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⚠️ A ordem dos capítulos foi desorganizada pelo o wattpad, peço que antes que comecem a leitura, visualizar a numeração do capítulo. ⚠️

" Nosso problema sempre foi a intensidade "

Caio Souza.

Fecho á porta e dou a volta entrando no lado do motorista, ligo e saio de lá indo para casa. Ao chegar, ajudo Mari á sair do carro e entramos dentro de casa vendo tudo em silêncio. Carolinne tava na Vilma hoje.

— Carol vai se mudar. — conto á ela que arregala os olhos surpresa.

— Nossa... não esperava. — ela ri sem graça. — o Lucas comentou comigo sobre, mas achei que demoraria mais.

— Pra tu vê. — deixo a chave em cima do balcão e tiro minha camiseta. — vou tomar um banho, branca. Fica a vontade aí, já já desço. — beijo sua testa e ela segura meu braço.

— Me leva contigo... — Fala com a voz manhosa e eu me arrepio todinho. Uma tentação.

— Posso não, Mariana. — me afasto já suando. — o teu estado po. — ela revira os olhos e se deita no sofá resmungando.

Ignoro antes que eu e ela façamos alguma bobagem que prejudique o ferimento.

Termino de tomar meu banho e coloco apenas uma bermuda e desço correndo.

— Tá com fome, amor? — reprimo os olhos ao ouvir o caralho que eu tinha falado.

— Me chamou de que? — Mariana vem na graça se fazendo de sonsa e eu me faço de surdo indo pra cozinha. Consigo ouvir seus passos e logo ela entra ficando no mesmo cômodo que eu. — Tá fugindo de que, homem ?

— De nada não, maluca. — eu tava todo sem jeito. Falei por falar, nem nunca tinha chamado ninguém assim não. — Quer comer o que?

— Caio, se faz de surdo não. — ela vem até mim, me abraçando por trás. — Gostei de como me chamou. — sinto ela sorrir.

— Queria conversar comigo, né? — concorda. — o que era?

—Sobre a gente. — se afasta de mim. — Vamos ser eu e você, independente de qualquer coisa, Caio. — ela me olha no olho. — eu te amo, cara. Quero ficar contigo, mas não depende só de mim não. — desvio o olhar e ouço seu suspiro de decepção. — agora é com você.

— Te amo pra caralho, Mariana. — sou sincero. — só que tu é demais pra mim. E por eu te amar, não quero ser egoísta com tu não, po. Eu preciso ver tu feliz, mas quando c tá comigo dboa, logo um bagulho terrível acontece. E você só sai ferrada.

— Você vai estar sendo egoísta comigo, se me afastar de você! — debate e eu coço a nuca já nervoso. Não gosto dessas conversas.

— Quero te ver feliz e tô sendo egoísta? — pergunto irônico e ela revira os olhos.

— Só vou ser feliz se eu estiver com você. — abaixo a cabeça escondendo meu sorriso.

— Filha da puta. — xingo ela baixo. — mano, Mariana. No papo, mermo. — levanto minha cabeça voltando na postura. — Vai querer isso?

— Vou.

— Então agora não tem volta. E tu tá ligada, tá no meu nome e já era, parceira. Se eu te ver de papo com outro ou com atitudes de solteira, eu faço um corte maneiro no teu cabelo! — ela solta uma risada alta me fazendo perder o rumo da vida.

— Tá achando que é só isso também? Só tu que manda? — Ela se aproxima já pra atentar. — deixa eu te avisar logo, Caio. Se você vir com ideias tortas e surtos malucos, tu vai ver uma maluca de verdade. E não vou surtar com os outros não, vai ser contigo.

Abraço ela que ri alto. Seus braços passam pelo meu pescoço.

— Te prometo que vou estar contigo pra tudo, branca. — ela concorda me beijando.

Ficamos ali de carinho, nem dava pra aproveitar nada á mais. A coitada nem pode.

— Tô com fome. — responde se afastando. — Você sabe fritar pelo menos um ovo? — Faço a minha melhor cara de deboche e não lhe respondo nada.

Me viro começando a cozinhar, enquanto sinto seus olhos queimarem minhas costas.

— No dia do acidente, comigo. — Mariana abre a boca. — o Marcelo me ligou.

— Querendo o que?

— Sair comigo.

— E tu falou o que?

— Que não.

— Aí ele falou o que?

— Que tanto o que é esse, Caio. Eu em! — ela ri alto. — só falei que não e não. Disse que tava com outra pessoa.

Fiquei quieto.

Não vou com a cara daquele fei não. E nem é por conta de ciúmes ou esses carai aí não, é porque o santo não bateu mermo.

Terminei meu lanche e o dela e coloquei na mesa. Fiz um hambúrguer foda demais, ficou bonito.

— O pai aqui manja demais, po falar. — abro a geladeira pegando uma coca e a esfomeada nem me espera. Já vai comendo o dela. — tava trancada é?

— Quase isso. — responde colocando a mão na boca. — humm, muito bom.

Rimos e me sento com ela.

Conversamos enquanto comíamos, na mo paz, ficar com ela desse jeito é gostosin. A menina passa uma tranquilidade que até me assusta.

(...)

Acordo na segunda feira cedo, deixo a Mariana dormindo e desço pra boca. Ao chegar, vejo os moloque tudo reunido fumando, não dou uma e fumo um finin logo cedo.

— Tá tudo certo né? — pergunto me escorando na parede jogando a fumaça pro ar.

— Tudo nos trinque, patrão. Fica tranquilo que é tudo nosso. — um vapor responde e eu fico quieto.

Não demora muito a Hellen passa, com um shorts curto torando o cu. Os moloque já ficam como, já de apelido pra cima dela né, fecho a cara e ela para na minha frente.

— Tô precisando da tua ajuda. — arruma o decote, mostrando o silicone que eu paguei de otario, era novo, mente fraca. Se eu pudesse, estourava.

— Manda. — solto a fumaça na cara dela sem dó.

— Minha mãe tá doente. — cruza os braços. — descobriu um tumor. Precisamos de ajuda para pagar os tratamentos e remédios. Queria pedir uma ajuda, tu ta ligado que não temos condições.

— Hum, manda as receitas e a conta do hospital. — ela revira os olhos. — assim nois paga.

— Obrigada, Caic. De coração. — concordo com a cabeça não rendendo muito e de longe vejo o Md de cara fechada pra mim. Maluco.

Saio de perto dela indo ajudar os moloque novo.

Uma coisa que aprendi, a não ser otario. Essas doida ficava comigo uma noite, uma semana depois vinha dizer que tava prenha, eu soltava logo dizendo que era estéril, que não podia ser pai. As nega ficava tudo doida.

Assim que tu pega mentira.

×××
Música do início do capítulo:
QUEIMA MINHA PELE — BACU EXU DO BLUES

Maratona (4/5)

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