Capítulo 31

258 24 52
                                        

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Jane me pegou desprevenido

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


Jane me pegou desprevenido.

Fiquei sem palavras apenas algumas vezes na minha vida. Isso deve dizer o bastante. Eu sabia que ela tinha a chave, mas Sam disse que ela raramente aparece sem avisar. Mais raramente ainda, entrava. Eles mantêm limites saudáveis. O que significa que isso foi premeditado. Ela está aqui porque sabia que eu, ou alguém, estaria aqui para a confrontar. Ela também sabe que o confronto é necessário, porque Sam prefere ver seu pé decepado do que dar a notícia de nosso relacionamento a alguém — muito menos a ela.

Limpando a garganta, coloco as mãos nos bolsos para dar a elas algo para fazer. Fiquei quase tentado em me curvar numa reverência, aumentando a loucura da situação.

— Eu… bom… dia. O que, uh, a traz aqui, Sra. Powell?

Ela sorri para si mesma, sem se intimidar com o contato visual. De onde ela está sentada, estamos de frente um para o outro. Deus, ela é uma coisinha. É mais óbvio de perto. Parece que ela está ocupando menos de trinta centímetros cúbicos de espaço na almofada, como se estivesse sentada para tomar chá na sala de um gigante. Vi fotos do pai de Sam e posso dizer com segurança que Jane despejou todos os genes que tinha na formação de seu filho.

Eles são… tão parecidos que isso está me enlouquecendo.

— Vim conversar com você e aparecer assim parecia a única opção. Venha, sente-se.

Ela gesticula amplamente para a mobília, insinuando que é melhor eu escolher um lugar para plantar minha bunda. Pulo para fazer o que ela pediu, porque ela está segurando as cartas aqui. Se Sam acordar antes que eu possa transformar isso em algo recuperável, posso dar adeus a todo esse progresso. Ele pode deixar o país, nesse ritmo.

Sentado no sofá ao lado dela, me inclino para frente para diminuir minha altura, apoiando os antebraços acima dos joelhos. Antes que eu possa pronunciar algumas palavras, ela as arranca direto da minha boca:

— É bom ver você de novo, Dean.

Ah, Merda.

Durante minha vida, não consigo me lembrar de quando nos conhecemos, e isso está escrito em meu rosto.

Como um nerdOnde histórias criam vida. Descubra agora