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Amy Burman

EU CAMINHAVA EM DIREÇÃO A escola, no meio do caminho pulei por cima de algumas pedras e chutei alguns galhos, acordei de bom humor.

— Cuidado! — ouvi uma voz masculina logo atrás de mim.

Franzi o cenho e olhei em direção ao lugar que estava vindo aquela voz, logo vi aquele tal de Gilbert Blythe parado me olhando.

— Cuidado com o limo que tem nas pedras, você pode escorregar e se machucar. — o tal Gilbert Blythe deu um sorrisinho fraco.

— Ah, obrigada. — sorri amigável.

Desci e comecei a caminhar normalmente, ele caminhava logo atrás. Fomos o caminho inteiro em silêncio, até pensei em falar algo para tentar fazer amizade, mas não sei puxar assunto.

— O que está achando da cidade? — o garoto resolveu acabar com o silêncio.

Parei e o olhei, logo depois pensei na resposta.

— A cidade em si é um bom lugar para morar, aqui tem uma paisagem muito bonita. Já as pessoas, bem, conheci pessoas bem legais. — sorri amigável.

— Nossa, sério? Fico feliz que esteja se enturmando. — o garoto sorriu.

Nos aproximamos da escola, havia algumas pessoas correndo ao redor da escola.

— Eu abro pra você. — Gilbert passou na minha frente e abriu a porta.

— Ah, obrigada. — sorri largo.

Adentramos na escola, coloquei meu chapéu no cabineiro e minha cesta junto com as das outras meninas.

— Já que somos vizinhos, podemos voltar juntos para casa. — fiz a proposta.

— Combinado. — o garoto sorriu.

Sai dali e fui em direção as meninas, conversamos até o professor Philips se fazer presente.

A aula estava bastante entediante, professor Philips mal prestava atenção na aula, sempre ficava olhando para trás. Enquanto ele escrevia no quadro, peguei minha lousa e comecei a fazer o mesmo.

Professor Philips começou a explicar o assunto, abri o livro na página do assunto que ele estava passando no momento e comecei a fazer algumas anotações. Gilbert Blythe não estava diferente de mim, ele fazia a mesma coisa.

Olhei para o lado e vi Ruby desenhando dois bonequinhos na lousa, em um dele havia uma flor na mão.

— Que lindo — sussurrei.

— Né? — Ruby sorriu. — O maxilar dele é muito lindo, principalmente quando ele está concentrado em algo, seu maxilar fica todo marcado. — a loira olhou para o Blythe.

Olhei para o garoto, ele estava concentrado fazendo anotações, seu maxilar estava marcado, realmente é muito lindo.

Sentei em uma pedra no lado de fora da escola, tinha um laguinho muito lindo por sinal. Optei por almoçar aqui fora, preciso de um pouco de ar fresco.

— Amy, ah... — Gilbert se aproximou coçando a nuca. — Eu achei que você poderia gostar, é da nossa horta, é bem doce. — ele segurava uma maçã.

— Nossa, obrigada Gilbert. — sorri amigável.

— Por que você está aqui fora sozinha? — o garoto estendeu a mão, logo peguei a maçã.

— Optei por almoçar aqui fora porque preciso de um pouco de ar fresco.

— Ah, entendo — ele sorriu amigável. — Mas você está bem?

— Estou, obrigada. — sorri.

— Preciso fazer algumas anotações antes da aula começar, se precisar de mim é só chamar. — ele acenou.

Guardei a maçã na cesta e peguei meu almoço.

— Já que você não veio até a gente, a gente veio até você. — Diana, Anne e Ruby vieram em minha direção.

— Está tudo bem? — Anne sentou do meu lado.

— Sim — assenti.

Compartilhamos nossos almoços enquanto falávamos sobre diversas coisas.

— Podemos fazer uma tarde das garotas, mas sem licor dessa vez. — Diana deu a ideia.

— Diana, você sabe como me deixar feliz. — Anne sorriu largo.

— Eu aceito seu convite. — Ruby sorriu.

— E ai Amy, o que me diz? — Diana olhou para mim.

— Ah claro, por que não? — mordi um pedaço da maçã.

Anne ficou super animada, a ruiva falou várias coisas que podíamos fazer hoje a tarde.

Depois do almoço voltamos para a mais temida e entediante aula do professor Philips, ele não voltou de bom humor, ele estava estranho, diferente do começo da aula, agora ele evitava olhar para Prissy. O que será que aconteceu?

— Diana Barry, quero que você leia o texto da página 99.

Diana levantou da cadeira um pouco nervosa, ao ler o texto, ela gaguejava um pouco, isso fez com que o professor revirasse os olhos e pedisse para ela parar.

— Anne Shirley Cuthbert, dê continuidade. — o mais velho olhou para a ruiva.

A ruiva levantou da cadeira bastante entusiasmada, ela começou a ler com bastante entonação no seu tom de voz, fazendo assim alguns alunos começarem a rir. Professor Philips suspirou fundo e revirou os olhos.

— Tá bom, chega.

Olhe para ela com um sorrisinho no rosto e fiz um joinha como demonstração de um "mandou bem".

Depois de vários meses sem escrever, quase desisti dessa fanfic, tomei vergonha na cara e resolvi voltar a escrever e TENTAR concluir essa fanfic 😻🙌E ai, como vcs estão?

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Depois de vários meses sem escrever, quase desisti dessa fanfic, tomei vergonha na cara e resolvi voltar a escrever e TENTAR concluir essa fanfic 😻🙌
E ai, como vcs estão?

𝐌𝐘 𝐏𝐑𝐎𝐁𝐋𝐄𝐌 - 𝐆𝐢𝐥𝐛𝐞𝐫𝐭 𝐁𝐥𝐲𝐭𝐡𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora