- "𝘖𝘭𝘩𝘢 𝘱𝘳𝘢 𝘮𝘪𝘮, 𝘴𝘰𝘶 𝘴𝘪𝘮𝘱𝘭𝘦𝘴, 𝘦𝘴𝘵𝘳𝘢𝘯𝘩𝘢 𝘦 𝘥𝘦𝘴𝘢𝘫𝘦𝘪𝘵𝘢𝘥𝘢, 𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘴𝘦𝘳𝘦𝘪 𝘶𝘮𝘢 𝘣𝘰𝘢 𝘦𝘴𝘱𝘰𝘴𝘢."
𝐀𝐦𝐲𝐛𝐞𝐭𝐡 𝐁𝐮𝐫𝐦𝐚𝐧, uma garota extrovertida e inteligente, ela tinha os pensamentos além do que...
SENTADA NO SOFÁ, EU LIA UM livro de romance, por mais que eu odiasse o fato de sempre classificarem o final feliz onde a garota acaba se casando, ainda sim a trajetória era interessante.
— Eu consertei a porta da casa dela! EU consertei a porta da casa dela! — Peter entrou dentro se casa animado.
— Que? — tirei minha atenção do livro e prestei atenção no garoto que vinha em minha direção. — De quem você está falando garoto?
— Da Jô, Josephine Miller. — ele sentou do meu lado no sofá.
— O que está acontecendo? — John desceu as escadas com um livro na mão.
— Eu consegui! — Peter foi em direção a John.
— Conseguiu o que? — John franziu o cenho.
— Eu descobri o nome dela e consertei a porta da casa dela.
Por mais que eu estivesse feliz por ele estar feliz, uma parte de mim estava triste por imaginar ele fora de casa. Ele vai cortejar ela, se der tudo certo, até vão se casar.
Estava sendo um choque de realidade tão grande.. era óbvio que futuramente Peter e John iam cortejar alguém. O problema é que eu estava acostumada com a ideia de tê-los todos os dias em casa.
Pela parte do meu pai e da minha mãe, ele recebeu o maior apoio do mundo.
Passei o jantar inteiro calada, nem eu estava entendendo o porquê. Essa não era a parte que eu ficava feliz? Não foi o que eu falei para ele naquele dia? "Por que você não se casa e para de encher meu saco?"
Sentei em frente a janela do meu quarto com um livro na mão, pra quem lia vinte páginas antes de dormir, hoje só consegui ler sete.
— Taratata — Peter apareceu no meu quarto com uma espada na mão.
Ele jogou outra espada de brinquedo em minha direção, ri enquanto balançava a cabeça de forma negativa.
— Então vamos lá. — peguei a escada que estava no chão e fui na direção dele.
Começamos a lutar, John sentou na cadeira e começou a gritar, a luta só acabou quando sem querer um dos meus perfumes.
— Pelo menos o quarto vai ficar perfumado. — Peter sorriu.
— Peter, só fica quieto. — John balaçou a cabeça de forma negativa.
Limpei toda aquela bagunça, depois tive que ir no quarto do nossos pais para falar sobre o ocorrido.
— E ai, o que rolou? — Peter cruzou nos braços.
— Nada, ela só perguntou se eu estava bem e disse que acidentes acontecem.
— Desculpa.
— Tá tudo bem. — sorri.
Depois disso fui para o meu quarto, já estava ficando tarde e eu precisava dormir.
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