You are my sunshine,
my only sunshine
You make me happy when skies are gray
You'll never know, dear,
how much I love you
Please, don't take my sunshine awayYou are my Sunshine
- Christina Perri▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄▀▄
7:00 a.m.
•Elena•
Destranco a porta da frente, tomada por exaustão após uma noite de trabalho. Entro em casa e deixo as chaves na mesinha de madeira escura ao lado da porta, junto da minha bolsa. Caminho até a cozinha, dando de cara com minha irmã, Katy, sentada na mesa tomando café.
Ela se vira para mim, seus olhos verde oliva me encaram ainda sonolentos, as bochechas rosadas em sua pele clara, indicam que Katy provavelmente acabou de acordar; ela tira alguns fios loiros de cabelo do rosto, esse que está preso em um coque extremamente bagunçado e embaraçado; então, puxa uma das cadeiras e me chama pra sentar.
- Bom dia! - Ela sorri. - Como foi no trabalho?
Sento ao seu lado, a mesa está posta para o café, apenas pra um, há algumas frutas, manteiga, leite e um pacote de pão em cima da toalha branca quadriculada, puxo um pão do pacote e passo manteiga nele.
- Entediante, como sempre. - Dou uma mordida no pão. - Quer dizer, como um trabalho de guarda noturno pode ser divertido?
- Quando se trabalha em uma pizzaria com robôs esquisitos, eu esperaria um pouco mais de emoção... - Katy apoia o queixo nas mãos. - Você não disse que eles se moviam sozinhos durante a noite?
- Ah, sim... Estão com um problema na programação. - Suspiro. - Mas não é nada demais, se chegam muito perto do escritório, tudo que eu tenho que fazer é seguir um protocolo de segurança que me passaram no treinamento.
- Eles andam até o seu escritório?
- Eles andam pela pizzaria inteira, tem um dos robôs que até se pendura no teto. - Rio. - Essas coisas tem uma programação de reconhecimento facial, é isso que está quebrado, então quando veem uma pessoa na pizzaria e não conseguem reconhecer, acham que é algum intruso, nada demais.
- O que acontece se eles chegarem muito perto de você?
- Se eu tiver sorte, eles me matam. - Abro um sorriso.
- Credo Elena! - Katy exclama, levantando e apoiando as mãos na mesa. - Não fala esse tipo de coisa!
- Só estou brincando... - Dou de ombros, ela se senta novamente e bebe um gole de café. - Não sei o que acontece, ainda não fiquei louca o suficiente pra descobrir.
Katy dá um suspiro.
- Para de falar sobre essas coisas de morte, vai acabar atraindo.
- Deus te ouça.
- ELENA! - Katy grita batendo na mesa e derrubando um pouco de café, ela mal saiu da cama e já precisa lidar com meu humor.
Solto uma gargalhada e termino de comer, então levanto da mesa e paro na abertura da cozinha.
- Bem, eu vou dormir, vê se não esquece de trancar a porta antes de sair pro trabalho. - Digo e Katy assente em resposta.
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Tales of a White Rabbit
ParanormalA pacata cidade de Hurricane em Utah guarda um enorme segredo. Na década de 80, o assassinato de várias crianças na pizzaria mais famosa da cidade mudou totalmente as coisas. O principal suspeito, Willian Afton, por falta de provas foi dito como...