Prólogo

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Sábado, 01 de fevereiro

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Sábado, 01 de fevereiro

Meu celular desperta as 6:00 da manhã, eu estava exausta, cheguei em casa por volta das 1:00 da manhã e sinto que não consegui dormir nada.

Aos finais de semana costumo sair bem tarde do trabalho, pois é quando tem mais movimentação. As pessoas gastam tudo que adquiriu durante a semana em bebidas alcoólicas.

Eu trabalho como atendente em uma Adega, vendemos todos os tipos de bebidas e drinks, a diferença de um bar tradicional para a adega onde eu trabalho é que só vendemos álcool e nada de comida.

Tenho que acordar cedo aos sábados para estudar, eu faço faculdade de jornalismo. Tento adequar o trabalho aos estudos, não venho de uma família rica, meus pais moram no interior dos Estados Unidos e eu precisei deixar minha casa cedo para trabalhar.

Basicamente minha rotina é acordar às 6:00 de segunda a sábado. Ir a faculdade de segunda a sexta de manhã e aos sábados de manhã fazer as atividades. As 18:00 da noite vou para a Adega de segunda a sábado e só saio de madrugada. A vida é feita de esforços e só vou conseguir alcançar meus objetivos se eu lutar por eles.

Me perco nos pensamentos e volto a realidade quando o celular desperta novamente.

-Ei gata, quero dormir. - Diz Dominic revirando nos lençóis.

Dominic ou Dom é um playboy que não precisa levantar cedo para correr atrás do seu sustento, ele é filho de pais ricos que dão tudo para ele na hora que quer quando ele quer, não sabe o que é correr atrás do metrô ou juntar as economias para tomar café no dia seguinte.

Seu estilo é um tanto alternativo, ele não se importa em combinar cores, usa meias coloridas, e até pinta as unhas, um estilo único, talvez seja isso que me chamou atenção, ou o fato de ter um sorriso largo e um hálito de wisky com cigarro, ou talvez o fato que tem a cara que vai fuder com meu psicológico.

Não somos namorados, nos conhecemos na Adega, eu servi um drink a ele, e na mesma noite ele já estava na minha cama, e isso tem durado por 3 meses.

Ele é legal, não tem cobrança o que a gente tem, não devemos satisfações um para o outro, transamos e cada um para o seu lado.

Então me levanto tomo um café bem forte e amargo e abro meu notebook e começo minhas atividades. Me perco no horário, já era 9:00 da manhã quando Dom levanta da cama com seu rosto amassado e sua calça de moletom abaixo da cintura mostrando a entradinha perfeita que ele tem.

-Tem café. - Ofereço

-Obrigado, mas eu preciso ir. Te vejo mais tarde?

-Hoje é um dia difícil no trabalho, devo chegar mais tarde que o normal, então nos vemos qualquer dia, quando der né? -Digo dando outro gole no café

-Claro. Até qualquer dia Sam. -Ele veste uma camiseta branca, ajeita os cabelos e pega as chaves do carro em cima da mesinha na sala e sai.

Eu moro em um apartamento pequeno com a Lully uma gatinha de pêlos escuros, tem sido minha melhor amiga por todos esses anos. Lully era uma filhote quando a resgatei na chuva há um ano atrás e trouxe para a casa, as pessoas costumam dizer que somos ligadas pelo olhar, pois nossos olhos tem a mesma cor.

Through Your Eyes - Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora