Capítulo 15

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Houston, temos um maldito problema

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Houston, temos um maldito problema.

Falta menos de uma semana para a formatura. Você pode pensar que isso seria algo para se comemorar. Sammy não poderá reclamar da ética do nosso relacionamento da mesma forma, uma vez que o fator professor/aluno for eliminado. Então, qual é o problema? Você me pergunta.

Ele ainda não disse nem uma palavra sobre sua mudança, sua reinscrição na escola ou qualquer coisa sobre sua vida além do verão. Às vezes, quando ele fala, é quase como se tivesse uma doença terminal. Ele se recusa abertamente a discutir qualquer coisa sobre o futuro, o nosso futuro, além de uma certa data. No entanto, ele está constantemente perguntando sobre meus planos. É como se ele quisesse se assegurar de que farei uma escolha boa e responsável, ou que ele e eu temos uma data de validade.

Aqui está o meu dilema: já fui aceito para o semestre de outono na CSU, em Fresno, para o futebol. Eles são uma das melhores universidades da Califórnia. Não frequentaremos a mesma escola como eu esperava inicialmente, mas estaremos a menos de uma hora de carro um do outro.

 Em breve, Sam terá que começar a arrumar sua casa para a mudança, e isso não é nada que ele poderá ignorar. Ele terá que me dar uma explicação adequada. É assim que imagino que será:

Sammy vai me sentar, olhando para qualquer coisa, menos meu rosto. Ele ficará desconfortável, mas firme. Me dirá que está partindo para a Califórnia, ou talvez omitirá os detalhes e dirá que foi divertido enquanto durou, mas é hora de seguirmos caminhos separados. Ele provavelmente espera que seja difícil, mas definitivo. Eu poderia ficar com raiva, discutir, sugerir algo à distância, mas até eu acabaria tendo que ceder à verdade crua disso. Sammy está indo para um lado e ele acredita que estou indo para outro.

Então, como faço para trazer isso à tona?

Obviamente, eu tenho que fazer isso, de alguma forma. Se eu simplesmente aparecer em seu campus um dia sem qualquer aviso, em um estado completamente diferente, ele cagaria um tijolo inteiro. Mas ele também não vai acreditar se eu disser algo como: “Califórnia do Sul, hein? Que coincidência maluca, eu também! Devemos fazer a viagem juntos?”

Como um nerdOnde histórias criam vida. Descubra agora