Prazer Jeon Jungkook

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📞....

- Alô?
- Estou com saudades.

Segunda-feira de manhã, Jimin tinha acabado de chegar em casa, quando seu celular tocou, ele passou o final de semana inteiro, mimando o falso namorado, e assim que se distanciou do mesmo, já sentiu seu peito doer.

- Eu também coelhinho, o que está fazendo?
- Ainda deitado, sentindo seu perfume no meu travesseiro.
- Que coisa brega, Jungkook. - Jimin ria encantado.
- É sério Minie, já estou com saudades.
- Eu também estou, mas preciso me preparar para trabalhar, fiquei fora um bom tempo, e agora preciso fazer horas extras.
- Eu também preciso, mas não quero, só quero você aqui comigo.
- Jung, eu já perdi a aposta, pode parar de ser manhoso.
- Que aposta?
- Nossa, você não se lembra.

Enquanto falava ao telefone, Jimin escolhia as roupas que iria usar para ir trabalhar. Jungkook não queria desligar o telefone de jeito nenhum, e no fundo Jimin também não, mas, precisa sair.

Depois de quase meia hora se despedindo do moreno, Jimin saiu de casa e foi visitar, Taehyung em seu trabalho.

Eles se falaram o final de semana todo, mas nada como uma boa conversa pessoalmente, Jimin contou tudo o que havia acontecido ao amigo, e logo descobriu as coisas loucas que ele fez nos dias em que estiveram distantes.

Como tudo o que é bom acaba rápido, o momento entre os dois também se foi, Jimin teve que ir até o restaurante onde trabalhava e Taehyung voltou ao seus afazeres.

Jimin começou a trabalhar mais cedo, precisa ajudar o dono, pois o mesmo deu a ele alguns dias de folga.

Já se passavam das oito da noite, Jimin já havia trabalhado várias horas dentro da cozinha e agora, seu chefe pediu que ele atendesse algumas mesas.

Andando calmamente ele parou ao lado de um senhor de cabelos grisalhos e uma moça da idade de sua mãe, provavelmente eles eram pai e filha.

- Boa noite, posso anotar os pedidos de vocês? - Jimin disse em tom baixo e calmo.
- Claro, eu quero um macarrão ao molho branco, e uma sopa de arroz picante.
- Mais alguma coisa?
- Dois sucos de limão.

Depois de anotar os pedidos de mais duas mesas, Jimin foi até o balcão e se escondeu lá atrás.

Um moreno de cabelos castanhos tinha acabado de chegar, ele sempre vinha jantar ali por conta do loiro, e isso incomodava muito Jimin.

Sem muito o que fazer, Jimin decidiu atender o moreno e seus dois amigos, eles sempre eram escrotos, e sempre diziam palavras baixas para Jimin.

- Boa noite, posso anotar os pedidos de vocês?
- Eu quero você, em cima da minha cama, de preferência pelado.
- Sem chances, o que vão comer?
- Você loirinho. - o homem sem escrúpulos, respondia na maior naturalidade do mundo.

Jimin sem graça, se virou e ia até o balcão pedir que outra pessoa atendesse essa mesa, mas acabou por ser segurado pelo braço, e virado novamente na direção dos três homens.

- Esse loirinho já tem dono, e se vocês não quiserem perder os dentes, aconselho a fecharem a boca.
- E quem é você?
- Prazer, Jeon Jungkook, namorado do Park Jimin.

Jimin não conseguia acreditar que Jung estava na sua frente, protegendo ele como se realmente fossem namorados.

- Jimin ainda vai ser meu, e não vai ser você que vai impedir isso.
- Quer testar?

Jungkook soltou o braço de Jimin, e se aproximou da mesa, logo sua mão direita estava na gola da camisa social que o moreno usava, o homem foi levantado da cadeira e posto em pé.

- Jung, solta ele.

Jimin se aproximou e segurou no braço de Jungkook, ele se sentia feliz por ter alguém cuidando dele, mas, eles estavam em seu trabalho e isso poderia causar problemas futuros.

- Se afasta Jimin, vou ensinar a esse moleque a nunca mais mexer com o que é meu.
- Por favor, Jungoo, volta ele.

O loiro puxou Jungkook, esse que mesmo a contra gosto soltou o homem atrevido. Jimin não esperou seu namorado falar, só puxou ele porta a fora.

- O que está fazendo aqui?
- Desculpa Jimin, mas não consegui me controlar, ele não pode tratar você assim.
- Está tudo bem.

Jung se aproxima do loiro e envolve seus braços ao redor do corpo do mesmo.

- Eu não posso te perder, e não posso deixar ninguém roubar você de mim.
- Calma Jungoo, isso não vai acontecer.
- Promete?

Jimin com seus 23 anos, era um homem muito maduro, ele sabia o que queria e o que não queria, sabia que seu coração já havia escolhido Jeon.

Jimin viu que ele poderia lhe proteger e cuidar dele, mas não tinha certeza se Jungkook seria a melhor escolha, pois para ele, só amor não bastava.

- Vem vamos entrar. - ele disse mudando de assunto.

Jungkook ficou quieto e acompanhou o loiro, o moreno entendia que Jimin era centrado e convicto de suas escolhas, jamais o loiro prometeria algo sem ter absoluta certeza.

Depois de conhecer e conversar um pouco com o chefe de Jimin, Jungkook acompanhou o mesmo até sua casa.

Na porta, Jimin tentava fazer com que o moreno entrasse e ficasse com ele, porém, Jeon negava todas as vezes, na realidade ele queria muito conhecer o mundo do loiro, só não queria conhecer a parte que o aterrorizava.

- Entra, só um pouquinho, minha mãe não está aqui.
- Melhor não, vou ficar em um hotel, e amanhã podemos dar uma volta.
- Jungkook você não tem que trabalhar?
- Eu posso trabalhar daqui, não se preocupe.

Jimin queria muito ter Jung por perto, mas ele sabia que tanta aproximação faria mal aos dois.

- Loirinho, antes que eu vá, eu posso te beijar?

Jungkook estava hipnotizado com a beleza do menor, no restaurante, o moreno não teve muito tempo para reparar nele, pois estava tendo uma crise louca de ciúmes.

Agora olhando o loiro em sua frente, Jung via a oitava maravilha do mundo, Jimin usava uma blusa vinho que destacava seus olhos, e uma calça creme que parecia apertada.

Seus cabelos jogados na testa, dava um ar de fofura, e Jung nunca imaginou ver Jimin de outra forma.

- Pensei que você não ia falar isso, eu esperei muito, sabia?  - Jimin disse quebrando a linha de pensamento do moreno.

Na verdade nem era tantas horas assim, eles tinham se beijado naquela mesma manhã, porém, nenhum dos dois estavam satisfeito com aquilo.

- Vem aqui.

Jungkook puxou o loiro e selou seus lábios, era um beijo com saudades e desejo, desejo de ter um ao outro sem a interrupção da distância.

Ao longe, Su-ji olhava aquela cena e sorria, enfim, seu bebê cresceu e estava conhecendo o amor.

A mulher se aproximou aos poucos, e quando perto, raspou a garganta.

- Olá.

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