Henry Castellani
Alguns dias de passaram da nossa reunião no bar, e finalmente as providências já foram tomadas com relação á August e Margareth. Eu recebi o investigador da polícia federal e os acompanhei até sala de August primeiro, que foi pego de surpresa.
- Henry o que está acontecendo aqui?
- Está acontecendo que você está pagando pelos seus crimes, e aguarde também um processo criminal e cívil também. - respondi enquanto um policial acompanhava August até a porta.
- Seu moleque... Eu te ajudei... Ajudei essa empresa de merda crescer.
- Não August, eu te recebi na minha empresa. E você me retribuir com desfalques, sonegação, desvio de verbas entre outras coisas. Então ser preso é pouco para você.
O policial tirou August da sala e logo nos encaminhamos para sala de Margareth, quando nos aproximamos vimos ela saindo da sala em direção a escada de incêndio, uma policial se aproximou dela dando voz de prisão. Margareth não disse nenhuma palavra, mas me encarava com um olhar raivoso, eu acompanhei com olhar a policial levando ela para fora do prédio.
Finalmente esse pesadelo acabou, voltei para minha sala, sentei na minha cadeira e deixei meu corpo relaxar, minha cabeça estava passando várias situações que precisavam ser resolvidas, novamente minha empresa passava por um momento delicado financeiramente. Apoiei meus cotovelos na mesa e minha cabeça em minhas mãos, não conseguia conter as lágrimas que insistiam cair.
- Henry!... Desculpa eu estava procurando por você... Está tudo bem? - Jefferson entrou em minha sala sem bater e me viu naquela situação.
- Jefferson! Pode falar - falei tentando esconder as lágrimas.
- Você está bem? Eu estava acompanhando o processo dos diretores, já passei tudo aos advogados.
- estou bem. Agora precisamos verificar os prejuízos, entrar em contato com alguns clientes, quero ser informado de cada passo.
- Tudo bem vou providenciar tudo. - Jefferson ficou por alguns segundos parado olhando em minha direção como se estivesse esperando algo.
- mais alguma coisa Jefferson? Se não pode ir. - virei a cadeira de costa para mesa e para Jefferson em direção a uma enorme janela que tem uma linda vista da cidade.
Jefferson não falou nada, apenas ouvi o barulho da porta se fechando. Eu fiquei por muito tempo admirando a vista na esperança de ter alguma ideia que salvaria a empresa da falência.
Jefferson
Eu saí da sala de Henry com a imagem dele de cabeça baixa chorando, nunca tinha visto ele tão vulnerável como agora, eu queria poder fazer alguma coisa por ele, queria poder acariciar seu rosto, fazer um cafuné em sua cabeça, abraça-lo e dizer que tudo dará certo.
Depois daquele dia no bar a imagem de Henry não saia de minha cabeça, uma noite tive um sonho erótico com ele, acordei excitado e fui para banheiro me masturbar pensando nele, quando voltei ao quarto vi Bobby deitado na cama completamente nú em um sono profundo, nessa hora minha consciência pesou.
Eu e Bobby estávamos bem, mas eu sinto que falta alguma coisa, o sexo é maravilhoso, somos amigos a convivência é ótima mas não o amo, falta amor e eu me sinto mal por isso as vezes tenho certeza que Bobby percebe então ele se torna ainda mais carinhoso, como se quisesse dizer que ele pode amar por nós dois. Acho que ele merece mais, decidi que vou ter uma conversa com ele.
- Jeff, vou precisar ir para casa por alguns dias. Meu pai precisa de ajuda no caso da Ana, e o chefe pediu para eu acompanhar tudo de perto.
- quando você vai Bobby?
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Me apaixonei pelo meu chefe
FanfictionUm jovem de uma cidade do interior vai para cidade grande trabalhar em uma empresa. Depois de um tempo trabalhando o jovem precisa ajudar o chefe a fazer uma investigação interna na empresa. Começam a passar tempo juntos e daí surge um amor que prec...