CAPÍTULO 2-UM AMOR PRA TODA VIDA

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Maximiliano, mais conhecido como Max, trabalhava numa fábrica de produtos de limpeza.

Seu parceiro, Edmundo, mais conhecido como Ed, trabalhava numa fábrica de biscoitos.

Os dois não escondiam de ninguém que eram parceiros e que dividiam a mesma cama há mais de dois anos e que assim pretendiam viver pelo resto de suas vidas.

O amor entre os dois parecia transbordar pelos poros e não era novidade para os amigos mais próximos que às vezes, quando tinham oportunidade, um costumava se infiltrar na fábrica do outro a fim de matar as saudades.

Everaldo, também funcionário da fábrica de produtos de limpeza, já havia namorado Max e se conformava em continuar amando em segredo, desde que  soubesse que ao lado de Max estava alguém que o fazia feliz.

Ed não sentia ciúmes do antigo namorado de Max, pois sabia que Everaldo gostava o bastante dele para entender que não havia rivalidade entre os dois. Pelo contrário, eram agora bons amigos e se tornavam cúmplices, daqueles encontros às escondidas.

_Vigia aí pra gente, brother, que preciso dar um  agarro  no meu macho para dar conta de enfrentar o segundo turno. _ pediu Ed naquele dia.

Everaldo revirou os olhos fingindo contrariedade, mas fez um sinal para Max que estava do outro lado do galpão se aproximar.

Ed se escondeu dos olhos dos curiosos que já se preparavam para ir para a cantina almoçar, pois não queriam que o chefe viesse chamar a atenção de Max.

Os dois se esgueiraram para um dos quartos que ficavam longe do movimento e mal esperaram fechar a porta para se atracarem num beijo que quase tirava o fôlego um do outro.

Enquanto Ed alisava a cabeça raspada do namorado, Max agarrava o amante pela cabeleira negra  espessa e o erguia do chão, já providenciando para que os dois paus se esmagassem entre eles.

Sabiam que não daria pra fazer o serviço completo, mas o sarro valia  qualquer risco!

Max gostava das pegadas fortes do namorado que o apertava como se pudesse mantê-lo entre os seus braços pra sempre...Ed metia o nariz no pescoço, nádegas e axilas do namorado tentando reter o cheiro dele em sua pele a fim de que pudesse fingir que ele estava ali o tempo todo. 

_Por que mesmo que a gente não dá um jeito de trabalhar na mesma fábrica? _ perguntou Ed afoito entre uma mordida e outra no corpo sarado do namorado.

_Porque não iríamos trabalhar, simples assim, seu safado! _Max respondeu sem perder tempo. 

_Dois depravados mandando ver entre as caixas de sabão em pó...o senhor Augusto não aceitaria isso de jeito nenhum... _ brincou Ed.

O FUTURO A DEUS PERTENCE-Armando Scoth Lee-romance gayOnde histórias criam vida. Descubra agora