Para sempre

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O dia passou mais rápido que eu imaginava, minhas mãos suavam, minha cabeça doía, o que eu estou fazendo da minha vida? Eu não deveria estar me envolvendo tanto com esse garoto, mas a ideia de não ter Tom em minha vida é desesperador

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O dia passou mais rápido que eu imaginava, minhas mãos suavam, minha cabeça doía, o que eu estou fazendo da minha vida? Eu não deveria estar me envolvendo tanto com esse garoto, mas a ideia de não ter Tom em minha vida é desesperador.

Isso é tão errado, eu deveria mesmo fazer tudo isso por um garoto de 16 anos? Quais as chances de isso dar certo?

Novamente arrumo o penteado com umas presilhas de florzinhas, e um vestido que dava no joelho de manguinhas, estou ridícula. Eu não sou assim, eu quero parecer uma adolescente que na verdade não sou.

Retiro toda a roupa, bagunço o cabelo como sempre faço para dar volume ao corte repicado, visto uma calça jeans e uma blusa de manga cumprida, roupa toda escura e tênis all star, passo um gloss e estou pronta. Agora sim é a Samantha que conheço, e seja o que Deus quiser.

Estaciono enfrente a casa espelhada, respiro fundo e penso novamente o que eu estava fazendo da minha vida, e aperto a campainha.

Uma mulher muito linda e luxuosa abre a porta, ela me olha de cima a baixo e faz uma expressão de aceitação, dá um sorriso que me fez acelerar, e me convida para entrar.

-Seja bem vinda minha querida, me chamo Angelina, você deve ser a Samantha.

-Sim senhora. -Digo nervosa

-Senhora? Não precisa de tanta formalidade, pode me chamar de você.

-Sua casa é linda Angelina, você tem bom gosto.

-Obrigada, sente se. Os meninos e meu marido já irão descer, momento de garotas agora. -Diz a mulher sendo simpática.

-Então Sam, posso te chamar assim?

-Claro como a senhora quiser. Desculpa, como você quiser. -Tiro o pigarro imaginário da garganta

-Tom me disse que você é uma garota trabalhadora, estudante, me conte mais sobre isso.

-Eu tive que sair de casa cedo, vim para Nova York estudar, onde eu morava não tinha muitas condições de estudo e trabalho.

-Eu entendo, de fato o interior dos Estados Unidos não é uma boa opção. Mas você trabalha com o que?

-Atualmente sou atendente em uma Adega.

-Garçonete. Interessante. -Diz a mulher ainda com um sorriso no rosto. -Você é linda Sam, Tom de fato não exagerou quando disse da sua beleza, tenho amigos de agência de modelos que ficariam loucos por você.

-Muito obrigada, acredito que o jornalismo ainda seja minha vocação. -Digo sem jeito

-É uma mulher falante? -Ela pergunta

-Não, prefiro redação.

-Maravilha. Boa sorte.

Então Tom, Bill e o homem mais velho descem as escadas e Tom se aproxima me dando um abraço e um beijo na testa, Bill me cumprimenta com um abraço carinhoso. O homem me dá um aperto de mão.

Through Your Eyes - Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora