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Amy Burman

ASSIM COMO OS OUTROS DIAS, todo fim de tarde Gilbert vinha aqui em casa para me ensinar alguns assuntos de matemática.

— Você sabia que as mamães baleias nunca saem do lado dos seus filhotes mesmo se eles estiverem em perigo? — olhei para o garoto sentado na minha frente animada.

Nas horas livres além de ler livros sobre romance, leio livros sobre a vida marinha.

Gilbert parecia interessado no assunto, tanto que parou de fazer o que estava fazendo e não tirou os olhos de mim.

— Ah, tem os porcos também — sorri animada. — Você sabia que os porcos nunca conseguem ver o céu?

— Você tem olhos bonitos. — ele falou mantendo contato visual.

Confesso que fiquei surpresa, quando meu coração acelerou, abaixei a cabeça.

— Acho interessante ver suas bochechas ficando vermelha. — ele comentou.

Juro que eu não queria, mas foi inevitável. Por que as bochechas tem que ficar vermelha nessas horas?

— Gilbert, só... fica quieto. — apertei meus olhos.

E assim ele fez, ficou calado e voltou a ler seu livro.

Fiquei me debatendo por dentro, por que meu coração estava acelerado? Não bastava as bochechas vermelhas?

Aquele silêncio estava me incomodando bastante.

— Por que você está calado?

— Você mandou eu ficar quieto. — ele deu uma risadinha baixa.

— Eu sei, mas esse silêncio está me matando.

Ele começou a rir da minha cara.

— Sua bipolaridade me faz rir. — ele olhou para mim e logo em seguida olhou para os papéis em cima da mesa. — Posso corrigir?

No dia seguinte depois da escola resolvi acompanhar Diana até em casa, eu queria conversar com a tia dela, Josephine. Contei sobre minha situação para ela e ela começou a rir.

— Jovens. — ela deu uma risada nasal. — Quando o coração disparou, você entendeu o que era, certo? Apenas aceite, Amy.

— Tá, mas se isso realmente estivesse acontecendo, eu teria que parar de gostar dele. — suspirei fundo.

— Por que? — a mais velha franziu o cenho.

— Uma amiga minha gosta dele. — sentei na ponta da cama.

— Hummm, entendo. — Josephine balaçou a cabeça de forma negativa. — A Ruby, certo?

— Sim...

A silêncio tomou conta do quarto, abaixei a cabeça e fiquei olhando para o chão.

— Você vai querer com mais intensidade aquilo que não pode ter. — a mais velha passou a mão nas minhas costas como forma de consolo.

Fiquei por mais alguns minutos ali, depois agradeci e fui para casa pensativa.

Nem minha galeria e nem minha fy estão colaborando 😭💔 saudades da minha fy podre (puro romance), pelo menos ali eu tinha inspiração p voltar aqui com mais frequência 💔

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Nem minha galeria e nem minha fy estão colaborando 😭💔 saudades da minha fy podre (puro romance), pelo menos ali eu tinha inspiração p voltar aqui com mais frequência 💔

𝐌𝐘 𝐏𝐑𝐎𝐁𝐋𝐄𝐌 - 𝐆𝐢𝐥𝐛𝐞𝐫𝐭 𝐁𝐥𝐲𝐭𝐡𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora