Emma Myers | point of view
Cinco anos depois...
Cinco anos se passou. Pode parecer muito tempo se for contar os dias nos dedos, mas em se tratando da minha vontade de viver meus planos e sonhos ao lado de Jenna e das nossas filhas Julie, Lia e Angelina, as horas eram sempre poucas. Eu queria mais. Muito mais.
No testamento, o senhor Ortega deixou um valor considerável para Lu e sua mãe, contudo pediu para que ela finalizasse os estudos. Lu acabou de especializando em medicina veterinária e se casou com Alice, capataz da fazenda. Sua mãe continuava trabalhando na família, e a Lucy nunca mais apareceu, sempre que queria visitar a mãe mandava buscá-la. Achei justo.
A marca do nosso café acabou se tornando conhecido nacionalmente. O café UNIÃO já era sinônimo de bom dia.
No fim das contas, Arthur acabou se tornando um dos nossos representantes, depois que tive uma conversas franca com ele, deixando claro o que Jenna significava para mim. Eu não era ignorante ao ponto de não reconhecer o baita profissional que ele era, então lhe dei a oportunidade de continuar crescendo conosco, mas bem longe da minha mulher.
Ela acabou não fazendo a tal viagem para Metrópolis, pois as coisas mudaram depois de todo o sequestro e a descoberta da gravidez.
Soltei um suspiro, dispensando meus pensamentos. Estava com a mesa repleta de desenhos arquitetônicos, e precisava estudá-los. De repente, uma xícara de café foi colocada diante de meus olhos.
— Acho que você está precisando de algo quente para... se concentrar – disse Jenna, debruçando-se sobre a mesa e me fazendo ver o seu traseiro avantajado. Ela estava apenas de sutiã e calcinha.
Engoli em seco, mas fingi indiferença apenas para entrar no jogo dela. Conhecia meu eleitorado.
— O que é isso aqui? – apontou para um ponto específico no desenho, tomando cuidado de virar o corpo para que seus seios ficassem a mostra para mim. Os cabelos estavam soltos, da maneira que eu amava — Ah, não sei não, Emma, mas acho que o ângulo dessa parede aqui não está correto...
Seus olhos não saíram dos meus. Levei a xícara de café à boca, sorrindo, enquanto massageava meu pau por baixo da mesa. Mas não disse nada. Ela estava me provocando.
A verdade é que em todos esses anos, nosso relacionamento nunca entrou na rotina. Eu era extremamente louca por essa mulher e ficava até doente com a ideia de ficar sem ela e nossas garotinhas. Julie era uma miniatura da Jenna, com excessão dos olhos, que vieram iguais aos meus, azuis. Já as gêmeas são iguais a mim, mas com os olhos de Jenna. Contudo, a personalidade forte era de Jenna. Tinhosa e teimosa.
— Vou deixar você trabalhar – pegou uma maçã e saiu, rebolando aquela bunda na minha cara.
Sacudi a cabeça, rindo. Tentei me concentrar no meu trabalho, mas óbvio que não consegui, porque a única cabeça que estava funcionando era a de baixo.
Porra!
Fui atrás dela, encontrando-a no quarto. Estava deitada na cama com os cotovelos apoiados, apenas me esperando. Havia alguns apetrechos em cima do criado mudo. Algemas, óleos, vibradores, plugs e um chicotinho.
— Safada – rugi, entrando e fechando a porta. Agradeci que minha mãe estivesse cuidando da Julie e das gêmeas nessa noite. Ao menos três vezes por semana minha mãe ficava com as netas. Apenas de que de vez em quando viajasse para ficar com a Isabel e os outros netos — Você sabia que eu viria atrás de você – não foi uma pergunta.
Arranquei minha camiseta e comecei a tirar minha calça.
Jenna sorriu, vitoriosa, enquanto lambia os lábios.
— Eu conheço os seus desejos. Por isso espero que satisfaça os meus. – olhou para os objetos.
De cueca e top, me aproximei da beirada da cama. Rapidamente, Jenna veio para mais perto, ficando cara a cara com minha ereção, massageando-me por cima do tecido.
— O que você quer que eu faça com você minha ninfa? – empenhei meus dedos em seus cabelos, forçando sua cabeça para trás.
Seu olhar para mim foi tão quente e carregado de desejo que eu quase desfaleci as pernas.
Descendo minha cueca, ela fechou a mão em meu pau em riste.
— Me surpreenda – exigiu, antes de abocanhar-me com fome e volúpia.
Realizada.
Essa era a palavra que descrevia minha vida perfeitamente em todos esses anos. E o desejo do meu coração era que essa mesma felicidade se perpertuasse até o findar dos meus dias.
A mulher que um dia apelidei de frozen era a que aqueceu não somente a minha cama, mas minha vida e meu coração.
Fim.
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DEMOREI MAIS APARECI, AEEEEE!!!
Bjokas da mah, até o próximo bônus (será??)
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De Repente Casadas - Jemma
RomanceExiste aquele ditado: os opostos se atraem. Mais como isso funciona na prática? É possível manter um relacionamento entre duas pessoas tão diferentes? Jenna Ortega e Emma Myers irão descobrir se isso faz sentido, considerando que serão obrigadas a e...