Namorada do Pedro

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-Boa noite! – brincou Pedro, fechando o livro que estava lendo parcialmente deitado em sua cama quando Edmundo entrou no quarto dos dois no fim daquela tarde.

-Quem ri por último ri melhor, na minha opinião. - sorriu Edmundo, colocando alguns livros em cima de sua cama e tirando seus sapatos. - Semana que vem é sua vez de voltar para a faculdade.

-Ah, nem me lembre! - sorriu seu irmão. - Mas, e aí? Foi tudo tranquilo?

-No geral, sim. Com a exceção de que eu tive uma discussão com a Annabeth no almoço.

Pedro se sentou na cama, virando-se para Edmundo:

-Sério? Como foi isso?

-Ah, é uma longa história. Vou te contar mais tarde, ou vamos nos atrasar. - disse seu irmão, indo para o closet do quarto.

-Você vai realmente me deixar curioso sobre isso? - reclamou Pedro, indo atrás dele, que estava pegando uma roupa no armário.

-Sim, eu vou. - riu Edmundo, indo para o banheiro e fechando a porta. - Te vejo mais tarde!

-EDMUNDO PEVENSIE! - riu ele, fingindo aborrecimento. - EU TE ODEIO!

-EU TE ODEIO MAIS! - a voz de seu irmão respondeu junto com um barulho de água, rindo. - MIL VEZES MAIS!

Algum tempo depois, Edmundo saiu do banheiro parcialmente vestido para sair, com uma toalha na mão e o cabelo completamente bagunçado. Foi quando uma almofada o atingiu de surpresa pelas costas e ele ouviu Pedro rir:

-Isso foi por fechar a porta na minha cara!

Virando-se, ele viu seu irmão sentado em uma das camas. Pegou a almofada e jogou de volta, rindo:

-Isso é um ataque? Então eu retribuo, Grande Rei Pedro!

-Onde está sua espada, Rei Edmundo? - riu ele, pegando a almofada e jogando-a de volta enquanto seu irmão mais novo corria até a cama e se jogava lá, com outra almofada na cabeça do irmão mais velho.

Por alguns minutos, os dois ficaram brincando e rindo sem nem perceber o tempo passar. 

Na verdade, eu não acho que eles teriam percebido que estavam ficando atrasados para sair se Susana não tivesse aberto a porta para chamá-los e visto os dois brincando como duas crianças na cama de Pedro.

-Nossa, a maturidade de vocês dois me admira muito! - riu ela. - Um de 24 anos e o outro de 19 brincando como se tivessem 10 e 5 anos de idade! 

Os dois rapazes se sentaram na cama, ofegantes e rindo. 

-Nós vamos nos atrasar se vocês não forem se arrumar agora. - continuou Susana, ainda sorrindo da cena.

-Ok, nós vamos...mamãe. - brincou Pedro, se levantando com seu irmão e rindo.

-Acho bom, mesmo! - riu sua irmã, saindo do quarto.

*******************

Uma hora depois, os quatro irmãos estavam se sentando em uma mesa do restaurante onde tinham combinado de se encontrar com o namorado de Lúcia e a namorada de Pedro.

-Eu queria que a Aurora estivesse aqui também. Tenho saudade dela. - suspirou Lúcia, com um pequeno sorriso.

-Eu também, Lu. - concordou Edmundo, assumindo um olhar pensativo.

-Owwwnnnnn! Olha só que fofinho ele com saudade da namorada! - brincou Pedro, tentando abraçar seu irmão, que se esquivou rindo.

-Nem vem, Pedro. - riu ele.

-É que vocês dois são tããããooo fofinhos! - riu Susana, entrando na brincadeira.

-Sim, muito fofinhos! - brincou Lúcia.

-Vocês são insuportáveis. - riu Edmundo, virando os olhos em tom de falsa ofensa.

Lúcia abriu a boca para responder, mas se levantou e foi correndo até a entrada do restaurante, onde um garoto loiro um pouco mais velho (20 anos) acabava de entrar. Ela o abraçou, sorrindo e recebendo um selinho do mesmo.

-Seu querido cunhado chegou, irmãozinho. - riu Edmundo, enquanto Pedro lhe dava um leve empurrão no ombro.

-Cala a boca. - riu ele, enquanto Susana se levantava para falar com o cunhado também, que se aproximou da mesa com Lúcia.

Depois de cumprimentar Pedro e Edmundo, Henry (o namorado de Lúcia) se sentou na mesa.

Os cinco (Pedro, Susana, Edmundo, Henry e Lúcia) ficaram conversando e rindo por algum tempo até que Pedro viu uma moça ruiva, da idade dele, entrar no restaurante. 

-Ela chegou. - anunciou o mais velho, se levantando e indo até sua namorada, que sorriu e o abraçou, segurando na mão dele e indo até a mesa onde estavam os outros.

Assim que ela foi falar com Edmundo, sem nem ao menos terem sido apresentados ou conversado um com o outro, ela sorriu levemente e disse:

-É um prazer te conhecer, Edmundo.

Ele franziu levemente o cenho, surpreso:

-Como você sabe meu nome? 

-Quem não sabe? - ela sorriu. 

Apesar de ter ficado intrigado com o fato, Edmundo relevou e sorriu de volta, sentando-se com seus irmãos e cunhados. 

Depois de um tempo de conversa, no qual eles descobriram que Priscilla era uma garota muito espirituosa e boa de conversar, aconteceu uma coisa extremamente estranha quando ela, no meio do assunto, olhou nos olhos de seu cunhado.

Edmundo, ao olhar nos olhos verde-escuros de sua cunhada, se sentiu como se estivesse no palácio da Feiticeira Branca outra vez, e um terror inexplicável tomou conta dele.

A pior parte foi quando ele podia jurar ter escutado a voz da Feiticeira sussurrar no seu ouvido:

 "Minha vitória acaba de começar, filho de Adão. A minha sobrinha está mais perto de você do que jamais pode imaginar, e ela vai me reerguer, destruindo toda a sua familiazinha."

Por alguns instantes, ele permaneceu em estado de choque com essas palavras, enquanto os olhos de Priscilla o encaravam. Quando ela voltou seu olhar para outro lugar, tudo voltou ao normal. 


✨✨✨✨ FIM✨✨✨✨



❤️Eu ainda tenho duas coisas muito importantes para falar para vcs, por favor leiam os dois próximos capítulos! ❤️

𝑩𝒂𝒄𝒌 𝑻𝒐 𝑵𝒂𝒓𝒏𝒊𝒂 | 𝑬𝒅𝒎𝒖𝒏𝒅𝒐 𝑷𝒆𝒗𝒆𝒏𝒔𝒊𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora