005 | Cíumes.

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Emma Myers | point of view

Eu ainda estava tentando assimilar o que meus olhos estavam vendo; era estranho entender a minha nova realidade, e ainda mais estranho perceber o quanto a mulher com quem me casei era gostosa pra caralho.

Quando resolvi descer para aproveitar o dia na piscina, bebendo e me aventurando, eu não imaginei que Jenna fosse descer também, ainda mais usando a porra de um biquíni que mal cobria o seu traseiro avantajado.

Em que momento ela ficou tão quente como o inferno?

Não queria admitir o quanto estava me sentindo alvoraçada com a maneira como os outros caras estavam babando conforme caminhávamos em direção a um dos restaurantes.

Surpreendi-me com o desejo crescente em meu interior de cobri-la apenas para meus olhos.

- Por que está agindo assim? - veio a pergunta dela.

Seus olhos em minha direção eram desconfiados.

- Assim como? Estou normal - dei de ombros, pigarreando.

Sua risada me forçou a encarar seu rosto.

Seus cabelos eram compridos e a umidade dos fios, colados em suas costas, deixavam-na ainda mais atraente.

- Se agir toda ressabiada é o seu normal, então vejo que é mais estranha do que pensei - falou, com um franzi de testa.

Parecia realmente não perceber que sua beleza estivesse me deixando embasbacada.

Logo chegamos ao restaurante chamado: O Pico.

Especializado em massas elaborada e peixe.

Fizemos nosso pedidos, mas notei que Jenna ignorou todos os pratos compostos por frutos do mar e pediu uma lasanha.

- Não gosta de peixes? - perguntei enquanto seguimos para uma lojinha ao enquanto aguardávamos.

O restaurante estava lotado.

- Sou alérgica - respondeu apenas.

Ergui as sobrancelhas, surpresa.

Cheguei a conclusão de que ambas não sabíamos basicamente nada uma da outra.

Tentei ignorar o desejo de descer meus olhos pelo seu corpo deslumbrante mais uma vez quando entramos no pequeno estabelecimento.

Era uma espécie de loja de artesanatos.

Imediatamente comprei uma canga colorida para que Jenna pudesse esconder aquele corpo tentador.

- É sério? - perguntou, sem esconder o sorriso divertido, mas aceitou a canga

- Não sabia que era do tipo ciumenta - zombou.

Dei uma risadinha, esforçando-me para esconder o nervosismo com a situação inesperada.

- Não é nada disso - Murmurei, sentindo-me esquisita

- Eu só acho que você ficará mais confortável se estiver... - gesticulei para seu corpo, sentindo o meu próprio reagindo sem controle algum

- Coberta.

Sua risada aumentou.

- Uhum, sei.

Nesse momento, ela acabou esbarrando em um cara, ou o idiota esbarrou nela, porque pediu desculpas.

Quase rosnei feito um cão feroz no instante em que ele praticamente escaneou seu corpo antes de estender a mão para se apresentar:

De Repente Casadas - JemmaOnde histórias criam vida. Descubra agora