- "𝘖𝘭𝘩𝘢 𝘱𝘳𝘢 𝘮𝘪𝘮, 𝘴𝘰𝘶 𝘴𝘪𝘮𝘱𝘭𝘦𝘴, 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘢𝘯𝘩𝘢 𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘢𝘫𝘦𝘪𝘵𝘢𝘥𝘢, 𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘴𝘦𝘳𝘦𝘪 𝘶𝘮𝘢 𝘣𝘰𝘢 𝘦𝘴𝘱𝘰𝘴𝘢."
𝐀𝐦𝐲𝐛𝐞𝐭𝐡 𝐁𝐮𝐫𝐦𝐚𝐧, uma garota extrovertida e inteligente, ela tinha os pensamentos além do que...
EU CAMINHAVA EM DIREÇÃO A escola, no meio do caminho pulei por cima de algumas pedras e chutei alguns galhos, acordei de bom humor.
— Cuidado! — ouvi uma voz masculina logo atrás de mim.
Franzi o cenho e olhei em direção ao lugar que estava vindo aquela voz, logo vi aquele tal de Gilbert Blythe parado me olhando.
— Cuidado com o limo que tem nas pedras, você pode escorregar e se machucar. — o tal Gilbert Blythe deu um sorrisinho fraco.
— Ah, obrigada. — sorri amigável.
Desci e comecei a caminhar normalmente, ele caminhava logo atrás. Fomos o caminho inteiro em silêncio, até pensei em falar algo para tentar fazer amizade, mas não sei puxar assunto.
— O que está achando da cidade? — o garoto resolveu acabar com o silêncio.
Parei e o olhei, logo depois pensei na resposta.
— A cidade em si é um bom lugar para morar, aqui tem uma paisagem muito bonita. Já as pessoas, bem, conheci pessoas bem legais. — sorri amigável.
— Nossa, sério? Fico feliz que esteja se enturmando. — o garoto sorriu.
Nos aproximamos da escola, havia algumas pessoas correndo ao redor da escola.
— Eu abro pra você. — Gilbert passou na minha frente e abriu a porta.
— Ah, obrigada. — sorri largo.
Adentramos na escola, coloquei meu chapéu no cabineiro e minha cesta junto com as das outras meninas.
— Já que somos vizinhos, podemos voltar juntos para casa. — fiz a proposta.
— Combinado. — o garoto sorriu.
Sai dali e fui em direção as meninas, conversamos até o professor Philips se fazer presente.
A aula estava bastante entediante, professor Philips mal prestava atenção na aula, sempre ficava olhando para trás. Enquanto ele escrevia no quadro, peguei minha lousa e comecei a fazer o mesmo.
Professor Philips começou a explicar o assunto, abri o livro na página do assunto que ele estava passando no momento e comecei a fazer algumas anotações. Gilbert Blythe não estava diferente de mim, ele fazia a mesma coisa.
Olhei para o lado e vi Ruby desenhando dois bonequinhos na lousa, em um dele havia uma flor na mão.
— Que lindo — sussurrei.
— Né? — Ruby sorriu. — O maxilar dele é muito lindo, principalmente quando ele está concentrado em algo, seu maxilar fica todo marcado. — a loira olhou para o Blythe.
Olhei para o garoto, ele estava concentrado fazendo anotações, seu maxilar estava marcado, realmente é muito lindo.
☆
Sentei em uma pedra no lado de fora da escola, tinha um laguinho muito lindo por sinal. Optei por almoçar aqui fora, preciso de um pouco de ar fresco.
— Amy, ah... — Gilbert se aproximou coçando a nuca. — Eu achei que você poderia gostar, é da nossa horta, é bem doce. — ele segurava uma maçã.
— Nossa, obrigada Gilbert. — sorri amigável.
— Por que você está aqui fora sozinha? — o garoto estendeu a mão, logo peguei a maçã.
— Optei por almoçar aqui fora porque preciso de um pouco de ar fresco.
— Ah, entendo — ele sorriu amigável. — Mas você está bem?
— Estou, obrigada. — sorri.
— Preciso fazer algumas anotações antes da aula começar, se precisar de mim é só chamar. — ele acenou.
Guardei a maçã na cesta e peguei meu almoço.
— Já que você não veio até a gente, a gente veio até você. — Diana, Anne e Ruby vieram em minha direção.
— Está tudo bem? — Anne sentou do meu lado.
— Sim — assenti.
Compartilhamos nossos almoços enquanto falávamos sobre diversas coisas.
— Podemos fazer uma tarde das garotas, mas sem licor dessa vez. — Diana deu a ideia.
— Diana, você sabe como me deixar feliz. — Anne sorriu largo.
— Eu aceito seu convite. — Ruby sorriu.
— E ai Amy, o que me diz? — Diana olhou para mim.
— Ah claro, por que não? — mordi um pedaço da maçã.
Anne ficou super animada, a ruiva falou várias coisas que podíamos fazer hoje a tarde.
☆
Depois do almoço voltamos para a mais temida e entediante aula do professor Philips, ele não voltou de bom humor, ele estava estranho, diferente do começo da aula, agora ele evitava olhar para Prissy. O que será que aconteceu?
— Diana Barry, quero que você leia o texto da página 99.
Diana levantou da cadeira um pouco nervosa, ao ler o texto, ela gaguejava um pouco, isso fez com que o professor revirasse os olhos e pedisse para ela parar.
— Anne Shirley Cuthbert, dê continuidade. — o mais velho olhou para a ruiva.
A ruiva levantou da cadeira bastante entusiasmada, ela começou a ler com bastante entonação no seu tom de voz, fazendo assim alguns alunos começarem a rir. Professor Philips suspirou fundo e revirou os olhos.
— Tá bom, chega.
Olhe para ela com um sorrisinho no rosto e fiz um joinha como demonstração de um "mandou bem".
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Depois de vários meses sem escrever, quase desisti dessa fanfic, tomei vergonha na cara e resolvi voltar a escrever e TENTAR concluir essa fanfic 😻🙌 E ai, como vcs estão?