Cativeiro

64 7 0
                                    

Brian Genneric

Após terem me resgatado das loucuras de Gustavo, fomos para minha casa, eu contei todas as loucuras que Gustavo vez. Meu pai queria me levar ao médico, mas eu só queria ir para casa.

Tomei um remédio para dor e adormeci. Mais tarde quando acordei Jefferson estava no quarto comigo, assim que me viu acordado ele se aproximou para falar comigo.

- Bobby, você está bem? Está com fome? Ainda sente dor?
- calma Jeff, eu estou bem - falei enquanto tentava me sentar na cama, coisa que só consegui com ajuda de Jeff - fique calmo eu estou bem.
- eu fiquei tão preocupado Bobby, me sentindo culpado.
- você não tem culpa de nada, eu tinha deixado meu pai ciente de toda a situação, se caso acontecesse alguma coisa ele poderia agir.
- aquele lunático te machucou muito não foi?
- que nada, o melhor foi que consegui entender o que se passa na cabeça dele. E tenho certeza que apesar de não ter conseguido encontrar Henry, ele ainda está vivo.
- você acha mesmo? - Jeff me perguntou de cabeça baixa. - sabe Bobby, eu fui na esperança de achar vocês dois, e confesso que não tenho certeza que encontraremos Henry.
- eu tenho certeza que ele está vivo, Gustavo poderia ter matado ele a qualquer momento e não fez, você é o alvo dele Jeff. Agora todo cuidado é pouco. Cadê meu pai?
- ele está lá fora, vou chama-lo para você.

Enquanto Jeff foi chamar meu pai, eu aproveitei para me levantar, tomar um banho e me trocar. Quando sai na sala meu pai estava no telefone brigando com alguém, e Jeff estava sentado no sofá com uma cara de assustado, quando me viu correu em minha direção.

- Bobby era para você estar na cama.
- Eu estou bem. O quê aconteceu?
- Eu ainda não sei direito, sei pai não parou de brigar com quem quer que seja.

Meu pai me olhou e desligou o telefone, eu me aproximei dele, sua expressão era de preocupação.

- Meus homens reviraram aquele prédio e nada do Henry. E Gustavo está relutante em falar, diz que só vai contar para Jefferson onde ele escondeu Henry.- diz meu pai, em tom baixo para Jeff não ouvir .
- nem pensar nisso pai, Jeff não vai.- eu respondi na mesma hora.
- temo que não haja tempo filho, você sabe como meus homens são eficientes para arrancar verdades, se ele não falou até agora acho que não vai falar até atendermos o pedido dele.
- Pai eu vou junto então. E não discutimos sobre isso. - Jeff olhava pela janela distraído até eu chamar sua atenção - Jeff, nós precisamos conversar, não conseguimos encontrar Henry ainda, e o lunático do Gustavo não está colaborando, ele disse que só fala com você.
- Então eu vou falar com ele.- Jeff me respondeu rapidamente.
- calma Jefferson, não é assim, eu vou te preparar para ir - Scott disse
- e tem mais eu vou com você, quanto a isso não há discussão.- falei para Jeff.
- mas Bobby você tem que se recuperar, não posso te colocar nessa situação novamente.- Jeff falava enquanto vinha para meu lado.
- Jeff eu te prometi que iria encontrar Henry para você, e vou cumprir. - segurei em suas mãos - eu vou com você até o fim.

Fomos até onde Gustavo estava, os homens do meu pai mantinha ele na mesma sala onde eu estava, só que ele estava amarrado na cadeira, seu rosto estava completamente sujo de sangue, ele mal conseguiu abrir os olhos de tão inchados que estavam, Gustavo estava em estado deplorável.

Quando Jeff e eu chegamos na sala, Gustavo levantou a cabeça e olhou diretamente para Jeff.

- olha a cadela no cio chegou! - e no mesmo momento Gustavo recebeu um tapa na cara de um dos homens que estava com ele.
- fala logo Gustavo, aonde você escondeu Henry?- disse Jeff.
- eu vou fazer melhor do que isso, vou te levar até ele.
- pode esquecer essa ideia, eu não vou permitir - eu disse para Gustavo.
- olha só o corno conformado, sem mim vocês não chegam até Henry. Então ou vou junto, ou nada feito. Melhor só vai eu...e a cadelinha aí.- Gustavo respondeu.
- pode esquecer! - eu disse pegando no braço de Jeff para ir embora.
- Eu vou com ele Bobby.- Jeff me respondeu se livrando da minha mão.
- sozinho nunca Jeff, eu vou com você.
- ÓTIMO, ENTÃO VAMOS OS 3.- Gustavo gritou.

Me apaixonei pelo meu chefe Onde histórias criam vida. Descubra agora