Capítulo 16

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Meu aniversário caiu numa sexta e eu havia dormido no apartamento do Bruno, acordei com um café da manhã na cama, ele me enchendo de beijos, me desejando felicitações e tudo mais. Pegamos Gabi em casa, que também me parabenizou e seguimos para faculdade. Fui para minha sala e Thiago estava perto dela conversando com alguns colegas da turma dele. Ele me olhou quando passei. Na hora do almoço fui sozinho para o RU, mais uma vez ele estava próximo da minha sala.

Thiago: Feliz aniversário!

Eu: Obrigado.

Thiago: Posso te dar um abraço?

Eu: Não. Já aceito suas felicitações assim.

Thiago: Tudo bem. - Dei as costas e saí.

À noite saímos todos, eu, Bruno, Gabi, Matheus e Isa, perguntaram o que eu queria comer, decidi que iríamos em uma pizzaria e assim seguimos. Foi uma noite muito divertida.
O dia dos namorados caiu em um dia de semana, mais uma vez, então qualquer programação para viajar juntos era descartada, então resolvemos ir no primeiro restaurante que almoçamos juntos, no Campo Grande. Quando voltamos para casa, fomos para o seu apartamento, o quarto estava todo cheio de pétalas de rosas, muito cheiroso, ele acendeu algumas velas, deixando o ambiente ainda mais agradável. Tomamos um banho bem gostoso, lá começamos com um beijo intenso, Bruno me apertava contra seu corpo, depois fomos para a cama e transamos por parte da noite. Bruno fazia eu me contorcer de prazer, meu corpo era completamente entregue à ele. Minhas pernas estavam entrelaçadas em sua cintura enquanto seu pau estava todo dentro de mim. Cada vez que eu gemia ele me apertava mais e socava cada vez mais fundo. Ele dizia o quanto me amava e o quanto eu era seu. Mudamos de posição algumas vezes, mas voltamos para a frango assado. Eu estava entregue, cheio de sentimentos, não apenas prazer, até que não me segurei e gozei sem me tocar. Vendo aquela cena, meu corpo sem controlar o prazer, Bruno gozou bem gostoso dentro de mim, me enchendo de esperma (nós já havíamos feito teste antes). Ele soltou seu corpo todo por cima do meu, completamente sem forças e eu o abracei.

Eu: Eu te amo, Bruno! Eu te amo muito! - Ele levantou rápido, com os olhos bem abertos, e me encarou.

Bruno: Você fala sério?

Eu: Sim. Eu te amo muito!

Bruno: Meu Deus, Phelipe! Como esperei ouvir isto. Eu sou muito feliz contigo, meu amor!

Eu: Eu também sou muito feliz com você, por isso te amo! Por tantas outras coisas eu te amo!

Bruno: Eu quero você para mim o resto da minha vida. Quero ter uma família com você, quero filhos, cachorro, nossa casa. - Eu só sorri feliz com tudo o que ele falava. - Você quer?

Eu: Isso é um pedido de casamento?

Bruno: Ainda não, mas em breve será!

Levantei para pegar o seu presente que eu havia comprado, eram dois tênis que ele adorou demais. Fui para comprar apenas um, mas fiquei tão na dúvida que comprei os dois.

No dia seguinte Bruno foi me levar para a faculdade, Gabi não foi com a gente desse vez, ele iria com Matheus. Chegando lá, indo para o meu pavilhão, vejo Thiago e Pedro discutindo aos berros enquanto saíam do carro, olho rápido e vejo Pedro olhando para mim com uma cara de ódio. Segui meu rumo e ouvi a porta do carro batendo forte. Assisti minhas aulas, depois fui para o laboratório, pois eu já havia começado a iniciação científica, depois fui almoçar. Pedro estava almoçando com sua amiga, sem Thiago.

Gabi: Ele está conversando com a amiga e olhando pra cá.

Isa: Tá querendo levar outro soco na cara, na certa.

Eu: Que continue olhando, mas deixem eles pra lá... não fica olhando para eles. Sei que alguma coisa aconteceu, pois estavam brigando na hora que cheguei.

Thiago chegou para almoçar quando Pedro estava se levantando para sair, mas acabou que não saiu e ficou fazendo companhia para o namorado. Bruno chegou para almoçar um pouco atrasado, pois ficou parado no trânsito devido a um acidente. Me deu um beijo e foi pegar o almoço.

Gabi: Bixa, os seus dois boys na fila juntos, pegando o almoço.

Isa: Um deve tá para matar o outro ali.

Cada um pegou seu almoço e voltou para a mesa.

Bruno: O que foi? - Ele perguntou para Gabi.

Gabi: O clima não ficou pesado, não?

Bruno: Eu não dou a mínima para ele, agora é só ele não se meter com meu namorado, aí eu quebro a cara dele de novo.

Gabi: Que valente!

Bruno: Tenho que ser! Proteger o que é meu!

Começamos a ouvir Thiago e Pedro conversando.

Thiago: Cara, vá assistir sua aula, me deixa comer em paz. Eu fico de boas comendo sozinho e não preciso da companhia de ninguém.

Pedro: Eu só estou te fazendo companhia.

Thiago: Enchendo meu saco? Você lembra do que você fez hoje pela manhã? Lembra do circo que você armou?

Pedro: Você lembra o que estava escrevendo em seu celular? Lembra para quem você estava mandando mensagem? - Eu e Gabi nos olhamos.

Thiago: Eu não mandei mensagem para ninguém!

Pedro: Não mandou porque apagou! Eu vi antes e você apagou!

Uma colega de Thiago chegou na mesa e falou com eles para diminuírem o tom, pois dava para o RU quase todo ouvir. Thiago terminou seu almoço e saiu, Pedro foi atrás. Imediatamente já sou questionado.

Bruno: Ele está mandando mensagem para você?

Eu: Como?

Bruno: Thiago está mandando mensagem para você.

Eu: Toda conversa que eu tive com Thiago, seja por qualquer meio, eu te avisei.

Bruno: Não duvido que esta mensagem que ele estava escrevendo tenha sido para você.

Eu: E se for? Infelizmente não tenho como controlar o que ele escreve. Mas posso te afirmar que não haverá reciprocidade. Só não precisa do seu ciúme.

Bruno: Eu sempre terei ciúme dele!

Eu: Sem necessidade.

Bruno: Ele foi seu namorado.

Eu: E agora quem é? - Ele ficou calado. - Você me vê de conversa com ele? Você me vê dando corda a ele? O que foi que nós dois já conversamos por diversas vezes?

Gabi: Agora a discussão vai ser na nossa mesa, hahaha.

Eu: Presta atenção... a sua insegurança é algo que só você pode lidar! Eu faço muito a minha parte para te fazer feliz comigo e demonstrar todo o meu sentimento por você. - Ele baixou a cabeça e não respondeu.

Saímos do RU e quando fui para me despedir de Bruno, ele me chamou num canto.

Bruno: Me desculpa.

Eu: Tudo bem, já dei o sermão. Só aprenda a lidar com essas coisas. Eu não preciso dessas desconfianças.

Bruno: Tudo bem, amor. Eu vou trabalhar isso. Só me desculpa. - Me puxou para um abraço e me deu um beijo.

Eu: Desculpo sim, meu amor.

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