Jenna Ortega | point of view
O final de semana foi quase como uma montanha russa de emoções e sensações.
Sequer imaginei que voltaria de Themyscira sentindo que meu relacionamento com Emma pudesse ser diferente.
Aliás, estava diferente.
Eu ainda estava tentando digerir tudo o que aconteceu, sobretudo no luau.
Não é como se eu fosse alguma inconsequente, pois não conseguia nem me lembrar da última vez que tomei um porre.
Mas gostei da maneira como Emma cuidou de mim, deixando-me consciente que ela não era a idiota que pensei que era.
— O que está acontecendo? – pisquei freneticamente ao ouvir sua voz próxima.
Era segunda-feira de manhã e estávamos em nossa casa, tomando o café.
Sacudi a cabeça, esforçando-me para clarear meus pensamentos.
— Estou pensando no quanto você é bagunceira – comentei, gesticulando ao redor
— Olha essa cozinha – apontei.
Ela riu.
Não qualquer sorriso, mas aquele de canto, que a deixava extremamente charmosa.
— Não seja mal agradecida – murmurou, bebericando seu suco
— Você está lambuzando toda as panquecas que eu fiz, que modéstia a parte, estão uma delícia, confesse! – piscou, exibida.
Sorrindo, me joguei contra o encosto da cadeira. A
cozinha era espaçosa, aliás, a casa era enorme.
— A propósito, onde aprendeu a cozinhar? – perguntei em curiosidade — É estranho imaginá-la na frente de um fogão, apesar de eu já ter presenciado isso.
— Meu falecido pai gostava de inventar na cozinha e eu sempre estava junto – comentou com um sorriso, apesar de triste.
— Então você aprendeu com ele – não foi uma pergunta.
— O velho me mostrou o caminho, mas eu me especializei nessa arte sozinha – explicou, com ar soberbo.
A máscara havia se estabelecido em seu rosto outra vez.
Rolei os olhos, enquanto me levantava.
— E ele não te ensinou que uma boa chefe também limpa seu local de trabalho? – zombei, fazendo-a rir.
— Está enganada – disse, se erguendo e me prendendo entre seu corpo e a mesa.
Arfei com o susto
— Uma boa chefe apenas tem o dever de deixar os clientes satisfeitos – seus olhos se fixaram no meu rosto, porém percebi quando mordeu os próprios lábios ao admirar os meus.
De repente senti sede.
— E como sabe que estou satisfeita? – perguntei, sentindo-me sem fôlego.
Emma pendeu a cabeça de lado, sem deixar de me encarar.
Eu não me cansava de admirá-la, pois a mulher era realmente bonita.
De repente, arquejei quando ela me pegou desprevenida ao inclinar a cabeça e colar o rosto ao meu.
Sua língua saiu, e lentamente tocou o canto da minha boca.
Puta merda!
— Desculpe. O que perguntou mesmo? – quis saber, afastando-se e me ofendendo um sorriso cínico
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De Repente Casadas - Jemma
RomantizmExiste aquele ditado: os opostos se atraem. Mais como isso funciona na prática? É possível manter um relacionamento entre duas pessoas tão diferentes? Jenna Ortega e Emma Myers irão descobrir se isso faz sentido, considerando que serão obrigadas a e...