O Senhor de Fire Moon

Capítulo 37

Megan e eu, nos tocávamos até deixar nosso prazer saciar nossos corpos, quentes e desejosos, minha mulher era deliciosamente sedutora, seu olhar era capaz de me deixar entregue sem que ao menos tentasse me defender, seus gemidos eram música que me faziam encantar e seguir sempre na direção dela. O amor que via em seus olhos, me fortaleciam, me davam a certeza de que eu viveria para a felicidade dela, nunca pensei que esse sentimento pudesse morar dentro de mim, mas, desde que a vi, ela com seu amor, cumplicidade, delicadeza e bondade é que me faziam viver novamente. Não canso de dizer que ela é a luz que me leva em direção ao equilíbrio e a paz dos deuses. Adormecemos abraçados e plenos numa felicidade só nossa, só vivenciada por nós.

Passadas algumas horas, acordei sentindo o ventre de minha esposa que dormia placidamente em meus braços, mexer e ficar marcando as formas dos meus filhos que estavam dentro dele, naquele instante olhei e senti que eles queriam um momento onde estivéssemos apenas os três acordados e cuidadosamente acariciei-os, ficando durante um bom tempo apenas admirando, enquanto eles pareciam brincar dentro do ventre da mãe, como minha esposa tão delicada, poderia ao mesmo tempo ser tão corajosa e determinada em gerar e carregar meus filhos, sem permitir que o cansaço, a fadiga ou os maus acontecimentos a fizessem reclamar do casamento e de mim, como minha pequena e doce mulher, deixava seu ventre crescer, inchando os pés, mudando o contorno de seu lindo corpo, apenas me dar os filhos que me são exigidos para manter minhas terras. Eu amava minha família, amava meu clã, mas Megan sempre estaria acima de tudo, pois, ela era em verdade a minha própria vida. Lentamente adormeci sentindo meu corpo feliz por ter meus maiores tesouros em meus braços.

Nem saberia precisar por quanto tempo dormi, mas acordei com o dia já clareando, e como todos os dias, levantei lentamente, colocando cuidadosamente minha esposa de lado para que ela continuasse a dormir, e antes de sair da cama, a beijei em seu ventre, os meus meninos, estavam ali.

Hoje ficaria mais tempo dentro do castelo dando atenção a minha esposa, queria diminuir a falta que ela sentiria de mim por ter que me ausentar alguns dias, pois, minha jovem mulher merecia ser cuidada e amada, para que jamais se esquecesse o quanto ela é importante para mim. Troquei-me, beijando delicadamente seus lábios, enquanto ela suspirava e sai para organizar tudo que fosse mais urgente, para poder ficar mais tempo na companhia das mulheres.

De imediato perguntei a Bruce o que havia acontecido, depois que me recolhi, e ouvi ele me dizer que meu irmão estava tão bêbado que precisou da ajuda dos dois homens para sair da banheira, vestir-se e ir para sua cama, mas que antes ele havia comido toda refeição que foi mandada para que ele se alimentasse. Meu criado também comentou que Duncan dizia que ele, precisava falar com Edgar e também que hoje seria o dia que ele colocaria o veneno nas garrafas de bebidas que ficavam sob os armários do salão. Apenas nos entreolhamos, agradeci por ele ajudar a cuidar de meu irmão e descemos rumo a biblioteca.

Bruce sabia que ele e os homens que estavam dentro das passagens para não serem vistos, deveriam ficar atentos aos gestos de Duncan e trocar imediatamente as bebidas após ele as ter contaminado com o veneno, queríamos que ele pensasse que ao tomarmos as bebidas estaríamos sendo envenenados como planejara.

Dois quartos de hora depois, Logan adentra na biblioteca, me informando que a refeição da manhã seria servida para nós e que as mulheres comeriam diretamente em seus aposentos, antes de se reunirem na ala sul, que essa determinação havia sido dada por minha mãe. O que achei perfeito, seria para que elas tivessem o mínimo de contato com meu irmão, pois, ela sabia que ele já estava em casa, o havia ouvido quando chegou na madrugada.

Eu e Logan, repassamos todo o plano de viagem para não haver nenhum impedimento e após isso, fomos nos alimentar.

Ao sentarmos à mesa para nossa refeição, não tardou para que meu irmão, já apresentável, entrasse e se sentando e após nos cumprimentar, questionou sobre a presença das mulheres da casa.