35.

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Antes de começarem a ler, quero que vocês prestem atenção na numeração do capítulo.
O wattpad desorganizou a ordem, do 9 pulou para o 19, aí voltou para o 10 e ainda está desorganizado, já editei diversas vezes mas não adianta, atualiza e depois volta a como estava. Do 9 ao 36 está fora da ordem correta, então peço que olhem a numeração para não pegar spoiler e nem se perderem na história. Desde já, agradeço! 🥰

" Uh uh yeah
Fui deixando acontecer
Sempre me amei primeiro
Não queria me envolver
Uh uh yeah
Acho que foi o seu jeito
Foi assim que me entreguei
Acordei no seu travesseiro. "

Caio Souza.

Depois que a Mariana saiu me senti um idiota por nem me despedir direito. As vezes me bate um choque de realidade e vejo na merda que tô me enfiando. Gosto pra caralho daquela ali, sempre senti algo a mais por ela e tô ligado que sentimento assim nunca some.
Mas eu não sou bom o suficiente para a minha menina. Eu não á mereço.

Tomo um banho rápido e me visto vendo a bolsa da doida. Sorrio de lado vendo que tinha tudo que ela precisava ali, celular, chave de casa e do carro... pego a bolsa e saio de caso doido. Antes de ir atrás dela, deciso passar na Vilma.

Abro o portão e entro no quintal batendo palma, a porta estava aberta e o cheiro bom de comida fez eu querer voltar a morar ali com ela.

— Entra, filho. — ela aparece na porta secando a mão no pano de prato. Seu sorriso me inspirava a ser uma pessoa melhor. Era bom ver que nada mudou.

— Á benca, tia. — pego na sua mão.

— Deus que lhe abençoe, Caio. — aperta minha mão e solta em seguida me dando espaço para entrar. — Tá na moda homem usar essas bolsinhas de brilho de dia, é ? — solta uma risada alta e eu rio coçando a nuca sem jeito.

— Qual foi, Dona Vilma, vai me tirar mermo. — rimos juntos e me sento no sofá. — é da Mariana.

Ela para de sorrir e dá a volta se sentando ao meu lado no sofá. Seu olhar era sério.

— Caio, posso te perguntar uma coisa? — concordo com a cabeça. — mas me responde com sinceridade.

— Irei. — afirmo.

— Você gosta dela? Dá Mari? — me surpreendo com a sua pergunta. Achei que era algo relacionado com o meu motivo de ter vindo aqui.

Engulo seco, tomando coragem para assumir para alguém, o que eu realmente sentia e tinha medo de demonstrar.

— Gosto demais daquela branquela. — sorrio ao lembrar desse apelido feio que o Md estava chamando ela.

Ela suspira segurando a minha mão acariciando devagar.

— Esse sentimento, é amor. E o amor, é igual um pássaro, se você quer prender ele, ele fica querendo ir embora. — suspiro. — assim é você, querer evitar a Mariana cada vez que ela se aproxima, ela vai querer ir embora, porque ela não vai querer ficar presa em algo que ela não sabe no que vai dar. Então, Caio. Não sinta medo de dizer o que você sente, sua confusão pode machucar ela!

— Ela merece algo melhor. — uso o único argumento que poderia vencer.

— Então dê o seu melhor por ela! — sorri e se levanta.

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