝐥𝐲𝐭𝐡𝐞
Romans- "𝘖𝘭𝘩𝘢 𝘱𝘳𝘢 𝘮𝘪𝘮, 𝘴𝘰𝘶 𝘴𝘪𝘮𝘱𝘭𝘦𝘴, 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘢𝘯𝘩𝘢 𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘢𝘫𝘦𝘪𝘵𝘢𝘥𝘢, 𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘴𝘦𝘳𝘦𝘪 𝘶𝘮𝘢 𝘣𝘰𝘢 𝘦𝘴𝘱𝘰𝘴𝘢." 𝐀𝐦𝐲𝐛𝐞𝐭𝐡 𝐁𝐮𝐫𝐦𝐚𝐧, uma garota extrovertida e inteligente, ela tinha os pensamentos além do que...