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Eu tinha acabado de chegar em casa, era uma quinta feira, onze da noite, e Kessy estava me mandando fotos dos peitos dela.

"uma pena eu não poder colocar a     minha boca neles por enquanto"

Enviei a mensagem.

A resposta dela dizia que gostaria de ter a minha língua neles mesmo com o risco de uma inflamação, o que me fez rir sozinho.

Garota safada.

Me joguei na cama, abrindo a calça e colocando o meu pau para fora.

Após um longo dia de trabalho e estudos na faculdade, e depois de ver aqueles deliciosos peitos com piercing, eu achei que precisava de um alívio. Me masturbei pensando nela. E para retribuir as fotos, para provocar a garota de volta, quando eu terminei, mandei uma foto do meu abdômen todo gozado para ela.

Antes de ir tomar um bom banho, gargalhei com as últimas mensagens praticamente implorando para ver o meu pau. Ela estava irritada porque eu tinha, de propósito, tirado a foto de um ângulo que mostrava apenas parte do meu pau envolvido na minha mão, deixando ela curiosa e com vontade de ver mais.

Minha intenção era atiçar aquela imaginação dela. Meu gosto por provocar ela só aumentava. Aquele era um joguinho que eu jogava com tremenda satisfação.

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Não deu na sexta e nem no sábado, mas no domingo daquela mesma semana, nós pudemos nos ver.

— Você tem videogame? — Heyez perguntou enquanto entravamos em casa.

A gente tinha acabado de chegar do cinema, onde fomos para assistir a uma sessão de filmes de terror.

— Não tenho, anjo — falei, jogando a chave da moto no sofá.

— Hum, é uma pena — ela disse, parando no meio da sala e me observando enquanto eu fechava as janelas e as cortinas. — Queria te mostrar meus dotes. Tenho incríveis habilidades com um console.

— Com um o quê? Consolo? — brinquei, imitando o tipo de humor que ela tinha.

A garota soltou um riso.

— Ponto pra você — apontou.

Pisquei para ela, tirando meu moletom em seguida.

— Traga seu PlayStation quando puder — comentei, arrumando meu cabelo, a blusa moletom pendurada na outra mão.

— Com certeza vou fazer isso. E vou adorar dar uma surra em você em qualquer jogo.

A ponta dos meus lábios se curvou num sorriso preguiçoso enquanto eu acenava para a cozinha, indicando que ela viesse atrás de mim quando me virei e fui para lá.

— Estou vendo que é competitiva e gosta de se gabar — falei, olhando de relance para trás, para ela.

— É isso mesmo — concordou, parando de andar para se apoiar na bancada. — E digo mais. Não sei perder. Sou uma péssima perdedora.

Observei ela encostada na bancada enquanto fechava a única janela da cozinha. Nesse momento, e com o que ela acabara se dizer, me lembrei de como ela demorou para aceitar a minha proposta, de como ficou quando viu que tinha sido pega no próprio jogo que fazia comigo. Ela odiou perceber como ela tinha "perdido" para mim. Odiou como eu a fiz me querer tanto que ela teve que engolir o próprio orgulho para se submeter aos meus termos, jogando conforme às minhas regras. E aquele jogo que era dela, passou a ser o meu. Heyez, às vezes, parecia se irritar profundamente com isso.

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