Andamos bastante até chegar num parque de diversões. Havia um homem na frente dele, muito bem vestido por sinal, que eu concluí que nos aguardava, eu só não sei o porquê.
Clara: -O que vamos fazer aqui?
Arthur: -Nós vamos nos divertir.
Clara: -Mas está fechado, só abre a noite.
Arthur: -Não se você subornar o dono do parque para que ele abra apenas para você e para a garota que você está tentando conquistar.
Meu coração começou a bater mais forte e rápido.
Arthur: -Agora vamos.
Chegamos perto do homem e pude perceber que tinha bigode, alguns fios brancos outros pretos, era gordo e tinha olhos pretos assustadores. Ele não me pareceu que cobraria pouco do Arthur para abrir o parque para nós dois.
Arthur: -Boa tarde Sr. Ricardo.
Ricardo: -Trouxe o dinheiro?
Arthur: -Está aqui.-disse pegando uma grande quantidade de dinheiro da carteira. E quando eu digo uma grande eu não estou brincando não.
Clara: -Arthur é sério que você quer pagar tudo isso?
Arthur: -É o mínimo que você merece.
Ele entregou o dinheiro a Ricardo.
Ricardo: -Haverá um funcionário que ligará os brinquedos e outro que vai fazer as comidas para quando vocês quiserem quando comer. Tipo algodão doce, pipoca, cachorro-quente e outras coisas. Eu preciso ir.
Eu e Arthur entramos, eu e não acredito que ele pagou um cara para poder usar seu parque de diversões só para falar comigo.
O parque estava vazio, exceto por nós e os dois funcionários.
Arthur: -Então em qual brinquedo você quer ir primeiro?
Clara: -Hummm. No bati-bati.
Arthur: -Então vamos.
Foi engraçado, Arthur sempre batia em meu carro e eu não tinha nem a capacidade de não bater nas laterais da quadra.
Depois fomos no Evolution, era um brinquedo que havia 6 cadeiras grudadas em volta de negócio que para mim parecia um canudinho muito alto e grosso. Ele girava e ficava de cabeça para baixo. A única coisa que eu fiz foi gritar e segurar a mão do Arthur.
Resolvemos ir comer. Já era a hora do almoço. Ainda bem que minha escola era integral até as 6 horas hoje por causa da volta às aulas.
Pedimos para o funcionário pipoca e cachorros-quentes. Depois pegamos sorvete de chocolate.
Eu estava tomando meu sorvete quando Arthur passou o sorvete dele no meu rosto.
Clara: -Arthur! Você me paga.-disse jogando sorvete nele.
Arthur: -A é assim.-disse ele passando mais sorvete em mim.
Clara: -Aceite que você não é pálio para mim.
Arthur: -É. Eu não sou mesmo.-me disse olhando nos olhos e chegando perto para me beijar.
Quando nossos narizes se tocaram, eu disse:
Clara: -Que tal irmos na montanha-russa.
Arthur: -Acabamos de comer.-disse ainda com nossos narizes grudados.
Clara: -É mais quem liga. Eu não me importo se você vomitar em mim, você se importa se eu vomitar em você?
Arthur: -Eu não me importo de você partir meu coração Clara! Por que me importaria com isso?! Vem vamos a montanha-russa.-disse pegando na minha mão.
Acabou que ninguém vomitou. Fomos em vários outros brinquedos. E eu não conseguia parar de rir. Arthur é uma dessas pessoas que contagia, que tem luz própria não precisa de ninguém para brilhar.
Arthur: -Vamos na roda gigante? Agora só dá para ir ir em mais um brinquedo, porque preciso te levar na hora.
Clara: -Pode ser.
Antes de subirmos na roda gigante pegamos algodão doce. Entramos na roda e sentamos um do lado do outro. O sol estava quase se pondo.
Clara: -Então o que você queria falar comigo?
Arthur: -Clara eu queria pedir desculpas.
Clara: -Pedir desculpas pelo que? Eu não deveria achar que você gosta de mim. Se eu me magoei foi por culpa minha, não sua.
Arthur: -Argh! Não Clara, eu quero te pedir desculpas por não mostrar o quanto eu gosto de você e por te magoar. Eu nunca quis te magoar, eu Te amo! E isso é estranho. Eu nunca gostei de uma garota, para mim todas foram diversão. E eu sempre brigava com você e a gente se odiava, e eu pensei que você não gostava de mim. É aquele dia na minha casa eu disse que te amava e você simplesmente não acreditou e foi embora.
Clara: -Eu não sabia que devia acreditar. Eu estava com medo de você só querer me magoar.
Arthur: -Eu nunca te magoaria. Eu te amo.
Será que eu deveria dizer também, dizer a verdade que também o amava.
Clara: -Eu também te amo Arthur.
Nos aproximamos e nos beijamos. O dia acabou da forma mais perfeita possível. Arthur me deixou na frente da escola faltando 5 minutos para as 6 horas me deu um beijo e foi embora.
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O IRMÃO DO MEU MELHOR AMIGO
RomanceConta a história de Clara, uma menina linda, doce e calma, que tem um melhor amigo, Henrique, que ela adora e o irmão de Henrique, Arthur, que ela detesta com todas as forças. Esse livro pertence a mim, Maria Eduarda da Silva Coletti. E Plágio é cri...