Capítulo 24

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A semana passou rápido, me despedi das meninas no serviço, na faculdade e liguei pra minha mãe avisando que estava indo passar um tempo em casa. E não esqueci de pedir pra ela nao falar para o meu pai e nem pra ninguém, quero fazer surpresa.

Embarcariamos na sexta por volta das 13hrs, Margox e Tayler nos acompanharam ate o aeroporto, onde encontramos o resto da família de Arthur. Na hora de se despedir de Margox foi um chororô danado, e olha que só vamos ficar por 1 mês.

Margox- Amiga promete que vai me mandar foto de tudo e vai tezer varios presentes pra mim ?

Carla- Claro amiga, nao vou esquecer de você em 1 mês.

Nos abraçamos e seguimos rumo ao nosso portão, pois nosso voo ja havia sido anunciado. Ana estava toda animada, e Dona Clarissa um pouco nervosa.

Carla- Clarissa pode ficar tranquila, vai dar tudo certo.

Clarissa- Nao estou preocupada com o tratamento, e sim de ser um peso para sua família.

Carla- Pode ir parando com isso, a partir de hoje vocês são e sempre vai ser bem vindos em nossa casa- falei e ela tranquilizou um pouco.

Clarissa- Mas tem certeza que sua família esta de boa com isso, afinal são quatro bocas a mais para comer- Ela falou e Arthur se pronunciou.

Arthur- Nao por muito tempo, mãe. Pretendo comprar uma casa para nós.

Dessa cez foi Ana que se meteu na conversa.

Ana- É isso mesmo que ouvimos? Pois a partir de hoje eu só saio do Brasil arrastada.

Arthur- Eu vou ser o primeiro a fazer isso. Só me apronta nessa viagem pra você ver.

Carla- Amiga, tem uns bares na Paulista que temos que visitar. Meus amigos sempre postam fotos la.

Ana- É assim que se fala.

Arthur estava com uma cara de cu engraçada demais. Embarcamos e nos ajeitamos em nossos respectivos lugares. A viagem vai ser longa. Logo o sono me bateu entao encostei a cabeça no ombro de Arthur e dormi.

E assim seguiu nossa viagem, dormir, acordar, comer e ir no banheiro. Foram as 15 horas mais demoradas da minha vida.
Assim que pousamos eu agradeci a Deus, pois nao aguentava mais.

Arthur- Eu só preciso de um banho e cama, to moído. Disse em quanto entravamos no aeroporto, Clarissa estava visivelmente cansada, Ana e seu pai ate que estavam de boa. Ja eu estava ansiosa, não via a hora de chegar em casa e abraçar meus pais, estava morrendo de saudades.

Mandei uma mensagem pra minha mae avisando que haviamos pousado e que em algumas horas estariamos em casa.

Ana- Meu Deus que calor é esse? - Disse arrancando sua blusa de frio. E colocando na bolsa.

Carla- Saudade que eu estava desse clima.

Clarissa- Ta um sol muito quente mesmo- Disse se abanando.

Calra- Ja ja vocês acostumam- Vem vamos encostar ali que vou chamar um uber pra gente, mas vamos ter que nos dividir pois nao vamos caber todos dentro de um carro só.

Ana- Me passa o endereço que eu chamo do meu.

Passei o endereço e por sorte aceitou rapido o meu e o dela, expliquei aos motoristas que iriamos para o mesmo endereço. Nos dividimos e fomos, no carro da frente estava eu e Arthur, Clarissa Ana e Antony.

Depois de quase 2 horas chegamos.

Ao estacionar em frente a casa dos meus pais, um misto de emoções me atingiram, ainda estava do mesmo jeito, claro que a cor havia mudado, algumas casas na rua havia aumentado e passavam umas pessoas que desconhecia.

Tomei coragem e toquei a campainha.

Demorou uns segundos quando o portão se abriu dei de cara com meu pai, que por um tempo ficou sem reação.

Carlos- O que faz aqui? Que saudades de você, vem entra, quem é esse pessoal? - falou todo eufórico me abraçando.

Caral- Pai calma, uma pergunta de cada vez e vou explicar tudo pra você.

Ao me soltar, me viro pra chamar Arthur e o pessoal pra entrar, meu pai ajudou com as malas, minha mae estava la dentro na cozinha, preparando algo pra gente, mal entrei e deixei as coisas na sala e fui ver ela, minha mae estava mais magra, porém ainda continua linda como sempre.

Caral- Mãe que saudade que estava de você, ta mais magra em dona Verônica.- Digo brincando.

Verônica- Aii filha, como você esta linda.

O Abraço da minha mãe era único, assim como o de meu pai, e eu senti tanta falta disso.

Carla- Vem vou apresentar o pessoal pra vocês.

Fomos em direção a sala onde meu pai e Antony se comunicava muito bem.

Caral- Bom ja vi que vocês ja estão se conhecendo, mas quero apresentar a mulher da minha vida, pessoal essa é minha mãe Verônica.

Verônica- Prazer em conhece-los. Fiquem a vontade, Carla me falou muito bem de vocês, e o que precisar por contar com a gente. Todos foram apresentados, meu pai e Antony embracaram num super papo, eu e minha mae fomos mostrar a casa para Arthur, Ana e Clarissa.- Filha seu quarto esta do jeito que deixou, e bom ja que todos estão acomodados eu vou preparar o Jantar.

Carla- Ja ja eu Desço pra te ajudar- Falei em quanto puxava Arthur para meu quarto.- Vem e nao repara, pois quando sai daqui era só uma adolescente.

Arthur- Deve ser a coisa mais linda.

Assim que abri a porta comecei a chorar, meu quarto estava do jeitinho que eu havia deixado, com exceção da cama de casal. As fotos no quadro de arame que fiz com meu pai quando era pequena, todas as minha bonecas na estante que meu pai também fez. Percebi que nao estava com cheiro de mofo e estava tudo limpo e organizado, minha mãe deve ter dado um jeito.

Arthur- Amor é tão sua cara esse quarto. - disse sorrindo.

Carla- Lembro o quanto eu fui feliz aqui, ta do jeitinho que deixei.

Arthur- Dormia numa cama de casal ?

Carla- A não, isso foi a unica coisa que foi trocada.

Me sentei na cama e Arthur também sentou ao meu lado.

Arthur- E agora o que a gente faz?

Carla- Bom, tem três: opções, banho, comer e dormir,

Arthur- Será maravilhoso- disse me abraçando, e depositando um beijo em minha cabeça.

Arrumei nossas coisas nos respectivos lugares em quanto Arthur tomava um banho, e depois foi minha vez. Desci pra terminar de ajudar minha mae na cozinha, a casa estava tão animada, lembro de quando a família se reunia. Minha mae e meu pai também contava histórias de quando se casaram e vieram pra ca, os meus tios e avos sempre vinham pra ca. Alguns eu cheguei a conhecer, outros partiram antes de eu nascer.

A noite foi bem tranquila, meu pai, Antony e Arthur se deram super bem, assim como Clarissa, Ana e minha mãe.

A família estava quase completa.

Depois do jantar fomos dormir pois estavamos exaustos.

Meu professor!Onde histórias criam vida. Descubra agora