5 CAPÍTULO

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O beijo foi bom, melhor que o primeiro. Arthur vai me deitando na cama. Ele para.

Clara: -O que foi?

Arthur: -Não quero que faça nada que possa se arrepender depois.

Será que me arrependeria. Talvez. Talvez não esteja pronta. Talvez não era pra ser.

Clara:-Acho que quero dormir. É melhor você ir pra sua festa.

Arthur:-Daqui a pouco eu volto. É melhor você descansar.
Ele me da um beijo na testa e sai.

Dormi. Só acordei com Arthur entrando no quarto.

Clara: -O que você falou para o Henrique?

Arthur: -Eu disse que você foi dormir no quarto da nossa mãe, e que não queria ser incomodada.

Clara: -Obrigada.

Ele foi deitando na poltrona do lado de sua cama.

Clara: -Você pode dormir aqui na cama se quiser.

Ele deita na cama, ao meu lado. Eu viro de costas para ele e ele chega mais perto, ficamos de conchinha, ele passo o braço pela minha cintura e eu coloco minha mão sobre a sua.

Dormimos assim. Sem nenhuma gracinha ou malícia.

No meio da noite acordo, estou de frente para ele, muito próxima de sua boca. Sabe não tenho nada a perder.
Chego mais perto e coloco meus lábios no seu. Ele acorda e retribui me beijando com uma fúria linda.

Arthur: -O que foi?

Clara:-Eu estou pronta.

Arthur:-Pronta pra que?

Ele olha pra mim e percebe.

Arthur:-Ah, você tem certeza?

Clara:-Tenho.

Ele começa a me beijar novamente. Delicadamente começa a erguer minha blusa e a beijar minha barriga. Ele coloca uma mão no meu cabelo e a outra vai para o fecho do meu sutiã.

Uma batina na porta nos interrompe. Arthur sai de cima de mim e vai até a porta, colocando apenas sua cabeça para fora.

Arthur: -O que você quer?

Henrique: -A Clara não está no quarto da nossa mãe.

Arthur: -O que você foi fazer lá?

Henrique: -Não te interessa. Vai me ajudar a procurar ela ou não.

Arthur: -Tá eu vou. Vai lá no jardim vê se ela tá lá.

Henrique: -Ok! Procura aqui em cima.

Arthur:-Tá.

Ele fecha a porta.

Arthur:-Acho melhor você voltar para o quarto da minha mãe, vou falar pro Henrique que você estava andando no corredor.

Clara: -Tudo bem.

Levanto colocando minha blusa. Ele abre a porta.

Clara: -Então até a manhã.

Arthur: -Até amanhã.

Ele pega na minha cintura e me puxa para seus braços e me beija.

Ele sai para o lado da escada e eu para o quarto da mãe dele.

Chego no quarto e deito. Mas não durmo. Um nome não sai da minha cabeça.

O IRMÃO DO MEU MELHOR AMIGOOnde histórias criam vida. Descubra agora