- "𝘖𝘭𝘩𝘢 𝘱𝘳𝘢 𝘮𝘪𝘮, 𝘴𝘰𝘶 𝘴𝘪𝘮𝘱𝘭𝘦𝘴, 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘢𝘯𝘩𝘢 𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘢𝘫𝘦𝘪𝘵𝘢𝘥𝘢, 𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘴𝘦𝘳𝘦𝘪 𝘶𝘮𝘢 𝘣𝘰𝘢 𝘦𝘴𝘱𝘰𝘴𝘢."
𝐀𝐦𝐲𝐛𝐞𝐭𝐡 𝐁𝐮𝐫𝐦𝐚𝐧, uma garota extrovertida e inteligente, ela tinha os pensamentos além do que...
ASSIM COMO OS OUTROS DIAS, todo fim de tarde Gilbert vinha aqui em casa para me ensinar alguns assuntos de matemática.
— Você sabia que as mamães baleias nunca saem do lado dos seus filhotes mesmo se eles estiverem em perigo? — olhei para o garoto sentado na minha frente animada.
Nas horas livres além de ler livros sobre romance, leio livros sobre a vida marinha.
Gilbert parecia interessado no assunto, tanto que parou de fazer o que estava fazendo e não tirou os olhos de mim.
— Ah, tem os porcos também — sorri animada. — Você sabia que os porcos nunca conseguem ver o céu?
— Você tem olhos bonitos. — ele falou mantendo contato visual.
Confesso que fiquei surpresa, quando meu coração acelerou, abaixei a cabeça.
— Acho interessante ver suas bochechas ficando vermelha. — ele comentou.
Juro que eu não queria, mas foi inevitável. Por que as bochechas tem que ficar vermelha nessas horas?
— Gilbert, só... fica quieto. — apertei meus olhos.
E assim ele fez, ficou calado e voltou a ler seu livro.
Fiquei me debatendo por dentro, por que meu coração estava acelerado? Não bastava as bochechas vermelhas?
Aquele silêncio estava me incomodando bastante.
— Por que você está calado?
— Você mandou eu ficar quieto. — ele deu uma risadinha baixa.
— Eu sei, mas esse silêncio está me matando.
Ele começou a rir da minha cara.
— Sua bipolaridade me faz rir. — ele olhou para mim e logo em seguida olhou para os papéis em cima da mesa. — Posso corrigir?
☆
No dia seguinte depois da escola resolvi acompanhar Diana até em casa, eu queria conversar com a tia dela, Josephine. Contei sobre minha situação para ela e ela começou a rir.
— Jovens. — ela deu uma risada nasal. — Quando o coração disparou, você entendeu o que era, certo? Apenas aceite, Amy.
— Tá, mas se isso realmente estivesse acontecendo, eu teria que parar de gostar dele. — suspirei fundo.
— Por que? — a mais velha franziu o cenho.
— Uma amiga minha gosta dele. — sentei na ponta da cama.
— Hummm, entendo. — Josephine balaçou a cabeça de forma negativa. — A Ruby, certo?
— Sim...
A silêncio tomou conta do quarto, abaixei a cabeça e fiquei olhando para o chão.
— Você vai querer com mais intensidade aquilo que não pode ter. — a mais velha passou a mão nas minhas costas como forma de consolo.
Fiquei por mais alguns minutos ali, depois agradeci e fui para casa pensativa.
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Nem minha galeria e nem minha fy estão colaborando 😭💔 saudades da minha fy podre (puro romance), pelo menos ali eu tinha inspiração p voltar aqui com mais frequência 💔