24.

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Acordei com a minha garota nos meus braços. Dormimos de conchinha na noite passada. Ela estava usando meu bíceps como travesseiro, seu rosto amassado contra ele, e eu podia sentir algo molhado. Soltei uma risada com isso.

Kessy se mexeu quando comecei a dar beijos em seu cabelo, depois em todo o seu rosto quando ela se virou pra mim.

— Oi — disse, a voz baixinha e sonolenta com um tom meigo de diversão. Continuei distribuindo beijos sem parar. Ela riu, uma risada maravilhosa de se ouvir logo de manhã. — Bom dia...

— Bom dia, babona — falei com um sorriso aberto.

— Babona?

— É, babona — brinquei. — Deixou meu braço ensopado.

Ela revirou os olhos, mas ainda estava sorrindo. E que sorriso lindo, porra.

— Dormi que nem um bebê. Tô me sentindo muito bem.

Olhando para ela naquele momento, eu me senti encantado. O sol entrava pela fresta da cortina, fazendo parte do rosto dela se iluminar, a luz dourada delineando seus traços perfeitos. Ela era linda. pra. caralho.

— Eu também — comentei, o olhar percorrendo o rosto dela.

Eu estava me sentindo tão bem com ela. Bem pra caralho. E não era só porque, ultimamente, transavamos o tempo todo. Nossa foda era boa e ajudava com o meu bom humor, mas era... Era sobre ela. Era mais sobre ela do que a satisfação sexual. Era sobre ela e sobre...

Sobre nós.

— O que foi?

A pergunta dela era inocente, por incrível que pareça, ela devia estar alheia a todo aquele sentimento transbordando dos meus olhos.

— Gosto muito de você — falei, com calma e todo o carinho no meu tom.

A resposta de Heyez foi um riso. Dei um riso também, porque eu podia ver no rosto dela que aquilo que eu estava sentindo era completamente recíproco. Fodidamente perfeito.

Éramos perfeitos juntos.

— Acho que estou sonhando — ela brincou.

— Se isso for um sonho eu não quero acordar dele — deslizei meus dedos no rosto dela num carinho suave que fez a garota fechar os olhos, abrindo aquele sorriso lindo.

— Eu também gosto muito de você.

Aquilo não era novidade para mim, mas ainda assim me senti especial ouvindo, e quando Kessy abriu as pálpebras, ela se deparou com um sorriso triunfante nos meus lábios. Olhei fundo nos olhos dela, aqueles olhos lindos brilhando na luz do sol.

— Você é perfeita — sussurrei, meu olhar varrendo cada detalhe de seu rostinho.

— Agora é a parte que você recita um poema romântico pra mim? — ela brincou, mordendo a boca.

— Não me leve a mal, anjo, olhando agora pra você eu até tenho inspiração de sobra pra fazer isso,  mas a romântica aqui é você — brinquei de volta, começando a fazer cócegas nela e arrancando seus risos.

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Ficamos um bom tempo juntos.
O sorriso nunca abandonava nossos lábios. Olhares apaixonados não sumiam dos nossos olhos. E então nossas bocas foram se encontrando, a atração entre nós fazendo isso acontecer naturalmente. O beijo, no começo, foi suave. Carinhoso. Não intencional. Apaixonado. Devagar.
Mas não por muito tempo. Evoluiu, se tornando mais urgente. Molhado. Caloroso. Sexual. Começamos a nos pegar. Coloquei ela em cima de mim, meio que de quatro sobre o meu corpo, e meus dedos estimularam ela, se movendo sobre seu clitóris até que ela estivesse quase chegando lá. Então eu enfiei os dedos dentro dela e a fiz gozar metendo eles nela. Foi a mesma coisa da noite passada, ela tendo que ficar em silêncio para ninguém escutar, enquanto sua buceta lambuzava os meus dedos.

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