32.

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Antes de começarem a ler, quero que vocês prestem atenção na numeração do capítulo.
O wattpad desorganizou a ordem, do 9 pulou para o 19, aí voltou para o 10 e ainda está desorganizado, já editei diversas vezes mas não adianta, atualiza e depois volta a como estava. Do 9 ao 36 está fora da ordem correta, então peço que olhem a numeração para não pegar spoiler e nem se perderem na história. Desde já, agradeço! 🥰

"Apesar de tudo vou viver sorrindo"

Mariana Lima.

Levanto no sábado cedo e faço uma grande faxina na casa enquanto faço uma comida pra mim.
Morar sozinha antes dos meus próprios planos são estranhos. Sem ninguém aqui comigo, sem a minha mãe para me dar os melhores conselhos ou o meu pai, para me motivar cada dia mais.

Limpo uma lágrima solitária sentindo uma dor no peito.
O luto não acaba, e ele não está só nos sete dias, ele te segue para a vida inteira.

Termino de organizar tudo e subo para o meu quarto, tomando um banho e lavando meu cabelo. Ao sair do banheiro, coloco um vestido soltinho e saio do quarto voltando pra cozinha, almoçar.

Vejo meu celular vibrar e desbloqueio vendo mensagens da Agnes.

Morena bombom

Ooi amor, vem pra cá hoje?
Vai ter pagode ás seis!
13:00

Oi Cachinhos, vou ver. Qualquer coisa apareço por aí;)
13:02

Está bem? Não conversamos depois de ontem, achei que estava triste.
13:02

Mais pra decepcionada, mas tá tudo bem. Ele se resolveu com a Carol e o Lucas, mas não foi falar com a Tia Vilma
13:03

Com a pessoa que ele mais tinha que dar explicações, ele não explicou
13:05

Pois é, vê se dá uns conselhos mais tarde ;)
13:05

Bloqueio o celular e suspiro, pensando o tanto de coisa que vem acontecendo comigo ultimamente. Coisas que eu nunca imaginei que aconteceria, perdi pessoas importantes mas reencontrei outras que eu nunca deveria ter perdido contato.

Termino de almoçar e lavo á louça. Escovo os dentes e vou para o meu quarto secando meu cabelo. Assim que termino, vejo que ja são duas horas. Coloco ele na touca neuro e saio do meu quarto, indo para o dos meus pais.

Olho tudo, não mexi nele, não troquei a colcha, não tirei suas roupas. Não tive coragem de mexer em nada. Vou até a escrivaninha e vejo nossa foto, me sento na cama com o quadro em mãos.

— Como eu sinto a falta de vocês... — passo a mão delicadamente na foto, admirando cada detalhe.

Suspiro fundo me levantando e colocando o quadro de volta no lugar. Abro a porta do seu quarto roupa e sinto seu cheiro, sorrio. Era como se ela estivesse aqui ainda. Me abaixo e pego sua caixa de esmalte. Sua maior vaidade, era ter suas belas unhas feitas.

Vou pra sala e sento no sofá, começando a pintar minhas unhas.

(...)

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