71.

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"Ela fala de amor, pensa em futuro, vive dizendo que quer ser doutora. "

Mariana Lima.

Fecho minha mala deixando no canto do chão junto com as minhas duas mochilas. Me viro vendo o Caio de braços cruzados encostado no batente da porta.

— Branca, nois vai ficar uma semana lá. — diz segurando o riso e eu olho pra ele sem graça.

— Tô exagerando, né? — Faço bico e ele ri. — mas na mala, tem coisas suas também viu. E nas bolsas, são coisas de cabelo, maquiagem, biquíni... — explico.

Caio fica quieto, me olhando de cima a baixo e vindo na minha direção, colocando meu cabelo atrás da orelha.

— Leva tudo que tu querer. — diz sério. — Bora? — me pergunta e eu concordo. Ele me rouba um selinho e eu suspiro já sentindo meu corpo se arrepiar por inteiro.

Ele pega as duas bolsas e a mala, me deixando vazia, saio do quarto fechando a porta e desço as escadas. Tranco a casa todinha e saímos indo á caminho do jatinho particular do Lucas.

— E eu achando que era só a Gravidoida que iria passar um mês lá. — Md fala assim que me aproximo com o Caio.

— São precauções. — pisco para ele.

— Md repara demais. — Agnes diz pegando na mão dele. — Vamos. — diz puxando ele pela mão e entrando no jatinho.

Carol entra com ajuda do Caio e eu fico por último junto com o Lucas.

— Que isso em, Jatinho. — brinco com ele que sorri me abraçando de lado.

— Não foi da melhor forma. Mas posso dizer que é meu! — concordo sorrindo. — Bora entrar, bora. — me chama e eu entro, me sentando ao lado do Caio e de frente para a Agnes e a Carol.

Acredite se quiser, mas o piloto vai ser o Md.

Confesso que fiquei muito surpresa e assustada, mas o jeito é confiar e entregar nas mãos de Deus.

— Que medo. — Carol suspira passando a mão na barriga. — Matteo, o seu dindo é piloto. Acredita? — fala abaixando a cabeça e a gente ri.

— Confia em mim, que é sucesso. — Matias responde animado, se equipando.

Uma hora depois, já estávamos em Ilhabela, na enorme mansão do Lucas. Deixo a mala em cima da cama e abro as portas de vidro da enorme varanda, vendo a vista bela.

Sinto mãos rodearem meu corpo, e um sorriso aparecer em meus lábios.

— Aqui é foda demais. — fala no meu ouvido.

— É lindo, amor. — concordo beijando seu pescoço que estava próximo ao meu rosto. — nosso casamento poderia ser aqui.

— Quer casar amanhã? — me vira pra ele rápido me fazendo rir. — a gente casa.

— Tem certeza? — roço meu nariz no seu.

— Tá achando que eu tô brincando é. — ele passa o cavanhaque no meu pescoço me fazendo tombar o pescoço para trás.

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